Até me dá um arrepio na espinha quando ouço demagogos afirmarem coisas como "temos de respeitar a vontade democrática dos Gregos", para insinuar que a Europa tem de fazer o que os Gregos querem dado que foi essa a vontade democrática do povo.
- Qualquer povo quer ter maior qualidade de vida, não são precisas eleições para o concluir.
- Qualquer povo quer coisas grátis, não são precisas eleições para o concluir.
- Qualquer povo quer boa educação, boa saúde, segurança, não são precisas eleições para o concluir.
- Qualquer povo quer bons ordenados, não são precisas eleições para o concluir.
- Qualquer povo quer emprego total, não são precisas eleições para o concluir.
... Enfim, não são precisas eleições para saber o que se quer. As eleições existem para escolhermos quem achamos que tem um programa de governo que o consegue alcançar. Um programa de governo realista. Os restantes povos da Europa não têm culpa que os Gregos acreditem na "história da Carochina" e achem que basta querer para ter. Também os portugueses com dois palmos de testa não têm de ser penalizados por aqueles que acham que basta querer para ter e que respeitar a vontade democrática dos Gregos significa atirar-lhes com um molho de dinheiro para cima para que eles, sem o esforço que todos os outros tiveram e têm, obtenham mais do que os outros têm.
Se os Portugueses agora votarem num partido que prometa 5000 euros de ordenado mínimo para todos, mesmo os que não têm emprego, terá a Europa de nos financiar, de acordo com a nossa vontade, para que a "vontade democrática" se cumpra?
Sim, a vontade democrática dos Gregos deve ser respeitada. Mas respeitar implica apenas deixar o Syriza levar a cabo as políticas que se propôs e não pagar para que lhes seja possível fazê-lo. O Syriza tinha um programa de governo que garantiu ao povo ser possível levar a cabo, agora tem de demonstrar que, realmente, é, mas não pode obrigar os outros povos, que não acreditam nas ditas políticas, a pagá-las. Se alguém tem de pagar as políticas nas quais votou, esse alguém é o povo Grego.
Também não deixo de achar graça que os mesmo que falam em respeitar a vontade democrática dos Gregos, sejam aqueles que andam há mais 3 anos e meio a pedir eleições antecipadas e a acusar um governo democraticamente eleito de ser ilegítimo...
"Explain again how sheep's bladders may be employed to prevent earthquakes."
sábado, janeiro 31, 2015
Pagar a irresponsabilidade democrática alheia?
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Princípios gerais de Moral em 1870
Deveres do Rei ou Chefe de Estado e dos seus Ministros - Dar aos povos o exemplo de todas as virtudes privadas e públicas e principalmente da piedade e rectidão; da boa fé, dos bons costumes; fazer observar e respeitar as leis, que eles próprios devem ser os primeiros a observar e respeitar escrupulosamente; castigar o crime, recompensar o mérito e a virtude; manter os homens em paz; fazer-lhes justiça; prover à educação religiosa, moral e intelectual do povo; contribuir para o tornar feliz, desenvolvendo e favorecendo a agricultura, o comércio e a indústria, fazendo florescer as Letras, as Ciências e as Belas Artes; e sobretudo inspirando-lhe sentimentos religiosos, o amor dos seus deveres, da ordem, da economia, da obediência às leis, e a dedicação à Pátria.
(pena que isto agora não esteja assim escrito... mas parece que "evoluímos" para a República... dos Bananas).
sexta-feira, janeiro 30, 2015
Agiotas!
Gostava de saber quantos de vós que são apoiantes das medidas do Syriza permitiam que o vosso vizinho vos pedisse 1000 euros emprestados para endireitar a vida, porque o banco não lhes emprestava, ou exigia um juro altíssimo. Mas fazia um contrato convosco prometendo pagar um juro baixinho, obrigando-vos, provavelmente, a fazerem empréstimos e cortarem despesas, para ao fim de uns meses o vizinho afirmar: não pago porque não é pagável! a minha família teria de fazer muitos sacrifícios para te pagar esses 1000 euros, por isso não vamos pagar, seu agiota!
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Evolução...
Aos anos que espero esta notícia. Vou dar mais algum tempo para ver a
evolução das coisas, e deixar os preços baixarem mais um pouco, até
porque a evolução na capacidades vs dimensão dos painéis tem sido enorme
e daqui a algum tempo creio poder instalar isto aqui em casa. A bem do
ambiente e da carteira!
Zero horas semanais de trabalho.... e de ordenado!
Assistir a uma manifestação em frente ao Ministério das Finanças, por parte dos sindicatos ligados à Administração Local, reivindicando o cumprimento de 35 horas semanais de trabalho, é um sinal evidente do autismo que atingiu boa parte da nossa sociedade. O que pensarão disto
todos aqueles portugueses desempregados (e com vontade de trabalhar, claro) ou que só encontram trabalhos em part-time sobre estes pedidos?
35 horas semanais é aquilo que eu, trabalhador independente, costumo fazer de 2ª a 4ª. Aquilo que eu, enquanto no sector privado, fazia de 2ª a 5ª. Trinta e cinco horas semanais? Vão gozar com o Camões! Quando é que os bons funcionários públicos, que os há e não serão assim tão poucos, se revoltam eles mesmos contra esta figura patética que os seus colegas de "trabalho" fazem? São eles os principais prejudicados, porque além de levarem com o mesmo rótulo que estes senhores, ainda têm que trabalhar a dobrar. Eu dava-lhes era zero horas semanais de trabalho.... e de ordenado!
35 horas semanais é aquilo que eu, trabalhador independente, costumo fazer de 2ª a 4ª. Aquilo que eu, enquanto no sector privado, fazia de 2ª a 5ª. Trinta e cinco horas semanais? Vão gozar com o Camões! Quando é que os bons funcionários públicos, que os há e não serão assim tão poucos, se revoltam eles mesmos contra esta figura patética que os seus colegas de "trabalho" fazem? São eles os principais prejudicados, porque além de levarem com o mesmo rótulo que estes senhores, ainda têm que trabalhar a dobrar. Eu dava-lhes era zero horas semanais de trabalho.... e de ordenado!
Passos rejeita ser responsabilizado se "algum desastre" acontecer à Grécia
Passos rejeita ser responsabilizado se "algum desastre" acontecer à Grécia - JN: "O primeiro-ministro afirmou que o Governo português está disponível para "ajudar a Grécia a prosseguir um caminho que lhe permita reestabelecer os seus equilíbrios e crescer" e considerou que os gregos "merecem o melhor resultado", reiterando: "Mas não aceito que se venha dizer que, se alguma coisa não correr bem na Grécia, é porque os governos europeus ou a Comissão Europeia não aceitam as propostas do Governo grego".
"Porque, se a noção de responsabilidade for essa, então fazemos todos aquilo que queremos e aquilo que nos apetece e depois esperamos que alguém pague as nossas escolhas. Nós somos livres para escolher como queremos, e somos adultos para escolher também as consequências das responsabilidades das nossas decisões"[...] "a Grécia tem hoje mais tempo para pagar a sua dívida" do que Portugal e a Irlanda, "tem carência de pagamento de juros durante dez anos, só os vai pagar a partir de 2022" e "teve também perdão de juros".[...]"E eu respeito as decisões do povo grego, como respeitarei as decisões do Governo grego, como eu espero que na Grécia se respeite as decisões do Governo português e do povo português. Não há uma forma mais solidária nem menos solidária. É assim""
"Porque, se a noção de responsabilidade for essa, então fazemos todos aquilo que queremos e aquilo que nos apetece e depois esperamos que alguém pague as nossas escolhas. Nós somos livres para escolher como queremos, e somos adultos para escolher também as consequências das responsabilidades das nossas decisões"[...] "a Grécia tem hoje mais tempo para pagar a sua dívida" do que Portugal e a Irlanda, "tem carência de pagamento de juros durante dez anos, só os vai pagar a partir de 2022" e "teve também perdão de juros".[...]"E eu respeito as decisões do povo grego, como respeitarei as decisões do Governo grego, como eu espero que na Grécia se respeite as decisões do Governo português e do povo português. Não há uma forma mais solidária nem menos solidária. É assim""
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"O nosso plano a longo prazo para o nosso país não é apenas fazer o que podemos pagar e sim fazer o que está correcto. Queremos construir um país onde as pessoas não estão presas num ciclo de dependência e sim um onde são capazes de se erguer, arregaçar as mangas para construir uma vida melhor para si e para as suas famílias."
David Cameron
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quinta-feira, janeiro 29, 2015
Ele é culpado mas não podem usar as provas...
Recurso da defesa de Sócrates não contesta os factos, apenas alega que as provas sobre o rasto do dinheiro na Suíça não poderão ser usadas em tribunal. E aponta o dedo ao juiz Carlos Alexandre.
Por outras palavras:
"Defesa afirma: O gajo é culpado, mas vamos ver se não podem usar as provas para o safar da cadeia"
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Reduzir a despesa para baixar impostos: Sensatez em ano de eleições é rara.
