domingo, novembro 27, 2016

"O meu assassino é melhor que o teu"

Na sequência das afirmações da Catarina Martins sobre Castro, revelando que "Foi um grande homem da revolução cubana, uma revolução vitoriosa" e "Erros não podem apagar homenagem a grande revolucionário" (por erros entenda-se assassinatos, perseguições, ditadura, miséria do povo cubano), ou as e Jerónimo de Sousa afirmando que Castro foi "o exemplo de uma vida consagrada aos ideais da liberdade” podemos igualmente afirmar sobre:

Hitler:

Foi um grande homem que reduziu o desemprego de 30% para 0%

Foi um grande homem que aumentou o PIB de 60 para 110

Foi o exemplo de uma vida que, à semelhança da Catarina Martins, do Jerónimo de Sousa e do Castro, que eles admiram, passou a sua vida a lutar contra o capitalismo e o mercado livre

E os seus erros não podem apagar a homenagem ao grande revolucionário que implementou uma importante reforma cultural e social, lutando pela liberdade do povo alemão (tendo em conta o conceito de liberdade defendido por Jerónimo de Sousa ou Catarina Martins).

Podíamos fazer o mesmo exercício para qualquer ditador. E, para finalizar, afirmo eu:

Existem dois tipos de pessoas: as que abominam qualquer tipo de ditadura e lutam por direitos iguais para todos os cidadãos independentemente da cor, género ou classe social e as que arranjam desculpas para ditadores que atacam o tipo de pessoas que elas consideram inimigos seja por motivos de cor, género e/ou classe social. A Catarina Martins, o Jerónimo de Sousa, o Hitler, o Castro e os admiradores de qualquer um deles estão nesta segunda categoria.


domingo, novembro 20, 2016

Dos deploráveis aos "sem dentes".


Há muito que no mundo ocidental as pessoas têm vindo a ficar saturadas de uma série de coisas. A crise dos refugiados, e ataques que se seguiram, foram apenas a gota de água. Há uns anos um padre foi preso por dizer a um casal de homossexuais que, provocando-o directamente aos beijos à sua frente, lhe perguntou se a homossexualidade era pecado e o padre, de acordo com a sua consciência e a sua religião, respondeu que sim. Foi preso por "crime de ódio". O crime dele: seguir a sua religião e ter uma opinião diferente. Não tentou impedir ninguém de nada, não agrediu ninguém. Respondeu, de acordo com a sua crença, a uma pergunta. A meu ver, o crime de ódio foi a prisão ao padre e não a opinião do mesmo. Este é só um caso entre tantos outros. Desde gangues de muçulmanos a violar crianças com a polícia a olhar para o lado para não ser acusada de racismo, ao ataque em Orlando com vizinhos a desconfiar daquele casal muçulmano, mas a não denunciar por medo de serem chamados racistas, aos ataques em Colónia, ao bolo para o casamento gay retirando a liberdade de opinião a quem o recusa fazer, aos "safe spaces" que segregam os brancos e judeus, à proibição dos jornalistas e apresentadores de televisão de usar cruzes porque podia ofender alguém, ao mesmo tempo que se permite usarem hijabs e ai de quem se sinta ofendido. Aos conselhos para que as meninas vistam discretamente para não provocar os muçulmanos ou para que as mulheres se mantenham a um braço de distância de desconhecidos e usem pulseiras a dizer "don't touch" para resolver a crescente onda de violações a que as mulheres europeias ficaram sujeitas. A padres degolados em plena igreja e pessoas
esborrachadas até à morte com um camião, aos polícias a serem emboscados e agredidos em França, às ondas de roubos, vandalismo e destruição de propriedade privada, e "no go zones", entre tantas outras barbaridades que temos tido de enfrentar nos países ocidentais. Tudo isto sempre com os líderes políticos a tentarem manter a "correcção política" no discurso, a condenar quem quer que fosse que usasse a palavra "islâmico" associado ao terror que ocorria, mesmo que os próprios autores se declarassem islâmicos. A acusar aqueles que cada vez mais se sentiam vítimas, passando a ser vítimas não só de agressões físicas, como de ofensas por sequer terem o descaramento de se queixar ou de ficar do lado de quem se queixou. Ofensas de serem o que não eram: racistas. Há poucos dias, inclusivamente, uma jornalista foi despedida por manifestar-se apoiante do Trump e revelar que não gostava do Obama. Passámos a viver assim numa tirania que cada vez mais começou a retirar às pessoas o direito de, sequer, pensar. O medo de pensarem diferente, ou das consequências que sofreriam caso alguém descobrisse, tomou de tal modo conta das pessoas que as sondagens, tanto no Brexit como no Trump, se enganaram todas. Enganaram-se porque as pessoas perderam o direito de manifestar a sua opinião sem serem automaticamente vítimas de um rol de, no mínimo, ofensas (chegando algumas a ser vítimas de agressões).
Neste mundo é natural que discursos que até então não cativavam, pelo perigo escondido de opressão que trazem, passem a cativar. Não é por as pessoas serem racistas, nem fascistas (ainda que os racistas e os fascistas aproveitem para navegar a onda), é porque elas já estão em perigo e já se sentem oprimidas. Os problemas aumentam a cada dia que passa e os políticos habituais em vez de os assumirem continuam nos seus discursos politicamente correctos a recusar os problemas que existem, a recusar reconhecê-los, e, sem reconhecermos um problema não o podemos solucionar. E qual solução de quem tem de viver com o problema e de quem se sente em perigo? Virar-se para quem, pelo menos, o reconhece. É um passo à frente do que qualquer outro fez. Por isso ganhou o Brexit, mas foi mais fácil dizer que foi porque milhões de racistas votaram; por isso ganhou o Trump, mas foi mais fácil afirmar que os seus votantes eram "deploráveis" sem instrução, e se a Le Pen ganhar, será também por isso, mas vamos continuar a chamar a quem votar nela "sem dentes" ignorantes.



