"O germano romanizou-se ao entrar no Império. Os povos onde o muçulmano entrou, islamizaram-se, porque a rotura com o passado foi total. Nova língua, novos costumes, novo direito (sharia), novos valores, instituições e, acima de tudo, uma nova religião, dominadora e intratável. Foi isto que aconteceu desde a Pérsia a Marrocos. E esteve prestes a acontecer na Península Ibérica, não tivesse havido algumas circunstâncias fortuitas que impediram esse desfecho.
A esta luz, nada na História sustenta a ideia de que as crescentes e assertivas comunidades muçulmanas instaladas na Europa, serão assimiladas pela nossa cultura, os nossos valores, as nossas leis e o nosso modo de vida. A História ensina precisamente o oposto, e a Europa não parece preparada para o desafio, pelo que é cada vez mais provável que, à medida que este cresce, se assista ao paulatino desmoronar do condomínio kantiano e ao regresso do paradigma de Westefalia."
Ler artigo completo aqui: A Europa e a verdade do Islão - por Rodrigues do Carmo - Revista Invest:
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