Confesso que este tipo de declarações é algo que jamais pensei ouvir em 2015, ano de eleições. Durante os últimos quatro anos sempre afirmei que as declarações seriam algo do género: "Parabéns aos portugueses, estamos no bom caminho, podemos baixar impostos e aumentar ordenados". Seria o habitual num governo que quererá ganhar a eleição mais tarde este ano. Ler, neste ano de eleições, as palavras "cá estamos a chegar onde queríamos: reduzir mais na despesa do que aumentar na receita. Porque enquanto não reduzirmos estruturalmente na despesa, não vamos poder baixar os impostos, as taxas de imposto, que é claramente algo que queremos fazer" ditas pela boca da ministra das finanças, é algo muito positivo. Temos de ser realistas: Se há demasiada despesa, ela tem de ser paga e só pode ser paga com receita e essa vem dos impostos. Enquanto 2+2 forem 4 e não 5 ou 6 não pode ser de outra forma. Se queremos menos impostos, temos de exigir que o governo corte, ainda mais, na despesa. Isso implica votar em que defenda o corte da despesa e a redução da dívida, e não o aumento de ambas. Todos queremos um bom estado social, todos queremos bons salários e uma boa qualidade de vida. Mas isso só é possível depois de corrigirmos a economia e não antes. Tenham os portugueses, na altura de ir às urnas, a sensatez que os Gregos não tiveram.
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Estado social e sensatez
"Considero que é errado penalizar aqueles que trabalham e que fazem o que está certo, em benefício daqueles que podem trabalhar mas não o fazem"
David Cameron
(sobre os cortes no Estado Social britânico)
quarta-feira, janeiro 28, 2015
Je suis José Rodrigues dos Santos
José Rodrigues dos Santos fez uma reportagem. Reuniu factos e comentou-os... A esquerda não gostou e quer calar o jornalista. Há dias, depois dos ataques em Paris, escrevi sobre liberdade de expressão e aquilo que defendemos que pode ser dito, em contraste com o que deve ser calado. Na altura referi que "infelizmente existem grupos que têm todos os direitos, têm o direito de se impor, e outros que têm de se calar. Os primeiros são, apesar de tudo, denominados de "minorias" e a "maioria" tem de estar caladinha e aceitar a minoria, ou é acusada de ser intolerante. As maiorias são: Na religião, a católica, essa tem de estar caladinha enquanto as outras, e o ateísmo, podem impor-se; nas raças, a branca, essa tem de estar caladinha enquanto as outras se impõem; na sexualidade, os heterossexuais, esses têm de estar caladinhos enquanto os outros se impõem. Isso não é liberdade - é imposição de uns sobre os outros - é intolerância, é tornar a "maioria" numa minoria sem direito a opinião.". Esqueci de mencionar um outro grupo que tem todos os direitos e os que pensam o contrário devem ficar caladinhos. Quem é de esquerda pode falar, deve falar e chamam fascistas a tudo o que pense, ligeiramente que seja, mais à direita do que eles. Quem eles consideram ser de direita, por vezes nem é, tem é de estar caladinho. Se fala é acusado de ser "fascista" e de "estar a fazer recados aos poderes". A maioria da comunicação social é de esquerda, os que não são estão, muitas vezes, demasiadas vezes, calados. Ultimamente têm vindo a falar um bocadinho mais... e claro, vem logo a esquerda afirmar que estamos a viver numa "ditadura" e a querer calá-los. José Rodrigues dos Santos falou, investigou, disse o que viu. Vai contra o que eles querem - deve calar-se.
José Rodrigues dos Santos defendeu-se das críticas que tem recebido pela forma como cobriu as eleições na Grécia, como enviado especial da RTP1.
Além dos comentários depreciativos nas redes sociais, muitos anónimos estão a enviar os seus protestos ao provedor do telespectador do canal público. Até o ex-deputado do Bloco de Esquerda, José Manuel Pureza, usou o seu tempo de antena na RTP para fazer reparos à actuação do jornalista.
Em causa está, nomeadamente, uma reportagem sobre a corrupção na Grécia, onde José Rodrigues dos Santos fala nos seguintes termos:
“Muitos dos gregos que passam a pé diante da casa do ex-ministro da Defesa são paralíticos. Ou melhor, subornaram um médico para obterem uma declaração fraudulenta de deficiência, que lhes permita receber mais um subsidiozinho”.
Perante as críticas, José Rodrigues dos Santos salienta que a maioria se centra numa frase que diz não ter pronunciado, conforme declarações divulgadas pelo Diário Económico.
“Pelo que percebi, toda a crítica se centra numa frase que curiosamente não pronunciei. Em que sítio se ouviu a frase de que os gregos “eram todos paralíticos”? É que eu fui verificar a reportagem e o que lá está é “muitos” gregos, o que me parece ligeiramente diferente de “todos”“, salienta José Rodrigues dos Santos em declarações à publicação.
“Também foram feitas reportagens sobre “muitos” sem-abrigo vítimas da crise e não se pode concluir que “muitos” sem-abrigo queira dizer que todos os gregos são sem-abrigo. Ou pode?”, acrescenta o jornalista da RTP.
O director de Informação do Canal Público, José Manuel Portugal, também defende José Rodrigues dos Santos, considerando que o jornalista foi “profissional e de qualidade”.
“Se conhecessem a Grécia, percebiam que não inventou nada. É uma escolha feita por um repórter experimentadíssimo”, diz ainda José Manuel Portugal, citado pelo Diário Económico.
José Rodrigues dos Santos defendeu-se das críticas que tem recebido pela forma como cobriu as eleições na Grécia, como enviado especial da RTP1.
Além dos comentários depreciativos nas redes sociais, muitos anónimos estão a enviar os seus protestos ao provedor do telespectador do canal público. Até o ex-deputado do Bloco de Esquerda, José Manuel Pureza, usou o seu tempo de antena na RTP para fazer reparos à actuação do jornalista.
Em causa está, nomeadamente, uma reportagem sobre a corrupção na Grécia, onde José Rodrigues dos Santos fala nos seguintes termos:
“Muitos dos gregos que passam a pé diante da casa do ex-ministro da Defesa são paralíticos. Ou melhor, subornaram um médico para obterem uma declaração fraudulenta de deficiência, que lhes permita receber mais um subsidiozinho”.
Perante as críticas, José Rodrigues dos Santos salienta que a maioria se centra numa frase que diz não ter pronunciado, conforme declarações divulgadas pelo Diário Económico.
“Pelo que percebi, toda a crítica se centra numa frase que curiosamente não pronunciei. Em que sítio se ouviu a frase de que os gregos “eram todos paralíticos”? É que eu fui verificar a reportagem e o que lá está é “muitos” gregos, o que me parece ligeiramente diferente de “todos”“, salienta José Rodrigues dos Santos em declarações à publicação.
“Também foram feitas reportagens sobre “muitos” sem-abrigo vítimas da crise e não se pode concluir que “muitos” sem-abrigo queira dizer que todos os gregos são sem-abrigo. Ou pode?”, acrescenta o jornalista da RTP.
O director de Informação do Canal Público, José Manuel Portugal, também defende José Rodrigues dos Santos, considerando que o jornalista foi “profissional e de qualidade”.
“Se conhecessem a Grécia, percebiam que não inventou nada. É uma escolha feita por um repórter experimentadíssimo”, diz ainda José Manuel Portugal, citado pelo Diário Económico.
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Grécia, a nova cobaia da Europa
Grécia, a nova cobaia da Europa - PÚBLICO: "O problema do Syriza é que quer ficar com o bolo e comê-lo. Não quer a troika mas precisa do dinheiro da troika. Não quer a austeridade alemã, mas sem o dinheiro dos contribuintes germânicos o país afundar-se-ia mais depressa do que o Colosso de Rodes. Por isso, o seu “não” à troika quer-se “negociado”, e um “não” negociado não é um verdadeiro “não”. [...] A esquerda acha que a austeridade é uma questão política – eu tendo a achar que é uma questão matemática. Enquanto dois mais dois não forem cinco, a Grécia tem pouquíssima margem de manobra. "
terça-feira, janeiro 27, 2015
Melhorar a economia para melhorar o Estado Social
"Só com uma economia forte se pode ter um Estado Social forte. Tentar ter o segundo antes de alcançar o primeiro é destruir a possibilidade de ter ambos"
David Cameron hoje em entrevista à Rádio 2 da BBC.
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70 anos após a libertação dos campos da morte de Auschwitz-Birkenau
Nunca esquecer! |
"Aqueles que não conseguem lembrar o passado estão condenados a repeti-lo", George Santayana
Ah!!! é contagioso!
Aquelas pessoas que pensam que quando os jovens são "expostos à homossexualidade" se vão tornar homossexuais, não estão muito seguras relativamente à sua sexualidade, pois não? caso contrário jamais achariam que a mesma era uma "doença contagiosa".
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Demagogia, feita à maneira...
Se não fosse tão previsível até era capaz de meter a sua piada. Nem 24 horas depois já o discurso é outro. Esperem 3 meses e vão ver que a Grécia deixa de ser notícia e passa a ser nota de rodapé, como a coragem do Hollande ou as loucuras de Chavez, Maduro etc...
Bluff de curta duração |
segunda-feira, janeiro 26, 2015
Imaginem...
Imaginem que nas legislativas este ano ganhava o Bloco de Esquerda e a terceira força era o Partido Nacional Renovador. Imaginem que o BE, para governar com maioria absoluta se coligava com o PNR. Imaginem.
Acham que ia dar um bom resultado? Todos aqueles que agora rejubilam com os novos ares "democráticos" que vêm da Grécia, imaginem, no vosso país, um governo de Extrema Esquerda e Extrema Direita e pensem nos resultados práticos disso... Felizmente penso que a maioria dos eleitores portugueses não chega a um extremo de ignorância tão grande como os Gregos e, felizmente para nós (infelizmente para os Gregos - que assim escolheram), poderemos assistir, na plateia (com um pacote de pipocas), aos resultados práticos de tal governo sem termos votado nele. Talvez assim acabe a demagogia que ainda invade muita gente (incluindo o António Costa que devia ter mais juizinho, mas...).
