"Explain again how sheep's bladders may be employed to prevent earthquakes."
quarta-feira, abril 06, 2016
O politicamente correcto e o fim da sociedade ocidental
Entre 1970 e 2010 alcançámos, em geral e no ocidente, democracia, direitos iguais perante a lei para mulheres e homens, negros (não brancos) e brancos, nacionais e imigrantes. Todos têm direitos iguais. Mas as mulheres acham que é preciso mais. É preciso forçar a sociedade e pensar de outra forma nem que para isso se tenham de retirar direitos aos homens. Os negros acham que é preciso mais. É preciso forçar a sociedade e pensar de outra forma nem que para isso se tenham de retirar direitos aos brancos. E os imigrantes acham que é preciso mais. É preciso forçar a sociedade e pensar de outra forma nem que para isso se tenham de retirar direitos aos nacionais e impor uma cultura que não é deles.
Alguns começaram a reclamar contra essa exigência das mulheres, a esses basta chamar fascistas e machistas e eles vão-se calando. Outros começaram a reclamar dessa exigência dos negros (não brancos). Basta gritar "racista" e eles calam-se. E houve os que começaram a reclamar contra essa exigência dos imigrantes. Basta gritar "xenófobo" e eles calam-se.
Eles calam-se e aquela igualdade conseguida vai-se perdendo. E as "minorias" oprimidas voltam. Voltam mas não são as mesmas, são as que antes eram consideradas opressoras. Pior, passam a ser minorias oprimidas que continuam a ser intituladas de opressoras. E a culpa, de um passado que não foi deles, lá está a assombrar qualquer reacção à injustiça de que agora são vítimas. Vítimas de uma intolerância que se disfarça de justiça e democracia.
Hoje é melhor ser mulher do que homem. É melhor ser negro do que branco. É melhor ser imigrante que nacional. O homem, o branco e o nacional tem todas as obrigações e são acusados de todas as injustiças.
Mas as vozes "intolerantes" levantam-se cada vez mais e ganham cada vez mais simpatizantes. Apesar disso, aqueles que defendem a culpa do homem, do branco, do nacional, não entendem e acham que essas vozes aparecem do nada e por razão nenhuma. Ou que a razão de aparecer é da culpa que os homens, os brancos e os nacionais sempre irão carregar consigo. Continuam a achar-se oprimidos e a achar os que têm uma opinião diferente os opressores. Não entendem que a popularidade dos discursos da Marine Le Pen sobre a "insegurança dos franceses", ou do Donald Trump sobre "fazer a América novamente grande", se deve ao facto de cada vez mais e mais gente originária desses países se sentir oprimida por quem vem de fora, por cada vez mais homens se sentirem atacados nos seus direitos e cada vez mais brancos se sentirem cansados de serem o saco de pancada contra o qual se atiram todas as culpas dos males que assolam o mundo.
E creio que quando se aperceberem é demasiado tarde e não vamos conseguir salvar as liberdades, direitos e a igualdade alcançados nestes últimos 40 anos.
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