sábado, maio 28, 2016

Resumindo o caso "escolas com contrato de associação"

Quem sai beneficiado com os contratos?
- cerca de 80 administradores (donos?) das escolas.
- Milhares de alunos e suas famílias abrangidos pelo sistema que de outra forma não teriam acesso à dita escola.
- Milhares de professores e funcionários que têm emprego graças ao sistema.

Quem sai prejudicado?
- Ninguém. Dado que para o contribuinte é igual. Ou pagava esta escola ou outra. A não ser que quem seja contra os contratos de associação seja também contra qualquer pagamento por parte do contribuinte para educação.

terça-feira, maio 24, 2016

Eleições na Áustria e a urgência da mudança de mentalidade na Europa

No Domingo o candidato da denominada extrema-direita ganhava na Áustria com 51,9% dos votos. Foi através dos "votos postais" (dos emigrantes) que o candidato "verde" o ultrapassou. Ficaram assim praticamente empatados com o "verde" a ganhar por 0,4% devido a votos vindos de gente que não está a morar no país, logo não está a sentir na pele os problemas que levaram 51,9% dos residentes a votar na denominada extrema-direita.
A Europa suspirou de alívio. Alívio porque por 0,4% não se tem um presidente da denominada extrema-direita num país Europeu. A minha pergunta é: depois do suspiro de alívio, o que vão fazer para alterar a tendência cada vez mais evidente dos europeus de voltarem-se para partidos da denominada extrema-direita? O que vai mudar? Que resposta vão dar aos medos desses cidadão. Ou acreditam mesmo que 51,9% dos austríacos residentes no seu próprio país são racistas como, convenientemente (e por falta de melhores argumentos), se chama a quem vota nos referidos partidos e candidatos?

quinta-feira, maio 19, 2016

Geração de meninos mimados...