Acham que ia dar um bom resultado? Todos aqueles que agora rejubilam com os novos ares "democráticos" que vêm da Grécia, imaginem, no vosso país, um governo de Extrema Esquerda e Extrema Direita e pensem nos resultados práticos disso... Felizmente penso que a maioria dos eleitores portugueses não chega a um extremo de ignorância tão grande como os Gregos e, felizmente para nós (infelizmente para os Gregos - que assim escolheram), poderemos assistir, na plateia (com um pacote de pipocas), aos resultados práticos de tal governo sem termos votado nele. Talvez assim acabe a demagogia que ainda invade muita gente (incluindo o António Costa que devia ter mais juizinho, mas...).
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Goodbye e Au Revoir, Demis Roussos. Morreu uma voz icónica da Grécia
A ler no Observador: Goodbye e Au Revoir, Demis Roussos. Morreu uma voz icónica da Grécia
Demis Roussos, que subiu aos palcos nos anos 1970, era reconhecido como um dos últimos cantores românticos europeus.Vendeu mais de 60 milhões de álbuns em todo o mundo.
Demis Roussos, que subiu aos palcos nos anos 1970, era reconhecido como um dos últimos cantores românticos europeus.Vendeu mais de 60 milhões de álbuns em todo o mundo.
Miklos Fehér partiu há 11 anos
Miklos Fehér partiu há 11 anos: "Miklos Fehér partiu há 11 anos
Onze anos depois as memórias e as saudades permanecem vivas. Miklos Fehér é recordado pelos adeptos portugueses e pelo povo húngaro após a sua morte em pleno campo de jogo, em 2004."
Estudando "o Portugal" na página de Camilo Lourenço
Publiquei isto no facebook em Fevereiro passado, recupero agora aqui:
A página de facebook de Camilo Lourenço é um bom local para estudar "o Portugal" (significando "o Portugal" o tipo de população do país, como pensam e como reagem). Ora temos um facto que é mostrado (o post original do Camilo), depois do facto mostrado temos, invariavelmente, estas reacções:
1 - O gajo que confirma o facto.
2 - O gajo que confirma o facto com uma ironiazinha à mistura.
3 - O gajo que se ofende com o facto e contrapõe o facto com a sua vida pessoal e o que se passa à sua volta.
4 - O gajo que ofende quem mostrou o facto.
5 - O racista que afirma "volta para a tua terra".
6 - O racista escondido que afirma coisas mais leves como "vai fazer caril!"
7 - O gajo que afirma que o Camilo é um vendido mas que todos os dias lá vai ler e afirmar isso mesmo.
8 - O gajo que defende o Camilo com um "deixem lá isso".
9 - O gajo que ainda não percebeu que já não estamos no dia 26 de Abril de 1974 e continua a gritar "fascista, fascista".
10 - O gajo que manda os outros todos irem trabalhar.
11 - O gajo que afirma que trabalha muito mas que trabalhar não adianta nada.
12 - O gajo que atira sempre com um "e a emigração?" (seja sobre que assunto for).
13 - O gajo do "são todos iguais e burros são os que ainda acham o contrário".
14 - O gajo do "tratam as pessoas como números"
15 - O gajo dos 'N' links de blogs que mencionam que as pessoas estão todas as sofrer imenso
16 - O gajo da compilação youtube (ou outros "factos") sobre as mentiras dos factos
17 - O gajo do "eu cá não vejo nada"
18 - O gajo do "só se for para eles"
Os "gajos" em questão podem ser "gajas".
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A culpa vai ser do liberalismo... claro
Depois da vitória do Syriza (extrema esquerda) nas eleições Gregas, vejo dois possíveis cenários: no primeiro (o que penso que vá acontecer), acabam por ceder à Europa porque falar é fácil, mas a realidade é outra. E, quando isso acontecer, a malta que agora os defende vai acusar o liberalismo. No segundo não cedem, saem do euro. Ficam sem dinheiro. Passam dificuldade. E a malta que agora os defende vai acusar o liberalismo por deixar a Grécia à sua sorte... aconteça o que acontecer, com um governo de extrema esquerda, a culpa vai ser do liberalismo (tal como o problema da Venezuela/Cuba/Coreia do norte são os Estados Unidos e o liberalismo).
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domingo, janeiro 25, 2015
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sábado, janeiro 24, 2015
A Europa e a verdade do Islão - por Rodrigues do Carmo - Revista Invest
"O germano romanizou-se ao entrar no Império. Os povos onde o muçulmano entrou, islamizaram-se, porque a rotura com o passado foi total. Nova língua, novos costumes, novo direito (sharia), novos valores, instituições e, acima de tudo, uma nova religião, dominadora e intratável. Foi isto que aconteceu desde a Pérsia a Marrocos. E esteve prestes a acontecer na Península Ibérica, não tivesse havido algumas circunstâncias fortuitas que impediram esse desfecho.
A esta luz, nada na História sustenta a ideia de que as crescentes e assertivas comunidades muçulmanas instaladas na Europa, serão assimiladas pela nossa cultura, os nossos valores, as nossas leis e o nosso modo de vida. A História ensina precisamente o oposto, e a Europa não parece preparada para o desafio, pelo que é cada vez mais provável que, à medida que este cresce, se assista ao paulatino desmoronar do condomínio kantiano e ao regresso do paradigma de Westefalia."
Ler artigo completo aqui: A Europa e a verdade do Islão - por Rodrigues do Carmo - Revista Invest:
A esta luz, nada na História sustenta a ideia de que as crescentes e assertivas comunidades muçulmanas instaladas na Europa, serão assimiladas pela nossa cultura, os nossos valores, as nossas leis e o nosso modo de vida. A História ensina precisamente o oposto, e a Europa não parece preparada para o desafio, pelo que é cada vez mais provável que, à medida que este cresce, se assista ao paulatino desmoronar do condomínio kantiano e ao regresso do paradigma de Westefalia."
Ler artigo completo aqui: A Europa e a verdade do Islão - por Rodrigues do Carmo - Revista Invest:
POOOOOIIIIIISSSSSS...
sexta-feira, janeiro 23, 2015
54% dos portugueses quer a venda da TAP
Os jornais afirmam que a "maioria" dos portugueses quer que a TAP não seja vendida... no entanto revelam que o número daqueles que não querem a venda total da TAP é de 46%. Todos os outros querem que o Estado venda uma parte, ou a totalidade da empresa:
"Dos 601 inquiridos, 46% considera que o Estado não deve vender a transportadora aérea nacional e deve manter a totalidade do seu capital.
A possibilidade da venda parcial da TAP, mas com o Estado a manter uma posição maioritária, é a segunda opção a reunir maior consenso entre os portugueses (33,7%).
Das quatro perguntas colocadas aos portugueses, a solução defendida pelo Governo de Passos Coelho surge na terceira posição (9,2%). Estes inquiridos defendem a venda parcial da TAP, com o Estado a manter uma minoria de capital.
Por último, a possibilidade da venda total da companhia, reúne menos consenso entre os portugueses (8,6%)."
Ou seja, a maioria dos portugueses quer ver a TAP vendida, seja parcial seja integralmente.
"Dos 601 inquiridos, 46% considera que o Estado não deve vender a transportadora aérea nacional e deve manter a totalidade do seu capital.
A possibilidade da venda parcial da TAP, mas com o Estado a manter uma posição maioritária, é a segunda opção a reunir maior consenso entre os portugueses (33,7%).
Das quatro perguntas colocadas aos portugueses, a solução defendida pelo Governo de Passos Coelho surge na terceira posição (9,2%). Estes inquiridos defendem a venda parcial da TAP, com o Estado a manter uma minoria de capital.
Por último, a possibilidade da venda total da companhia, reúne menos consenso entre os portugueses (8,6%)."
Ou seja, a maioria dos portugueses quer ver a TAP vendida, seja parcial seja integralmente.
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Salário mínimo, sim ou não?
Lido por aí: "O que é que acontece às pessoas cujo trabalho não vale o ordenado mínimo? Ficam no desemprego."
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quinta-feira, janeiro 22, 2015
Criar uma comunidade comunista... é possível! força nisso!
Não entendo o que se queixam os comunistas... vivemos numa sociedade com saúde e educação gratuita para todos. Onde inclusivamente quem não trabalhar tem direito a um rendimento mínimo. Onde quem não tem casa a pode pedir ao Estado. Se mesmo assim não gostam do "sistema" e não querem classes nem patrões, não há nada que os impeça de formar uma cooperativa. São muitos, com certeza têm dinheiro suficiente entre o partido e os seguidores para comprarem um condomínio onde podem abrir empresas e distribuir casas por todos os que para lá queiram ir trabalhar. Com certeza entre os comunistas existem médicos, professores, operários da construção civil, engenheiros, enfermeiros. Têm, de certeza, gente de todas as áreas capazes de se juntar e PROVAR a toda a gente que o comunismo de facto funciona. Abram uma cooperativa, distribuam moradia e trabalhem todos para o mesmo, sem patrões e empregados, todos sócios igualitários, distribuindo os lucros de igual modo por todos. Não precisam de obrigar ninguém a ser o que vocês querem. No mundo em que vivemos é possível ser comunista e viver de acordo com o comunismo. Já quem é liberal tem de continuar a pagar o socialismo alheio e não há como se livrar disso.
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Nivelar por baixo para sair por cima...
"São todos iguais..."
"É tudo a mesma m****a!"
"Querem é poleiro..."
