No Domingo o candidato da denominada extrema-direita ganhava na Áustria com 51,9% dos votos. Foi através dos "votos postais" (dos emigrantes) que o candidato "verde" o ultrapassou. Ficaram assim praticamente empatados com o "verde" a ganhar por 0,4% devido a votos vindos de gente que não está a morar no país, logo não está a sentir na pele os problemas que levaram 51,9% dos residentes a votar na denominada extrema-direita.
A Europa suspirou de alívio. Alívio porque por 0,4% não se tem um presidente da denominada extrema-direita num país Europeu. A minha pergunta é: depois do suspiro de alívio, o que vão fazer para alterar a tendência cada vez mais evidente dos europeus de voltarem-se para partidos da denominada extrema-direita? O que vai mudar? Que resposta vão dar aos medos desses cidadão. Ou acreditam mesmo que 51,9% dos austríacos residentes no seu próprio país são racistas como, convenientemente (e por falta de melhores argumentos), se chama a quem vota nos referidos partidos e candidatos?
Sem comentários:
Enviar um comentário