Vamos lá então aos novos conceitos tirados deste artigo:

- "Apropriação da cultura alheia" 
É errado. (e eu que sempre achei que vestirmos ou usarmos algo de outras culturas era parte do multiculturalismo e uma forma de mostrar aceitação). Mas vamos a exemplos (e resumos das palavras no artigo): Brancos (brancas) não podem usar tranças porque estão a apropriar-se da cultura alheia e isso está errado. As negras não têm outra opção, e são marginalizadas e têm de usar tranças, as brancas não podem porque retiram às negras o que lhes pertence e as negras, apesar de isso se tornar moda e aceite, continuam a ser marginalizadas. Calculo que o mesmo para peças de roupa de outras culturas.

- "Micro-agressão"
São palavras e actos que temos sem pensar e que são ofensivos. Ora não podemos dizer que os asiáticos são inteligentes (mesmo que sejam). Não podemos tocar no cabelo dos negros (mesmo que seja porque estamos a gostar do vemos/sentimos), é uma micro-agressão. Não os podemos dar como exemplos de "diversidade"...

- "Espaço seguro" 
Resumindo: um espaço proibido aos brancos (ai se fossem os brancos a pedir isto...). Um apartheid, portanto, mas ao contrário (e ninguém vê nada de errado nisto).

- "Sinal de Alarme"
Basicamente um aviso para que quem pensa diferente deles esteja caladinho.

E quando os chamamos de mimados a resposta é, basicamente:




domingo, abril 24, 2016

25 de Abril, uma reflexão

A questão é que não podemos ficar agarrados a ideias... o 25 de Abril é celebrado, continuará a ser e espero que não deixe de ser, porque abriu as portas à democracia no país e nos trouxe liberdade de expressão (este é, a meu ver, o maior benefício da data). Mas não, não acabou com os militares a voltar para os quartéis a seguir com a "obra feita". A seguir tornaram-se terrorista que invadiram ou mandaram invadir, mataram, ocuparam, roubaram, prenderam, e aterrorizaram milhares de portugueses e, fora algumas boas excepções, não foi o desejo de democracia, e muito menos de liberdade, que os levou a fazer a revolução e sim a perda de privilégios dos mesmos e depois a vontade de aqui instalar, com a ajuda do PCP, uma ditadura comunista. Felizmente foram travados, não sem antes, como referi, terem aterrorizado e roubado milhares de portugueses e matado algumas centenas... Mas isso não se pode dizer ou somos logo "fascistas". É por isso que refiro que vamos continuar a viver de cravos vermelhos e "elefantes cor-de-rosa", em vez de celebrar o que realmente foi bom e, finalmente, corrigir o que foi errado. Porque muitas das "conquistas de Abril" não foram mais do que abusos, do que roubo e pilhagem do que várias gerações de portugueses, que antes viviam os "horrores" da ditadura, que viveram em austeridade permanente e pouparam para o futuro a verem esse "futuro" acabar ao fim 3 anos com a primeira falência nacional e chamada do FMI para nos salvar... Passámos agora a 3ª falência desde o 25 de Abril e, mesmo assim, ainda achamos que temos direitos e que há conquistas que "não podemos perder"... porque, aparentemente, o dinheiro nasceu das árvores, ou era o Salazar que o "obrava"... e agora basta esperar que os "ricos" (entenda-se por "ricos" todos os que entendem que é preciso trabalhar para viver) o "obrem" para irmos lá todos roubar e continuar com as "conquistas" de Abril. Gostava que a democracia e a liberdade de expressão fossem as conquistas de Abril que todos lutaríamos para não perder, mas, aparentemente, as conquistas que interessam aos que se dizem "donos de Abril" vão continuar a ser os roubos, as mortes, a opressão a todos os que não pensem como eles. Liberdade? Nem pensar.