Todos nós ouvimos com frequência este tipo de frases feitas para classificar os políticos, para justificar a abstenção ou o desinteresse em relação aos destinos políticos do país, da Europa etc.
Admito que é coisa que me irrita desde muito jovem. Isto porque, como liberal, recuso-me a aceitar que todos os homens são iguais, que todos têm as mesmas virtudes e defeitos. Seja na política ou em qualquer outra actividade que seja praticada por seres humanos. A questão é: a quem interessa este tipo de frases?
Na minha opinião, só serve aos piores políticos. Porque não, os políticos não são todos iguais, como nós não somos todos iguais. Nem dentro do mesmo país, nem dentro do mesmo partido, nem dentro da mesma casa, as pessoas são diferentes. Faz parte da condição humana. Ainda não somos todos clones, não pensamos nem agimos todos da mesma forma.
Ao assumirmos que são todos iguais, então passará a ser-nos indiferente ter X, Y ou Z à frente dos destinos de um país, abrindo caminho para que certas personagens, a quem não devíamos confiar sequer uma nota de 5€, possam governar a seu bel-prazer. Junta-se a isto outra expressão comum "como se os outros fizessem melhor, queres ver?"
Ultimamente, tenho lido bastantes vezes esta frase em relação ao ex-primeiro ministro, "eng." José Sócrates, chegando-se a dizer que não devia ser investigado/julgado/preso porque "há muitos como ele, se vai ele tinham que ir todos". Um princípio perigoso e que implicaria que não se prendesse qualquer violador ou assassino, dado que há muitos outros a praticar os mesmos crimes.
E, se me parece relativamente unânime afirmar que existem muitos políticos maus neste país, tenho para mim que o cliente da cela 44 do Estabelecimento Prisional de Évora se encontra num patamar à parte, para a realidade nacional. Há muito político com quem não simpatizo, há muitos outros que considero incompetentes, mentirosos e até corruptos. E depois há Sócrates, que foi/é todas essas coisas, mas em formato XXL e que teve (tem?) poder para fazer reais estragos a um nível que nos afecta a todos. Estragos que nos hipotecaram o futuro para muitos anos.... e é por isso que achar que falar dele é perda de tempo ou um caso de psiquiatria é abrir as portas a repetir um qualquer Sócrates, com aquelas cores partidárias ou outras, assim a (falta de) memória o permita!
Muçulmanos, cristãos e judeus rezam juntos pela paz em Lisboa
Isto que deve acontecer mais vezes.
Muçulmanos, cristãos e judeus rezam juntos pela paz em Lisboa | DNOTICIAS.PT:
Cavalo da (He)Lena de Tróia!
Os milhões de Carlos Santos Silva vieram do Grupo Lena. Os milhões do Grupo Lena vieram dos negócios do Governo de Sócrates com o Grupo (PPP's e Parque Escolar, etc.). O resto, como diria outro Engenheiro.... é fazer as contas!
quarta-feira, janeiro 21, 2015
70 anos... o Marco Paulo faz 70 anos...
Para celebrar a data o JN partilha 7 canções estão aqui no link em baixo.
Sete canções para os 70 anos de Marco Paulo - JN
Sete canções para os 70 anos de Marco Paulo - JN
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Liberalismo e socialismo
Ouço, com maior frequência do que gostaria, a acusação que nos regimes mais liberais há muitos pobres e nem todos conseguem ter sucesso.
Ora, nunca leram em lado nenhum que o liberalismo promete uma sociedade cheia de ricos. O que lêem é que no liberalismo cada um tem a liberdade de alcançar aquilo que as suas capacidades permitem. O liberalismo não promete proteger os preguiçosos que não querem trabalhar. O liberalismo não promete que o caminho de cada um vai ser fácil. No liberalismo algumas pessoas alcançam sucesso com maior facilidade, outras com menor, outras não alcançam... e, claro, depende do que cada um de nós considere sucesso. Há pouco li alguém comentar o seguinte: "Quando vir extractos de banco com 1 milhão nas mãos de cada liberal, serei liberal"... Bom, se essa pessoa considera isso sucesso e se a sua família não trabalhou e não lhe deixou uma herança suficientemente grande para atingir a meta de "1 milhão", então temo que essa pessoa nunca será liberal. É socialista porque defende que quem já alcançou esse milhão, ou vários milhões, o distribua por si, que não o alcançou, nem tem ideias suficientemente brilhantes que "valham 1 milhão". No entanto, é um erro achar que um liberal tem de alcançar "1 milhão" por ser liberal. Só a ideia de pensar que por termos uma ideologia vivemos, automaticamente, de acordo com ela (ou com o que achamos que ela é) é errada... seria certa num regime liberal, onde cada um pode agrupar-se com pessoas com as mesmas ideias e criar grupos, por exemplo, de socialistas e comunistas a lutarem por um bem comum, porque o "Estado Liberal" tem o mínimo de impostos possível. Mas um liberal, por muito bom que seja, por muitas "ideias de 1 milhão" que tenha, em países com políticas socialistas pode não alcançar o sucesso porque não tem a liberdade de ser liberal, tem de pagar a sociedade socialista tendo a carga fiscal que todos os que vivem nesses regimes conhecem.
Também ao contrário do que tenho ouvido, o liberalismo não defende um "cada um por si" - isso é a anarquia. Não permitindo que os preguiçosos prejudiquem os trabalhadores, o liberalismo não condena à sua sorte, ou falta dela, aqueles que não têm como trabalhar embora queiram, e estabelece princípios para salvaguardar essa pequena percentagem da população.
Porém, ao contrário do liberalismo, o socialismo promete bem-estar, riqueza e felicidade para todos. Como tal, ao contrário do liberalismo, que não promete o que não pode cumprir, prometendo apenas que cada um seja livre para alcançar o que consegue (sabendo que alguns, lamentavelmente, só conseguem alcançar miséria mas não devem ser responsabilidade dos restantes), o socialismo promete aquilo que nunca poderá cumprir porque é uma utopia. Uma sociedade onde toda a gente é rica, se sente bem e é feliz é, temos de convir, uma utopia. Não existe. Continuar a defender a realidade de tal ideia é continuar a viver num mundo de contos de fada.
Se o socialismo ainda não tivesse sido tentado e aplicado (tanto por países como por pessoas em particular), compreendia-se que o sonho se mantivesse. Mas, tendo invariavelmente levado à miséria, a regimes ditatoriais e à morte de milhões, não se compreende como continuam tantos a defender a sua existência e o seu sucesso, afirmando que precisamos de, ainda, mais socialismo.
Ora, nunca leram em lado nenhum que o liberalismo promete uma sociedade cheia de ricos. O que lêem é que no liberalismo cada um tem a liberdade de alcançar aquilo que as suas capacidades permitem. O liberalismo não promete proteger os preguiçosos que não querem trabalhar. O liberalismo não promete que o caminho de cada um vai ser fácil. No liberalismo algumas pessoas alcançam sucesso com maior facilidade, outras com menor, outras não alcançam... e, claro, depende do que cada um de nós considere sucesso. Há pouco li alguém comentar o seguinte: "Quando vir extractos de banco com 1 milhão nas mãos de cada liberal, serei liberal"... Bom, se essa pessoa considera isso sucesso e se a sua família não trabalhou e não lhe deixou uma herança suficientemente grande para atingir a meta de "1 milhão", então temo que essa pessoa nunca será liberal. É socialista porque defende que quem já alcançou esse milhão, ou vários milhões, o distribua por si, que não o alcançou, nem tem ideias suficientemente brilhantes que "valham 1 milhão". No entanto, é um erro achar que um liberal tem de alcançar "1 milhão" por ser liberal. Só a ideia de pensar que por termos uma ideologia vivemos, automaticamente, de acordo com ela (ou com o que achamos que ela é) é errada... seria certa num regime liberal, onde cada um pode agrupar-se com pessoas com as mesmas ideias e criar grupos, por exemplo, de socialistas e comunistas a lutarem por um bem comum, porque o "Estado Liberal" tem o mínimo de impostos possível. Mas um liberal, por muito bom que seja, por muitas "ideias de 1 milhão" que tenha, em países com políticas socialistas pode não alcançar o sucesso porque não tem a liberdade de ser liberal, tem de pagar a sociedade socialista tendo a carga fiscal que todos os que vivem nesses regimes conhecem.
Também ao contrário do que tenho ouvido, o liberalismo não defende um "cada um por si" - isso é a anarquia. Não permitindo que os preguiçosos prejudiquem os trabalhadores, o liberalismo não condena à sua sorte, ou falta dela, aqueles que não têm como trabalhar embora queiram, e estabelece princípios para salvaguardar essa pequena percentagem da população.
Porém, ao contrário do liberalismo, o socialismo promete bem-estar, riqueza e felicidade para todos. Como tal, ao contrário do liberalismo, que não promete o que não pode cumprir, prometendo apenas que cada um seja livre para alcançar o que consegue (sabendo que alguns, lamentavelmente, só conseguem alcançar miséria mas não devem ser responsabilidade dos restantes), o socialismo promete aquilo que nunca poderá cumprir porque é uma utopia. Uma sociedade onde toda a gente é rica, se sente bem e é feliz é, temos de convir, uma utopia. Não existe. Continuar a defender a realidade de tal ideia é continuar a viver num mundo de contos de fada.
Se o socialismo ainda não tivesse sido tentado e aplicado (tanto por países como por pessoas em particular), compreendia-se que o sonho se mantivesse. Mas, tendo invariavelmente levado à miséria, a regimes ditatoriais e à morte de milhões, não se compreende como continuam tantos a defender a sua existência e o seu sucesso, afirmando que precisamos de, ainda, mais socialismo.
