As maiores empresas britânicas vão ser obrigadas a revelar quais os prémios que oferecem aos seus empregados, de modo a combater a desigualdade nos salários.
De modo geral, ou seja, "misturando tudo", as mulheres recebem menos 19% do que os homens e os britânicos (e, infelizmente, não só) querem, por decreto, mudar isso.
Tendo em conta que as profissões mais bem pagas (como directores administrativos, engenheiros, pilotos comerciais, etc.), necessitam de licenciaturas e cursos para os quais poucas mulheres concorrem (por exemplo, as faculdades de economia, gestão e finanças têm cerca de 30% de mulheres, se formos às de engenharia o número decresce para menos de 20% e para piloto comercial encontramos apenas 6% de mulheres), como podemos exigir que, na generalidade, as mulheres recebam o mesmo que os homens? Das quatro uma: Ou baixamos o ordenado das profissões mais bem pagas, ou subimos os ordenados de secretárias e outras profissões escolhidas pelas mulheres, ou obrigamos a quotas de 50% de mulheres nos cursos em questão (nem que para isso "deitemos fora" entre 30 a 50% de pessoas mais interessadas e, provavelmente, com melhor nota), ou obrigamos a quotas nas empresas para os referidos empregos novamente em detrimento de alguém mais capacitado e motivado, só porque tem o órgão sexual errado no meio das pernas.
A mentalidade e a sociedade não se muda por decreto. Quando escolhem o seu percurso académico, as mulheres, tal como os homens, sabem quais as saídas profissionais dos cursos em questão. Escolhem os que escolhem por paixão, por motivação, pelo que for. Os homens, na generalidade, são mais ambiciosos, gostam de coisas práticas e de solucionar problemas. As mulheres não olham para o ordenado da profissão que escolhem. Vão, especialmente, para cursos como o ensino e a medicina (este talvez o mais bem pago das profissões mais femininas) e, mesmo na medicina, encontramo-las mais na enfermagem que na medicina (onde os homens ainda são mais, mas por pouco tempo)
porque preferem servir, ser úteis, ajudar. Elas escolhem profissões, mais "humanas", mais "humanitárias", onde se vê e se sente que se faz a diferença, o bem, ou mal, que façam é visto no imediato e tem influência na vida de uma pessoa ou uma família. Profissões mais "particulares". Eles escolhem profissões mais "gerais". Onde o bem, ou mal, que fazem não é visto imediatamente e influência muito mais que uma pessoa ou uma família. Há uma grande diferença entre homens e mulheres. Elas escolhem profissões que não são tão bem pagas, eles escolhem o contrário. Como podem, depois de todo o percurso de uma vida, vir exigir receber o mesmo por decreto?
1 comentário:
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