terça-feira, abril 19, 2016

Bruxelas pede mil milhões de austeridade. Governo recusa

Depois desta recusa o resultado vai ser o seguinte: Os juros vão subir (porque ninguém vai querer emprestar a quem não dá garantias de pagamento), com isso a percentagem de dívida vai aumentar muito mais, o que leva a que o défice aumente, o que leva a que seja necessário mais dinheiro, o que leva a que se tenha de pedir mais emprestado porque não se quer "fazer austeridade", o que leva a que aumentem os juros, o que leva a que a percentagem de dívida volte a aumentar, o que leva a que o défice volte a aumentar, o que leva a que seja necessário mais dinheiro, o que leva a que seja necessário pedir emprestado (idem, idem, " "), o que , depois de mais uns passos iguais ao anterior, leva a que não se consiga empréstimos, o que leva a aumento de impostos, o que leva aumento de desemprego, o que leva a falências, o que leva a que o défice aumente, o que leva a que se precise de mais dinheiro, o que leva a intervenção das "Instituições anteriormente denominadas de Troika", o que leva a que o governo peça demissão, o que leva a novas eleições com o governo actual a culpar o neo-liberalismo, os mercados e o capital pela situação onde estamos metido, o que leva a uma austeridade muito maior do que aquela que teríamos de sofrer agora caso eles não recusassem o que tem de ser feito. O que leva a 4 anos de povo a gritar e berrar que o governo sob intervenção e a dizer que a culpa é deles, o que leva vermos a lata da esquerda a acusar o neoliberalismo pelos problemas que eles trouxeram, o que leva a que quem tiver juízo emigre e desista deste buraco onde moramos.

quinta-feira, abril 07, 2016

Por muito que gritemos, o progresso não pára

Estão a chegar às estradas europeias os camiões que se conduzem sozinhos

Não há como parar o progresso e a substituição dos humanos por máquinas.
O futuro tem dois caminhos: Num continuamos teimosamente a "cuspir" nos criadores de emprego e a exigir mais direitos para os humanos que trabalham, a insistir em ter um Estado Social enorme baseado nos impostos extorquidos aos que trabalham, resultando numa substituição cada vez mais rápida de quem "cospe" por máquinas que estão sempre contentes e podem trabalhar 24 horas sem exigir direitos, a população em geral empobrece, o desemprego torna-se gigantesco. Noutra entendemos que o mundo evolui, alteramos leis, damos mais liberdade ao ser humano, promovemos a criação de emprego próprio, criamos novos empregos baseados na nova realidade, e novas regras de trabalho que permitam trabalhar menos horas para haver empregos para mais pessoas, reduzimos o tamanho do Estado para ser possível às pessoas ficaram com rendimento disponível sem ter de o entregar todo às finanças e segurança social e ensinamos cada um a responsabilizar-se por si, pelo seu futuro, pelas suas poupanças.
Mas vá, continuem a acreditar que é possível vivermos todos bem continuando a seguir políticas que ficaram paradas na realidade dos anos 70 do século XX, ainda que essas tenham falhado mesmo na realidade da altura.

quarta-feira, abril 06, 2016

O politicamente correcto e o fim da sociedade ocidental


Entre 1970 e 2010 alcançámos, em geral e no ocidente, democracia, direitos iguais perante a lei para mulheres e homens, negros (não brancos) e brancos, nacionais e imigrantes. Todos têm direitos iguais. Mas as mulheres acham que é preciso mais. É preciso forçar a sociedade e pensar de outra forma nem que para isso se tenham de retirar direitos aos homens. Os negros  acham que é preciso mais. É preciso forçar a sociedade e pensar de outra forma nem que para isso se tenham de retirar direitos aos brancos. E os imigrantes acham que é preciso mais. É preciso forçar a sociedade e pensar de outra forma nem que para isso se tenham de retirar direitos aos nacionais e impor uma cultura que não é deles.


Alguns começaram a reclamar contra essa exigência das mulheres, a esses basta chamar fascistas e machistas e eles vão-se calando. Outros começaram a reclamar dessa exigência dos negros (não brancos). Basta gritar "racista" e eles calam-se. E houve os que começaram a reclamar contra essa exigência dos imigrantes. Basta gritar "xenófobo" e eles calam-se.