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Representatividade – A Questão da Validade do Voto em Branco por Nuno Altavilla Sousa no Instituto Ludwig Von Mises, Portugal
Vou deixar-vos um excerto deste artigo do site INSTITUTO LUDWIG VON MISES, PORTUGAL . Mas carreguem no link anterior e vão ler tudo. Subscrevo na íntegra.
Antes de mais nada: sou fortemente a favor de consequências eleitorais para o voto em branco.
A saber, assento parlamentar para os votos em branco e repetição de eleições em caso de vitória dos “brancos”.
Temos neste momento um problema grave na nossa democracia, que é o da falta de representatividade.
Todas as democracias têm esse problema, em maior ou menor grau, visto não ser possível (ou praticável) um parlamento onde tenham assento todos os eleitores. Porém, é possível melhorar a actual representatividade da Assembleia da República.
Em todas as eleições há diversos tipos de eleitores:
1) Os que acreditam que determinado candidato é a melhor opção (sejam quais forem as suas motivações).
2) Os que votam no candidato menos mau (porque as alternativas são bem piores).
3) Os que, não acreditando em nenhum dos candidatos (ou no acto eleitoral em si), mesmo que por diferentes razões, se abstêm ou votam em branco (o que, actualmente, vem dar ao mesmo).
4) Os que, não acreditando em nenhum dos candidatos (ou no acto eleitoral em si), votam no que lhes parece ser o pior candidato (ver “Tiririca”). Normalmente na convicção de que não será eleito para nada, mas também, possivelmente, numa de “quanto mais rápido isto for ao charco, mais depressa aparecerá uma solução alternativa”.
5) Os que se abstêm por motivos de força maior (como um acidente pessoal, por exemplo).
6) Os que se abstêm por acharem que não devem opinar sobre determinado assunto.
6.1) Por acharem que não têm informação suficiente para formar uma opinião.
6.2) Por terem outras prioridades (que não motivos de força maior) em dias de eleições.
6.3) Por ser uma eleição/referendo sobre um assunto sobre o qual acham que a sua opinião não é relevante (sendo adepto do FC Porto, não me passa pela cabeça votar em eleições de outros clubes, mesmo que o pudesse fazer).
6.4) Por não se julgarem capazes de ter opinião sobre determinado assunto.
Começando pelo fim, os do P.6, agradeço que não votem. É o melhor que têm a fazer.
Estes eleitores só votam se forem obrigados a tal e essa é uma das razões (entre várias) pela qual sou contra a obrigatoriedade do voto.
Relativamente aos tipos de eleitor mencionados nos pontos 1, 2, 4 e 5, concorde ou não com as razões de cada um, considero-as válidas.
O ponto fulcral é o 3º.
Não considero aceitável que um voto em branco de quem acha não se sentir representado por qualquer das propostas eleitorais, valha o mesmo que uma abstenção (como as descritas no P.6). É UMA INJUSTIÇA TREMENDA.
A nossa classe política não se está sempre a queixar da elevada abstenção? Provavelmente, muitos dos do P.3 que se abstêm, iriam votar se o voto em branco não fosse a inutilidade que é.
Terão medo de um voto em branco a contar? Alguns sim: há muita gente neste mundo com medo de eleições livres e representativas. Aliás, o truque mais comum para forjar eleições é o de limitar as opções à disposição dos eleitores (em certos sítios até só há uma opção possível).
Socialismo ou liberalismo? Reflexões
Se 10% das pessoas trabalharem e produzirem, os outros 90% não quiserem trabalhar mas quiserem uma "justa" distribuição da riqueza e 100% votarem; e se houver 2 partidos - um que defende que cada qual fique com o que ganha apenas dando 10% do seu lucro para ajudar quem não pode trabalhar e outro defende que todo o lucro deve ser igualmente dividido por todos e que temos de dar muitas coisas gratuitas às pessoas todas - em quem é que pensam que 90% vai votar?
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terça-feira, janeiro 20, 2015
As mamocas e o poder feminino...
Há 44 anos que no Reino Unido o jornal The Sun oferecia, a quem queria, meninas de mamas ao léu na página 3. Os homens, e as mulheres, agradeciam e a rapariga, que era promovida e paga para tal, também.
Devido a pressões de grupos feministas o direito daquelas raparigas de ganharem dinheiro com as suas mamas foi-lhes agora retirado, assim como o direito de todas as mulheres que apreciam um belo par de mamocas. Parece que é uma exploração inaceitável da mulher... Nos anos 20 toda a gente concordaria.
Dado que o "poder da mulher" tem de ser definido por aquilo que as feministas decidem que ele é - uma mulher decidir que quer fazer dinheiro permitindo fotos das suas mamas é exploração, não poder - sugiro ao jornal The Sun que passe a reservar a página 3 para a "agenda feminista", divulgando imagens das várias manifestações feministas, com uma breve legenda sobre aquilo por que lutam. Imagens como esta:
Devido a pressões de grupos feministas o direito daquelas raparigas de ganharem dinheiro com as suas mamas foi-lhes agora retirado, assim como o direito de todas as mulheres que apreciam um belo par de mamocas. Parece que é uma exploração inaceitável da mulher... Nos anos 20 toda a gente concordaria.
Dado que o "poder da mulher" tem de ser definido por aquilo que as feministas decidem que ele é - uma mulher decidir que quer fazer dinheiro permitindo fotos das suas mamas é exploração, não poder - sugiro ao jornal The Sun que passe a reservar a página 3 para a "agenda feminista", divulgando imagens das várias manifestações feministas, com uma breve legenda sobre aquilo por que lutam. Imagens como esta:
Ou esta:
Ou esta:
Ou esta:
Ou ainda esta:
E muitas mais. Fica-lhes, com certeza, mais barato, os homens, e mulheres, agradecem na mesma, promovem o feminismo... só fica a perder a pobre da modelo que não ganha nada por ter as suas mamas expostas no jornal.
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Um gesto abominável que deu importância à insignificância
Num mundo com sete mil milhões de pessoas há um país com 65 milhões de habitantes que edita uma revista com uma tiragem de 60 mil números. Ou seja, num mundo de sete mil milhões de pessoas havia 60 mil alminhas que compravam uma revista que quase todos os outros consideravam de mau gosto.
Mas o mau gosto tem o direito de existir, ou deve ter.
Essa revista de mau gosto gozava com o que muitos consideram sagrado. Tinha cartoons que muitos consideram nojentos. Era lida por uma minoria ínfima da população e a grande maioria das pessoas ignorava a sua existência ou, simplesmente, optava por ignorar a sua presença. Não interessava. Não tinha piada para a grande maioria da população. Tinha até vários cartoons que metiam nojo à grande maioria da população... É assim que o mundo funciona. As coisas existem. Algumas são-nos visualmente desagradáveis, outras ao ouvido, outras pelo cheiro, etc. Por norma, aquilo que nos desagrada e incomoda até pode perturbar-nos por uns instantes, deixar-nos o "coração na boca", mas somos suficientemente crescidinhos, civilizados, para respirar fundo e passar à frente; ignorar o que nos perturba, porque é mesmo só isso que faz: perturba. Vai contra a nossa opinião, as nossas crenças ou ideologias e levamo-lo a peito - por uns instantes. Uns instantes apenas. Somos, na maioria, crescidinhos e conseguimos conviver com quem tem crenças e ideologias diferentes das nossas. Conviver ou, simplesmente, ignorar.
Mas nem todos são assim.
Existe um grupo de pessoas para quem aquele "coração" nunca sai da boca. Para quem aquela perturbação se transforma numa fúria, numa raiva, que os leva a querer eliminar todos aqueles que vão contra as suas crenças ou as suas ideologias. E não sabem, nem querem saber, conviver com qualquer pessoa que tenha uma opinião, por mínima que seja, diferente da sua. E não se adaptam ao mundo, exigindo que o mundo se adapte a si. São os ditadores em potência. E aqueles desenhos que 60 mil pessoas compravam, e dos quais poucos mais que isso riam, foram razão suficiente para matar quem tinha "um lápis na mão". E aquela revista, ignorada pela grande maioria da população mundial, passou a ser do conhecimento dessa mesma população. E aquela revista sem importância, que muitos consideram de mau gosto, que satiriza com aquilo que os assassinos (e os defensores dos mesmos) consideram sagrado, passou a ser do conhecimento da quase totalidade do 7 mil milhões de pessoas que o mundo tem... e aquela revista que tinha uma tiragem de 60 mil números, que 60 mil alminhas compravam e à qual um número irrisório de pouco mais que isso achava graça, passou a ser defendida pela grande maioria, e comprada por 7 milhões de almas. E aqueles homens que tinham um lápis na mão, que gozavam com o que para muitos era sagrado, que eram desconhecidos da grande maioria das pessoas que vivem no mundo, tornaram-se símbolos de liberdade, tiveram os seus nomes escritos por jornais de todo o mundo, "ouviram" sinos a soar por si, deram origem a manifestações. E aqueles cartoons com os quais a grande maioria nem concorda, transformaram-se num direito, numa demonstração de "não cedência". Porque já vamos cedendo em não mostrar outros símbolos religiosos, porque a nós não nos incomoda dado que a maioria ocidental é ateia, mas agora exigem que deixemos de desenhar e, se cedemos, amanhã mata-se uma mulher que vá na rua com calças porque isso também os ofende e de seguida vamos fechar todos os bares e proibir o álcool, ou os sinos das igrejas vão ser proibidos de soar porque os ofende... E, com este gesto, com esta violência, aqueles que se ofenderam com os desenhos que pouco mais de 60 mil pessoas viam, tornaram-nos conhecidos para quase 7 mil milhões de pessoas, fizeram-nos perceber que existe um número significativo de extremistas que querem que recusemos a nossa cultura para não ofender a sua, levaram o mundo inteiro a comentar e deram visibilidade mundial àquilo que não queriam que fosse visto.
