segunda-feira, agosto 07, 2017

Novos conceitos

Conceitos que têm surgido neste século:
- Se um "não branco" ofender um branco por ser branco, ou os brancos em geral, isso não é racismo. Só o branco é racista, os outros, porque são a minoria, não o são.
- A mulher manda no seu corpo, e no corpo que carrega dentro do seu e que foi criado também por um homem que não tem uma palavra a dizer sobre o mesmo.
- A mulher pode rejeitar um filho antes de nascer. O homem não. Se o homem não quer o filho é obrigado a pagá-lo de qualquer modo, a mulher não.
- As empresas só pensam no lucro e as mulheres são muito mais mal pagas do que os homens, apesar de trabalharem o mesmo.
- As empresas, mesmo podendo ter funcionários competentes mais mal pagos - mulheres - preferem empregar homens e, por isso temos de abrir quotas para mulheres porque de outra forma elas não chegam lá, apesar de representarem uma enorme poupança para as empresas.
- Os transsexuais não violam. Se alguém tiver sexo forçado com um transsexual (normalmente mulher com pila) não foi violado porque é impossível um transsexual violar porque eles são as vítimas, os outros os opressores.
- Os símbolos religiosos ofendem, como tal os organismos públicos estão proibidos de ter cruzes exposta, mas não podemos impedir o hijab, o burkini, a burka, o nikab, etc., porque isso vai contra a liberdade religiosa.
- Tocar em alguém, ou numa porta, com um pedaço de bacon é um crime mais grave que violar uma menina de 12 anos.
- A pedofilia tem de ser aceite para muçulmanos porque faz parte da sua cultura.
- Uma mulher ou um menino que tenha sexo forçado com um muçulmano não foi violada porque nos valores do muçulmano não aconteceu nada errado.
- Agarrar numa lâmina e cortar o clítoris de uma criança não é errado porque é importante preservarmos a cultura de quem o faz.
- Um branco não pode usar rastas porque isso é apropriação cultural.
- Um branco não pode vestir um kimono porque isso é apropriação cultural.
- Um branco não pode usar tranças porque isso é apropriação cultural.
- Há ainda uma série de tipos de música, danças, comidas, etc. que os brancos não podem experimentar porque isso é apropriação cultural e a apropriação cultural é agressão.
- O branco não pode proibir os outros de usar e alterar a sua cultura, proibindo coisas que se considerem "agressões, porque se o faz, é racista.
- Afirmar que todos os cidadãos são iguais perante a lei e, como tal, devem responder perante a mesma da mesma forma em direitos e deveres, é racista e machista.
- Olhar para as mulheres na rua (ou filmá-las na TV) é violação com o olhar.
- Dar um peido alto é violação por peido porque as mulheres não conseguem dar peidos tão altos.

Nenhum destes conceito é inventado por mim, cruzei-me com todos eles por "essa net fora".

quinta-feira, março 23, 2017

A lenda do Manuel e do João

O Manel e o João cresceram no mesmo bairro, andaram na mesma escola. O Manuel sempre foi aplicado, o João nem por isso. O Manuel hoje tem um emprego que lhe paga as contas e ainda sobra algum ao final do mês para umas saídas à noite com os amigos. Um desses amigos é o João, que vai fazendo uns trabalhos aqui e ali que nem sempre lhe dão para pagar as contas, mas quer sempre sair à noite. Em Janeiro, Fevereiro e Março o João pediu sempre dinheiro emprestado ao Manuel para "não passar fome". Mas todas as semanas o Manuel continuava a ver o João na noite, a divertir-se. O João não pagava o que tinha pedido ao Manuel, mas continuava a pedir. Às tantas o Manuel, responsável como é, deixou de ter aquele excesso para sair à noite. Falou com o João e explicou-lhe que não lhe podia continuar a emprestar para "mulheres e bebida". O João apontou o dedo e disse ao Manuel que ele também gostava de mulheres e bebida. "pois gosto! Mas eu pago-as do meu dinheiro e tu... bom, pagas do MEU dinheiro. Tens de aproveitar o que te empresto para pagares as tuas contas e tentares investir para melhorares de vida". O João disse que sim.
O Manuel durante os meses seguintes continuou a emprestar ao João com o acordo que ele, João, ia investir e endireitar a vida. Para o fazer o Manuel teve de deixar de sair, de se divertir. Mas era por uma boa causa: o João ia endireitar a vida. Qual não é o seu espanto quando, uns meses depois, vê o João chegar a casa completamente bêbedo, com duas mulheres pelo braço. Ao confrontá-lo, o João chamou-lhe fascista e sexista e disse que não lhe pagava nada porque tinha direito de se divertir e ter a sua vida.
O Manuel está, neste momento, num dilema: deve continuar a emprestar ao amigo para este não passar fome, ou deve parar o empréstimo dado que ele é um ingrato que não se sabe governar?