Eles calam-se e aquela igualdade conseguida vai-se perdendo. E as "minorias" oprimidas voltam. Voltam mas não são as mesmas, são as que antes eram consideradas opressoras. Pior, passam a ser minorias oprimidas que continuam a ser intituladas de opressoras. E a culpa, de um passado que não foi deles, lá está a assombrar qualquer reacção à injustiça de que agora são vítimas. Vítimas de uma intolerância que se disfarça de justiça e democracia.

Hoje é melhor ser mulher do que homem. É melhor ser negro do que branco. É melhor ser imigrante que nacional. O homem, o branco e o nacional tem todas as obrigações e são acusados de todas as injustiças.

Mas as vozes "intolerantes" levantam-se cada vez mais e ganham cada vez mais simpatizantes. Apesar disso, aqueles que defendem a culpa do homem, do branco, do nacional, não entendem e acham que essas vozes aparecem do nada e por razão nenhuma. Ou que a razão de aparecer é da culpa que os homens, os brancos e os nacionais sempre irão carregar consigo. Continuam a achar-se oprimidos e a achar os que têm uma opinião diferente os opressores. Não entendem que a popularidade dos discursos da Marine Le Pen sobre a "insegurança dos franceses", ou do Donald Trump sobre "fazer a América novamente grande", se deve ao facto de cada vez mais e mais gente originária desses países se sentir oprimida por quem vem de fora, por cada vez mais homens se sentirem atacados nos seus direitos e cada vez mais brancos se sentirem cansados de serem o saco de pancada contra o qual se atiram todas as culpas dos males que assolam o mundo.

E creio que quando se aperceberem é demasiado tarde e não vamos conseguir salvar as liberdades, direitos e a igualdade alcançados nestes últimos 40 anos.

terça-feira, março 22, 2016

Não mudemos o nosso modo de vida... claro que não!...

Sempre que há um ataque vêm os comuns discursos de "não vamos mudar o nosso modo de vida, isso é o que os terroristas querem". Ao mesmo tempo que novas leis saem para "proteger os cidadãos". Ao mesmo tempo que a polícia avisa para as mulheres nas cidades que receberam refugiados não andaram sozinhas. Ao mesmo tempo que escolas pedem às meninas para não usar mini-saia para não provocar os refugiados. Ao mesmo tempo que meninas, e meninos, são apalpadas e violadas em piscinas públicas e se criam leis para permitir que os muçulmanos tenham dias em que as desfrutam sozinhos. Ao mesmo tempo que se criam praias só para mulheres muçulmanas. Ao mesmo tempo que escolas banem refeições com porco. Ao mesmo tempo que se banem cruzes de todos os locais públicos em diversos países com tradição cristã, não só dos locais, mas também impedindo quem as quer usar pessoalmente de o fazer. Ao mesmo tempo que a palavra "Christmas" é substituída por "holiday" para não ofender os islâmicos. Ao mesmo tempo que nas escolas deixa de se ensinar o que é o Natal, porque mesmo a história do nascimento de um menino que mudou o mundo (acredite-se ou não na sua santidade, ou até existência), ofende os muçulmanos. Mas não... não mudemos a nossa forma de vida.

terça-feira, março 08, 2016

Não obrigada! Quero os outros 364 dias...

As mulheres são violadas, em todo o mundo, 365 dias por ano. Há lugares no mundo onde as mulheres são mutiladas, por cultura, 365 dias por ano. Há culturas no mundo onde as mulheres são oprimidas 365 dias por ano. As mulheres, em todo o mundo, são chamadas de puta por beijarem um rapaz com quem não namoram 365 dias por ano. As mulheres são, por todo o mundo, chamadas putas por andarem de mini-saia, 365 dias por ano. As mulheres são, por todo o mundo, tratadas como atrasadas mentais pelo colegas de trabalho, só por terem uma vagina no meio das pernas. As mulheres são, por todo o mundo, ofendidas, agredidas, mutiladas, injustiçadas, 365 dias por ano. Não preciso do 8 de Março, quero que estes problemas sejam levados a sério nos outros 364 dias.

quarta-feira, fevereiro 10, 2016

Até pagamos para os muçulmanos renovarem a população, caraças!