Resta saber se, depois da "ressaca" dos ataques, vamos ceder mais um bocadinho ou vamos mostrar que "basta!": Esta é a nossa cultura, são os nossos países. Não gostamos de tudo, temos muitos defeitos, há coisas das quais nem todos gostamos, mas convivemos com isso. Há pessoas que riem de coisas de mau gosto. Mas é preferível concordar que existam pessoas a rir de um desenho de mau gosto, do que concordar que uma criança rebente e mate dezenas à sua volta, que uma mulher que seja violada só porque usava rímel ou que um jornalista seja degolado para transmitir a mensagem que todos os que não acreditam no mesmo que nós podem ter esse destino.
No nosso mundo ocidental temos muitos defeitos mas, regra geral, aprendemos a conviver uns com os outros e aceitamos que todos para aqui venham viver as suas culturas e ter as suas crenças, desde que não nos exijam que abdiquemos das nossas e da liberdade que temos vindo a conquistar ao longo dos anos.
Mas o mau gosto tem o direito de existir, ou deve ter.
Essa revista de mau gosto gozava com o que muitos consideram sagrado. Tinha cartoons que muitos consideram nojentos. Era lida por uma minoria ínfima da população e a grande maioria das pessoas ignorava a sua existência ou, simplesmente, optava por ignorar a sua presença. Não interessava. Não tinha piada para a grande maioria da população. Tinha até vários cartoons que metiam nojo à grande maioria da população... É assim que o mundo funciona. As coisas existem. Algumas são-nos visualmente desagradáveis, outras ao ouvido, outras pelo cheiro, etc. Por norma, aquilo que nos desagrada e incomoda até pode perturbar-nos por uns instantes, deixar-nos o "coração na boca", mas somos suficientemente crescidinhos, civilizados, para respirar fundo e passar à frente; ignorar o que nos perturba, porque é mesmo só isso que faz: perturba. Vai contra a nossa opinião, as nossas crenças ou ideologias e levamo-lo a peito - por uns instantes. Uns instantes apenas. Somos, na maioria, crescidinhos e conseguimos conviver com quem tem crenças e ideologias diferentes das nossas. Conviver ou, simplesmente, ignorar.
Mas nem todos são assim.
Existe um grupo de pessoas para quem aquele "coração" nunca sai da boca. Para quem aquela perturbação se transforma numa fúria, numa raiva, que os leva a querer eliminar todos aqueles que vão contra as suas crenças ou as suas ideologias. E não sabem, nem querem saber, conviver com qualquer pessoa que tenha uma opinião, por mínima que seja, diferente da sua. E não se adaptam ao mundo, exigindo que o mundo se adapte a si. São os ditadores em potência. E aqueles desenhos que 60 mil pessoas compravam, e dos quais poucos mais que isso riam, foram razão suficiente para matar quem tinha "um lápis na mão". E aquela revista, ignorada pela grande maioria da população mundial, passou a ser do conhecimento dessa mesma população. E aquela revista sem importância, que muitos consideram de mau gosto, que satiriza com aquilo que os assassinos (e os defensores dos mesmos) consideram sagrado, passou a ser do conhecimento da quase totalidade do 7 mil milhões de pessoas que o mundo tem... e aquela revista que tinha uma tiragem de 60 mil números, que 60 mil alminhas compravam e à qual um número irrisório de pouco mais que isso achava graça, passou a ser defendida pela grande maioria, e comprada por 7 milhões de almas. E aqueles homens que tinham um lápis na mão, que gozavam com o que para muitos era sagrado, que eram desconhecidos da grande maioria das pessoas que vivem no mundo, tornaram-se símbolos de liberdade, tiveram os seus nomes escritos por jornais de todo o mundo, "ouviram" sinos a soar por si, deram origem a manifestações. E aqueles cartoons com os quais a grande maioria nem concorda, transformaram-se num direito, numa demonstração de "não cedência". Porque já vamos cedendo em não mostrar outros símbolos religiosos, porque a nós não nos incomoda dado que a maioria ocidental é ateia, mas agora exigem que deixemos de desenhar e, se cedemos, amanhã mata-se uma mulher que vá na rua com calças porque isso também os ofende e de seguida vamos fechar todos os bares e proibir o álcool, ou os sinos das igrejas vão ser proibidos de soar porque os ofende... E, com este gesto, com esta violência, aqueles que se ofenderam com os desenhos que pouco mais de 60 mil pessoas viam, tornaram-nos conhecidos para quase 7 mil milhões de pessoas, fizeram-nos perceber que existe um número significativo de extremistas que querem que recusemos a nossa cultura para não ofender a sua, levaram o mundo inteiro a comentar e deram visibilidade mundial àquilo que não queriam que fosse visto.
Resta saber se, depois da "ressaca" dos ataques, vamos ceder mais um bocadinho ou vamos mostrar que "basta!": Esta é a nossa cultura, são os nossos países. Não gostamos de tudo, temos muitos defeitos, há coisas das quais nem todos gostamos, mas convivemos com isso. Há pessoas que riem de coisas de mau gosto. Mas é preferível concordar que existam pessoas a rir de um desenho de mau gosto, do que concordar que uma criança rebente e mate dezenas à sua volta, que uma mulher que seja violada só porque usava rímel ou que um jornalista seja degolado para transmitir a mensagem que todos os que não acreditam no mesmo que nós podem ter esse destino.
No nosso mundo ocidental temos muitos defeitos mas, regra geral, aprendemos a conviver uns com os outros e aceitamos que todos para aqui venham viver as suas culturas e ter as suas crenças, desde que não nos exijam que abdiquemos das nossas e da liberdade que temos vindo a conquistar ao longo dos anos.
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Preconceitos...
Os preconceitos levam a que pessoas façam e partilhem cartoons onde crianças, adoptadas por dois homens, chamem ou peçam uma mamã... Pena que não façam cartoons onde uma mãe e um pai abandonam a criança na instituição. Pena que não façam cartoons onde crianças institucionalizadas só peçam amor. É tão fácil, depois de termos crescido numa família, exigirmos que uma criança não tenha direito a crescer da mesma forma, só porque a família em questão faz confusão à nossa cabecinha preconceituosa, e nos sentimos tão "superiores" usando adjectivos como "Mariconços".
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segunda-feira, janeiro 19, 2015
Hipocrisias...
Os comunistas são contra o capitalismo e, por isso, sentam-se nos seus computadores HP (ou outra qualquer marca "exploradora do proletariado"), com software criado pelo multimilionário Bill Gates, tornam-se utilizadores da rede facebook, onde abrem páginas e grupos para partilhar as suas ideias (também acedem às mesmas através de um dos muitos dispositivos móveis que possuem). O jovem multimilionário Mark Zuckerberg (com uma riqueza estimada em mais de 20 mil milhões de euros) agradece. E, arriscaria, depois de destilarem o seu ódio contra o capitalismo na rede facebook, deslocam-se ao mcdonalds onde comem uns hamburgers regados com coca-cola... Enquanto isso o resto do mundo encolhe os ombros com a sua estupidez e lamenta a "sorte" dos povos que habitam em "paraísos socialistas" como a Coreia do Norte, Venezuela ou Cuba...
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domingo, janeiro 18, 2015
Portugal deve fechar 2015 com almofada para 90% das necessidades de financiamento de 2016
Vai ser uma festa do pijama para o PS...
OJE | Portugal deve fechar 2015 com almofada para 90% das necessidades de financiamento de 2016:
"Portugal deverá chegar ao final deste ano com uma almofada financeira de 10.000 milhões de euros, o que corresponde a cerca de 90% das necessidades de financiamento de 2016, segundo diz à Lusa a presidente do IGCP, Cristina Casalinho.
Em entrevista à Lusa, a presidente da Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP) estima que o Tesouro deverá chegar ao final de 2015 com uma almofada de “cerca de 10.000 milhões de euros para necessidades de financiamento de 11.000 milhões”, ou seja, “quase 80/90%” das necessidades de tesouraria do próximo ano."
OJE | Portugal deve fechar 2015 com almofada para 90% das necessidades de financiamento de 2016:
"Portugal deverá chegar ao final deste ano com uma almofada financeira de 10.000 milhões de euros, o que corresponde a cerca de 90% das necessidades de financiamento de 2016, segundo diz à Lusa a presidente do IGCP, Cristina Casalinho.
Em entrevista à Lusa, a presidente da Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP) estima que o Tesouro deverá chegar ao final de 2015 com uma almofada de “cerca de 10.000 milhões de euros para necessidades de financiamento de 11.000 milhões”, ou seja, “quase 80/90%” das necessidades de tesouraria do próximo ano."
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Charlie e a liberdade
Um excelente texto do Padre Gonçalo Portocarrero de Almada para o Observador. Deixo um excerto, aconselho a leitura na íntegra.
"Quem só se revê nos que pensam do mesmo modo, não ama a liberdade, porque a reduz a um reflexo narcisista da sua própria vontade. Os ditadores também actuam politicamente em função deste enviesamento da liberdade e, por isso, consideram como traidores todos os que não se identificam com a sua ideologia. A cultura da liberdade e da democracia afere-se pela aceitação do outro na sua diferença política, cultural, religiosa e social, sobretudo quando contradiz o que pensamos e somos.
