domingo, novembro 27, 2016

"O meu assassino é melhor que o teu"

Na sequência das afirmações da Catarina Martins sobre Castro, revelando que "Foi um grande homem da revolução cubana, uma revolução vitoriosa" e "Erros não podem apagar homenagem a grande revolucionário" (por erros entenda-se assassinatos, perseguições, ditadura, miséria do povo cubano), ou as e Jerónimo de Sousa afirmando que Castro foi "o exemplo de uma vida consagrada aos ideais da liberdade” podemos igualmente afirmar sobre:

Hitler:

Foi um grande homem que reduziu o desemprego de 30% para 0%

Foi um grande homem que aumentou o PIB de 60 para 110

Foi o exemplo de uma vida que, à semelhança da Catarina Martins, do Jerónimo de Sousa e do Castro, que eles admiram, passou a sua vida a lutar contra o capitalismo e o mercado livre

E os seus erros não podem apagar a homenagem ao grande revolucionário que implementou uma importante reforma cultural e social, lutando pela liberdade do povo alemão (tendo em conta o conceito de liberdade defendido por Jerónimo de Sousa ou Catarina Martins).

Podíamos fazer o mesmo exercício para qualquer ditador. E, para finalizar, afirmo eu:

Existem dois tipos de pessoas: as que abominam qualquer tipo de ditadura e lutam por direitos iguais para todos os cidadãos independentemente da cor, género ou classe social e as que arranjam desculpas para ditadores que atacam o tipo de pessoas que elas consideram inimigos seja por motivos de cor, género e/ou classe social. A Catarina Martins, o Jerónimo de Sousa, o Hitler, o Castro e os admiradores de qualquer um deles estão nesta segunda categoria.


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