"Acreditamos que, para o país, é positivo nós termos pessoas que possam ajudar a renovar a nossa população [...] Estas pessoas [refugiados], têm normalmente mais filhos do que os europeus".s" - Secretária de Estado para a Cidadania e a Igualdade. Catarina Marcelino. Refugiados recebem casa T4 já mobilada (algo que os portugueses passam 30 a 40 anos a pagar). Mais 419 para o primeiro adulto, valor mais reduzido para os restantes. Se for uma família de 4, recebem à volta de 1200 euros (lembrem-se, sem prestações da casa e livres de qualquer imposto). Todos os que têm chegado a Portugal têm já empregos garantidos para os adultos (ou seja, mesmo que recebam o ordenado mínimo, aos 1200 euros, ainda acrescem outros 1000, com impostos (penso)). Foi-lhes oferecido carro. Têm direito a professora de português, psicóloga, enfermeira e tradutora, tudo privado e sem custos. A escolaridade é gratuita, mesmo a superior, estando isentos de qualquer propina. Estão isentos de taxas moderadoras na saúde e têm direito a médico de família (coisa que muitos portugueses passam anos sem ter). Sem contar com tudo o que têm beneficiado da caridade individual. Cara Dra. Catarina Marcelino, ofereça as mesmas condições às famílias portuguesas e vai ver o número de filhos a duplicar... Até lhe digo que escolha umas 5000 famílias portuguesas e as considere "multiplicadoras de população" e meta os refugiados a pagar, pela via fiscal, tal como faz aos portugueses, essa multiplicação. Depois veja quem se multiplica mais... se aqueles que têm de pagar, se os que recebem. Sem mais.



terça-feira, fevereiro 02, 2016

Portugal: onde parece que abusar sexualmente de alguém não é assim tão mau

Mais um. É só mais um. Neste país já é hábito. É o que me ocorre afirmar quando leio a notícia que "avô condenado a pena suspensa por abusar de neto de quatro anos". É hábito. Este é um país onde se perdoa o violador pelos mais diversos motivos: "porque parece arrependido"; "porque teve cuidado"; "porque foram só os dedos"; "porque não vai voltar a fazer"; porque... As vítimas, aos olhos dos juízes não passam de meros objectos sexuais a quem uma compensação de poucas centenas de euros é mais que suficiente... assim o mesmo que ganha uma puta por noite (desculpem a crueza). É o hábito...

Só alguns dos casos:

Em 2005 um velho motorista de uma associação violou 2 crianças de 10 e 11 anos. Foi condenado a 3 anos de cadeia de pena suspensa. 3 anos de cadeia já por si é pouco para o horrendo crime cometido, pena suspensa é gozar com as várias vidas que este homem despedaçou.

Entre 2006 e 2007 um médico violou crianças. Foi condenado a pena suspensa, porque os juízes entenderam que a confissão parcial dos crimes, o arrependimento e a ausência de antecedentes criminais motivaram a suspensão da pena. 

Em 2009 um psiquiatra abusou sexualmente de uma doente, grávida, com depressão. Na notícia ainda não falam da pena mas foi suspensa porque, de acordo com o juiz, ele violou mas com cuidado para não magoar muito.

Ainda no mesmo link, em Junho de 2009 um elemento da Comissão de Protecção de Crianças e Jovens de Famalicão foi detido pela PJ por abuso sexual de um rapaz de 16 anos, que geria o seu processo, e por posse de pornografia. Saiu em liberdade.

E ainda no mesmo link, uma professora de Braga foi, em 2009, condenada a dois anos e meio de prisão, com pena suspensa, por abuso sexual de uma menor, sua aluna.