Não sou Charlie, porque não me revejo no seu posicionamento ideológico, na sua intolerância, nem na sua agressividade verbal contra a liberdade religiosa. Não subscrevo o seu fanatismo laicista, nem me agrada a sua linguagem abjecta. Mas também não aceito que haja que optar entre ser Charlie ou não ser Charlie. Essa dicotomia obedece a uma lógica totalitária: também os comunistas e fascistas entendem que todos os seus adversários são, respectivamente, fascistas e comunistas. Porém, não posso ignorar que doze homens perderam a vida num infame atentado. Não me compete ajuizar se os caídos eram santos ou pecadores; basta-me saber que eram seres humanos e, portanto, meus irmãos. E que foram traiçoeiramente assassinados."
Não sou Charlie, porque não me revejo no seu posicionamento ideológico, na sua intolerância, nem na sua agressividade verbal contra a liberdade religiosa. Não subscrevo o seu fanatismo laicista, nem me agrada a sua linguagem abjecta. Mas também não aceito que haja que optar entre ser Charlie ou não ser Charlie. Essa dicotomia obedece a uma lógica totalitária: também os comunistas e fascistas entendem que todos os seus adversários são, respectivamente, fascistas e comunistas. Porém, não posso ignorar que doze homens perderam a vida num infame atentado. Não me compete ajuizar se os caídos eram santos ou pecadores; basta-me saber que eram seres humanos e, portanto, meus irmãos. E que foram traiçoeiramente assassinados."
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Morreu António Rocha, o bandido de 'Duarte & Companhia'
"Conhecido pelo seu emblemático bigode, quando participava na série de detectives 'Duarte & Companhia', o actor e produtor António Rocha morreu na passada quinta-feira, aos 70 anos.
António Rocha estreou-se na televisão na série 'Um Táxi na Cidade', em 1981, mas ficaria conhecido do grande público como o "gigante Rocha, bandido enorme e de bigode farfalhudo, da série 'Duarte & Companhia', entre 1985 e 1989, ao lado de Rui Mendes, António Assunção, Paula Mora, Luís Vicente e outros.
Fez várias participações como actor na TV até recentemente como 2011 (a última como actor da série 'Viver é Fácil', na RTP), mas, segundo a Wikipedia, a maioria da sua actividade profissional desenvolveu-se atrás das câmaras, na função de produtor em 'Gente fina é outra coisa', 'Vila Faia', 'Tudo ao Molho e Fé em Deus'."
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Betty White supreendida por uma flash mob no seu 93º aniversário
República ou Monarquia? - Cada país sua sentença.
Se me perguntarem se, teoricamente, eu acho que é mais justo votar-se em alguém do que ver alguém aclamado? Acho que é muito mais justo votar! Sem dúvida!
Na teoria a república é mais justa e mais democrática que a monarquia e, creio, a grande maioria dos defensores da república agarram-se a essa ideia teórica. Mas, se nos agarrarmos a ideias teóricas, também temos de dizer que o comunismo é uma ideia fantástica e muito mais democrática que todas as outras ideologias políticas. E é, teoricamente é. A ideia de uma sociedade igualitária, sem classes, na qual cada um trabalha, igualmente, para o bem comum, é uma ideia linda! Mas não funciona. A URSS, Cuba, China são bons exemplos da falta de democracia, da opressão, pobreza e violência (física e psicológica) a que os povos estão sujeitos na busca da “perfeição democrática” dos seus ditadores comunistas.
Ao contrário do comunismo, no entanto, a república não é um caso de tão grave falhanço, provas disso são repúblicas como a Finlândia ou a Alemanha que funcionam lindamente. Ou os Estados Unidos que, mesmo com falhas, têm o regime que ao seu povo se adequa. E é nesta adequação do povo que está a chave do sucesso. Cada povo, seu regime. Cada povo sua história.
Se me perguntarem se, teoricamente, eu acho que é mais justo votar-se em alguém do que ver alguém aclamado? Acho que é muito mais justo votar! Sem dúvida! Mas, em Portugal, não funciona na prática. É muito bonito, é uma ideia fantástica, mas não já provou, bem provado, que, no nosso cantinho à beira mar, não funciona!
Então, qual a solução? A questão de os monárquicos mencionarem a monarquia como solução está no facto de 100 anos de república (com 3 repúblicas distintas) já provaram que, a república, não funciona. E, se nos dermos ao trabalho de ler livros (não escolares) da história de Portugal, apercebemo-nos que, durante a monarquia constitucional, Portugal, mesmo estando numa crise devido a uma série de factores externos e internos (interno esse sendo o facto de sermos constitucional há pouco tempo) estava a crescer. Portugal estava na média da Europa e a crescer, a nível financeiro e democrático e continuava português. Seguia uma governação que era a nossa identidade, e não uma, como agora, que se identifica com os franceses e não com os portugueses. Veio a 1ª República e começámos numa decadência brutal a todos os níveis (democráticos, de valores, financeiro). A 2ª república levantou-nos a nível financeiro e recuperou alguns valores, mas democraticamente batemos no fundo e em termos de patriotismo foi-se perdendo mais. A 3ª república é uma podridão! Fora o "sufrágio universal", que por si só não constrói a democracia, e ao qual as pessoas nem ligam por aí além, basta ver os números da abstenção, não temos mais nada. Financeiramente estamos na cauda da Europa, democraticamente também, a nível de valores nem falar, a nível de patriotismo só piora. Foi aqui que chegámos em 100 anos. Desculpabilizar a república é atirar areia para os olhos, negar o nosso passado e permanecer no erro.
Se a monarquia é perfeita? Não! Claro que não é. E não irão ouvir nenhum monárquico, minimamente Realista, a afirmar o contrário. No entanto, segundo o índice de países com melhores níveis democráticos, social e de estabilidade, os 2 primeiros são monarquias e nos 10 primeiros, 6 deles são monarquias. Claro que também os há com falhas, mas se formos comparar com a república, esta última perde e em muito (e se comparássemos a nível percentual então a diferença era ainda mais brutal, pois existem muito mais repúblicas que monarquias). Mas cada país sua sentença. Jamais eu diria que a monarquia funcionaria, por exemplo, nos Estados Unidos, assim como a república não ia funcionar no Reino Unido. Portugal é mais monárquico na forma como funciona, na mentalidade, na "portugalidade", do que republicano. Infelizmente foi feita uma grande "lavagem cerebral" aos portugueses durante 1 século e as pessoas, mesmo olhando, verificando que isto está mal (muito mal), vendo que até esteve melhor na monarquia, percebendo que a estabilidade política na monarquia é muito maior, etc., não conseguem desbloquear o preconceito contra a ideia monárquica. Eu desbloqueei. Como afirmei anteriormente, teoricamente a república é muito mais justa, assim como por exemplo, teoricamente o comunismo é fantástico, na prática não funcionam, e não nos podemos seguir por ideias teóricas, temos de perceber o que funciona na prática e libertarmo-nos de preconceitos para levar as coisas a bom porto.
Creio que o problema essencial dos portugueses está na falta de "sermos portugueses", na falta de orgulho, na falta de interesse e na falta de patriotismo. Isso afecta a nossa forma de ser e os nossos valores (entrando também estes em falta). Todas estas faltas afectam o estado democrático e a crença no mesmo. A meu ver faltam-nos líderes. Faltam-nos símbolos nos quais nos apoiemos e que nos unam num só objectivo e no amor à pátria. Uma coisa leva à outra. Um povo seguro e orgulhoso de si não deixa que o pisem, não fica desmotivado e luta pelo que quer. Isso, eu creio, tenho a convicção, que era mais fácil alcançar com um rei imparcial, que funcionava como símbolo, líder e união, do que com um presidente tão parcial como qualquer outro político, porque enquanto um presidente, por exemplo social-democrata, tem tendência de beneficiar sempre o PSD, um socialista sempre o PS não permitindo uma imparcialidade política, o rei tem essa imparcialidade e o que influencia é por crença pessoal e não por dever alguma coisa a alguém. Porque ele já nasceu rei, não chegou lá com favores de ninguém. É-o naturalmente e, naturalmente, e sem interesses, exerce essa função.
Todos concordamos que isto está mal mas, dentro da república, qual a saída que encontramos? Outra revolução? Eu francamente acho que nos faria mal outra revolução porque os problemas não se resolvem de armas na mão (isso é como tratar uma perna partida com analgésico...) ...Pela democracia? E como? Votando em quê e em quem? Alertando e consciencializando os 90% de portugueses que se estão a borrifar e à espera que "o outro" solucione as coisas? - Sim, este seria o caminho - alertar e consciencializar esses 90% de apáticos, desmotivados, desmoralizados, desportuguesados que cá andam. E como fazemos isso? Como fazemos isso na nossa actual república?