Destruiu a vida de duas crianças, foi condenado a 1 ano e 10 meses de cadeia por cada uma e teve pena suspensa.

Homem de 75 anos violou, pelo menos duas vezes duas crianças de 8 e 9 anos. O tribunal acha que a pena suspensa é suficiente e que 300 euros de pagamento a cada uma das meninas serve de compensação. Ou seja, para o tribunal as crianças foram duas putas que ficaram por 150 euros cada sessão.

Homem de 39 anos abusa sexualmente de uma criança de 10. Paga-lhe 250 euros e vai para casa com pena suspensa.

Rapaz de 17 anos viola menina de 12 que já é mãe de 2 crianças. Gostava de conseguir afirmar que a pena é suspensa devido ao facto de se tratar de ciganos, mas dado os exemplos acima é mesmo porque na nossa mentalidade a vida das meninas vale zero.

Motorista de 62 anos abusou de menina de 9. O juiz, apesar de designar o crime como hediondo, acha que o homem está arrependido e condenou-o a pena suspensa.

Um pai violou a filha com 8 anos, por mais do que uma vez, foi condenado a pena suspensa.


sábado, janeiro 23, 2016

As minhas previsões para o futuro da Europa

Vejo apenas dois caminhos para a Europa neste momento.

No primeiro os politicamente correctos continuam no poder e, continuando eles no poder, as fronteiras continuam abertas, os "refugiados" continuam a chegar. Escondem-se crimes dos islâmicos, divulgam-se crimes dos "xenófobos" . Diaboliza-se a nossa cultura, diabolizam-se os patriotas, diaboliza-se qualquer pessoa que tente dizer uma palavra de verdade sobre o Islão. Vão haver revoltas e agressões. Os islâmicos vão passar sempre a ser vistos como vítimas. O islamismo vai crescendo e daqui a 200 anos a Europa assemelhar-se-á ao Médio Oriente com guerras e uma população oprimida e violentada. Mas poucos saberão que um dia houve uma era de liberdade e igualdade de direitos porque os livros são queimados, a informação proibida e o que se vai ler será apenas o que os islâmicos definirem como halal.

No segundo, após a entrada de mais uns quantos "refugiados", após mais alguns crimes, o nacionalismo cresce. Com o crescimento do nacionalismo as pessoas, mesmo não sendo racistas, mesmo não sendo contra os estrangeiros, vão votar em partidos nacionalistas porque os mais democráticos não apresentam soluções. Passam então a haver governos nacional-socialistas na Europa. Inicialmente parece óptimo às pessoas. Os refugiados são expulsos, o islamismo proibido, a cultura original incentivada. Depois começam as perseguições a todos os "de fora", mesmo aqueles que há anos vivem nos países, mesmo aqueles que lá nasceram e o amam. Mas não têm "sangue puro". Para todos os de fora passa a haver repressão e opressão. Muitos são mortos, outros torturados, mas a maioria acaba a voltar aos seus países de "origem", mesmo que não se identifiquem minimamente com essa "origem" que os "nacionais" insistem que eles têm. E daqui a 100 ou 150 anos começa a reverter-se esta situação e a culpar-se o nacionalismo pela decadência dos direitos humanos, e crescimento pela falta de respeito pelo ser humano que a Europa atravessou.

Nenhum dos cenários é positivo. Positivo seria os partidos democráticos assumirem o problema que os refugiados, devido à importação do islamismo, representam. Como não vejo esse como um terceiro caminho, o menos doloroso dos dois apresentados, e aquele que, apesar de tudo, abre uma "salvação" no futuro é o segundo. Seguir o primeiro é condenar toda a sociedade ao regresso à época medieval sem vislumbre de sair de lá, escolher o segundo é condenar alguns membros da sociedade a uma perseguição desumana durante uns tempos. Nenhuma das escolhas deveria ser feita por uma sociedade evoluída, caso essa evolução estivesse acompanhada de bom senso e inteligência e não de politicamente correcto e estupidez.