Não podemos esperar 20 anos para que as consciências despertem, Portugal não tem 20 anos. Portugal tem 4 ou 5 (se tiver). É neste contexto que o facto de se alterar a constituição permitindo um referendo para a monarquia pode, rapidamente, consciencializar as pessoas. O facto de aparecer um referendo (e nem é preciso que a monarquia ganhe e se mude de regime), pode fazer com que a mente apática de grande parte das pessoas desperte. Seja porque não querem a monarquia e, como tal, têm de discutir o que está mal na república e exigir essa mudança, seja porque querem a monarquia e, como tal, vão escarafunchar no que está mal na república para mudar mentalidades. Seja por que motivo for era bom um referendo, e era bom que a comunicação social desse mais voz aos monárquicos porque eles, aparentemente, são os únicos que não se limitam a levantar a voz para criticar, também a levantam para apresentar soluções. Essa voz devia ser ouvida, mas ouvida provocando o "medo" republicano e a esperança monárquica. Quer se mudasse ou não, esse temor ou esperança de que, o que temos pode não ser eterno, dariam novo folgo à mentalidade. Agora, o outro caminho que vejo é o silencioso. O daqueles que, não conseguindo mudar as mentalidades à velocidade necessária, agarram em armas e tomam o poder pela ditadura e só nos enterram mais (porque, eventualmente, a apatia e o "desaportuguesamento" vão continuar).
Os portugueses, na verdade, já não se identificam com o que temos, mas também têm medo da monarquia porque lhes fizeram imagens de monstros que vivem à custa do povo em palácios e, como tal, também não se identificam com ela (apesar de ser isso o que, na verdade, têm, mas na república). Estamos com uma crise imensa de identidade e não creio que o caminho seja permanecer aqui a tentar mentalizar as pessoas, e sim pegar numa fórmula tipicamente portuguesa e mostrar que é possível ser patriota, ter valores e continuar em democracia. Parece-me mais difícil mentalizar as pessoas disso pelo caminho republicano (completamente descredibilizado) do que pelo monárquico. Basta que percebam que a monarquia não é absolutista. Porque acredito que, neste momento, o Portugal descredibilizado facilmente aceitaria outro “Salazar” e custa-me imenso perceber que as pessoas mais facilmente aceitem o caminho da ditadura, do que da monarquia constitucional democrática.
Vejo a monarquia como a única actual saída democrática que permite a mudança de mentalidades e a restauração dos valores tão necessária à nossa sociedade, porque, ao haver a mudança iria haver uma reflexão do porquê do povo ter optado pela monarquia e, logo aí, a mentalidade ia mudando.
Não é para meu proveito pessoal que eu apoio uma monarquia, porque nada ganharei, mais do que o resto do país com isso, é porque, pensando imparcialmente no bem do país, revendo a sua história, tenho de baixar os braços e dizer: A república não funciona e vai continuar a não funcionar! Se queremos salvar o país desta degradação permanente temos de largar os preconceitos que existem, e tantos, relativamente à monarquia e aceitar que esse é o único caminho possível a seguir se queremos ter alguma hipótese.
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sábado, janeiro 17, 2015
Aprendiz de ditador
Foi sempre um dos objectivos deste senhor, o domínio absoluto da comunicação social (TSF, DN, JN, RTP, tentativa de compra da TVI e CM...), que juntando ao seu tridente de defesa pessoal na "justiça" (Pinto Monteiro, Noronha do Nascimento e Cândida Almeida) o tornariam impossível de criticar ou julgar. Falharam por pouco... Um verdadeiro aprendiz de ditador!
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Reino Unido detém mulher de 18 anos por suspeita de terrorismo
Reino Unido detém mulher de 18 anos por suspeita de terrorismo - TSF:
"As autoridades britânicas detiveram, ontem, uma mulher de 18 anos suspeita de estar a preparar actos de terrorismo. A informação é avançada pela agência Reuters que cita uma fonte policial.
De acordo com as informações disponíveis, a mulher foi detida à chegada ao aeroporto de Stansted. Ao que tudo indica, esta detenção ocorreu na sequência de uma investigação que começou em Outubro do ano passado e que teria , nessa altura, levado à detenção de um homem de 21 anos.
Desde o verão passado que a polícia britânica procedeu a várias detenções e elevou o nível de alerta de segurança por causa do risco que representava o regresso ao país de militantes do movimento Estado Islâmico vindos da Síria e do Iraque.
O Reino Unido elevou o seu nível de alerta na sequência dos atentados de Paris e da situação na Bélgica onde foi desmantelada, esta semana, uma célula terrorista que alegadamente estaria a preparar ataques contra a polícia."
"As autoridades britânicas detiveram, ontem, uma mulher de 18 anos suspeita de estar a preparar actos de terrorismo. A informação é avançada pela agência Reuters que cita uma fonte policial.
De acordo com as informações disponíveis, a mulher foi detida à chegada ao aeroporto de Stansted. Ao que tudo indica, esta detenção ocorreu na sequência de uma investigação que começou em Outubro do ano passado e que teria , nessa altura, levado à detenção de um homem de 21 anos.
Desde o verão passado que a polícia britânica procedeu a várias detenções e elevou o nível de alerta de segurança por causa do risco que representava o regresso ao país de militantes do movimento Estado Islâmico vindos da Síria e do Iraque.
O Reino Unido elevou o seu nível de alerta na sequência dos atentados de Paris e da situação na Bélgica onde foi desmantelada, esta semana, uma célula terrorista que alegadamente estaria a preparar ataques contra a polícia."
A arte contemporânea é uma farsa
ALELUIA QUE HÁ UMA CRÍTICA DE ARTE A DIZER AQUILO PENSO E QUE TANTAS VEZES DIGO (de forma mais simplória, mas digo):
"Lésper assegura que, nos dias que correm, a arte deixou de ser inclusiva, pelo que voltou-se contra seus próprios princípios dogmáticos e, caso não agrade ao espectador, acusa-o de “ignorante, estúpido e diz-lhe com grande arrogância que, se não agrada é por que não a percebe“. “O espectador, para evitar ser chamado ignorante, não pode dizer aquilo que pensa, uma vez que, para esta arte, todo público que não submete-se a ela é imbecil, ignorante e nunca estará a altura da peça exposta ou do artista por trás dela. Desta maneira, o espectador deixa de presenciar obras que demonstrem inteligência”. "A substituição constante de artistas dá-se pela fraca qualidade de seus trabalhos, “tudo aquilo que o artista realiza está predestinado a ser arte, excremento, objectos e fotografias pessoais, imitações, mensagens de Internet, brinquedos, etc. Actualmente, fazer arte é um exercício ególatra; as performances, os vídeos, as instalações estão feitas de maneira tão óbvia que subjuga a simplicidade criativa, além de serem peças que, em sua grande maioria, apelam ao mínimo esforço e cuja acessibilidade criativa revela tratar-se de uma realidade que poderia ter sido alcançada por qualquer um“." ao conceder o status de artista a qualquer um, todo o mérito é-lhe dissolvido e ocorre uma banalização. “Cada vez que alguém sem qualquer mérito e sem trabalho realmente excepcional expõe, a arte deprecia-se em sua presença e concepção. Quanto mais artistas existirem, piores são as obras. A quantidade não reflecte a qualidade“. Sua obra dirá se são ou não artistas e, se produzem esta falsa arte, repito, não são artistas”. "a arte contemporânea é endogâmica, elitista; com vocação segregacionista, é realizada para sua própria estrutura burocrática, favorecendo apenas às instituições e seus patrocinadores. “A obsessão pedagógica, a necessidade de explicar cada obra, cada exposição gera a sobre-produção de textos que nada mais é do que uma encenação implícita de critérios, uma negação à experiência estética livre, uma sobre-intelectualização da obra para sobrevalorizá-la e impedir que a sua percepção seja exercida com naturalidade“. A criação é livre, no entanto a contemplação não é. “Estamos diante da ditadura do mais medíocre”
"Lésper assegura que, nos dias que correm, a arte deixou de ser inclusiva, pelo que voltou-se contra seus próprios princípios dogmáticos e, caso não agrade ao espectador, acusa-o de “ignorante, estúpido e diz-lhe com grande arrogância que, se não agrada é por que não a percebe“. “O espectador, para evitar ser chamado ignorante, não pode dizer aquilo que pensa, uma vez que, para esta arte, todo público que não submete-se a ela é imbecil, ignorante e nunca estará a altura da peça exposta ou do artista por trás dela. Desta maneira, o espectador deixa de presenciar obras que demonstrem inteligência”. "A substituição constante de artistas dá-se pela fraca qualidade de seus trabalhos, “tudo aquilo que o artista realiza está predestinado a ser arte, excremento, objectos e fotografias pessoais, imitações, mensagens de Internet, brinquedos, etc. Actualmente, fazer arte é um exercício ególatra; as performances, os vídeos, as instalações estão feitas de maneira tão óbvia que subjuga a simplicidade criativa, além de serem peças que, em sua grande maioria, apelam ao mínimo esforço e cuja acessibilidade criativa revela tratar-se de uma realidade que poderia ter sido alcançada por qualquer um“." ao conceder o status de artista a qualquer um, todo o mérito é-lhe dissolvido e ocorre uma banalização. “Cada vez que alguém sem qualquer mérito e sem trabalho realmente excepcional expõe, a arte deprecia-se em sua presença e concepção. Quanto mais artistas existirem, piores são as obras. A quantidade não reflecte a qualidade“. Sua obra dirá se são ou não artistas e, se produzem esta falsa arte, repito, não são artistas”. "a arte contemporânea é endogâmica, elitista; com vocação segregacionista, é realizada para sua própria estrutura burocrática, favorecendo apenas às instituições e seus patrocinadores. “A obsessão pedagógica, a necessidade de explicar cada obra, cada exposição gera a sobre-produção de textos que nada mais é do que uma encenação implícita de critérios, uma negação à experiência estética livre, uma sobre-intelectualização da obra para sobrevalorizá-la e impedir que a sua percepção seja exercida com naturalidade“. A criação é livre, no entanto a contemplação não é. “Estamos diante da ditadura do mais medíocre”
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