"Explain again how sheep's bladders may be employed to prevent earthquakes."
domingo, dezembro 27, 2015
Incomoda-me o silêncio
Não me incomoda que o futuro da humanidade seja que na Europa deixemos de ser maioritariamente brancos e passemos a ser um misto de branco, negro e oriental. Não me incomoda que o futuro da humanidade seja termos cidadãos originários de todos os cantos do mundo em todos os cantos do mundo. Incomoda-me que, no nosso medo de sermos considerados racistas, ofereçamos a cidadãos de outros cantos do mundo privilégios, criando uma sociedade onde uns são privilegiados e protegidos e os outros pagam os privilégios e a protecção dos primeiros, sofrendo agressões dia-a-dia. Não me incomoda que na gestão pública e privada estejam mulheres brancas ou negras ou orientais ou com deficiencia. Incomoda-me que elas não sejam competentes para o cargo que têm e só lá cheguem por serem mulheres, ou negras, ou orientais ou deficientes, e incomoda-me que não se possa protestar porque esse protesto é considerado "crime de ódio". Não me incomoda o racista, incomoda-me as acções do racista. Não me incomoda o islâmico, incomoda-me a lei islâmica e a imposição da mesma. Não me incomodam as orações, incomodam-me as agressões a outros seres humanos e a perda de liberdade em nome da tolerância. Não me incomodam as crenças, incomodam-me as imposições das crenças, especialmente se as mesmas nos privarem das nossas liberdades de escolha, de expressão e de vida. Não me incomoda a liberdade religiosa, incomoda-me que, em nome da mesma, se permita a opressão de um grupo porque, naquela religião é normal aquele grupo ser oprimido. Incomoda-me o silêncio e a apatia perante a dor alheia e o perigo crescente.
Obrigada Elodie!
O David Duarte morreu. Tinha 29 anos e morreu à espera que o viessem operar. Foi transferido de urgência porque o seu estado não podia esperar, mas esperou. Esperou até morrer. O David Duarte morreu porque os médicos não vieram.
As culpas e as acusações somam e seguem. São os médicos que não pensam nos doentes e que deviam ir, mesmo que fosse de graça. Porque, aparentemente os médicos têm de ser escravos. É o anterior ministro que fez cortes cegos. É a administração do hospital que não soube orientar-se a favor dos doentes, mesmo dentro dos cortes cegos. Entretanto, devido a este caso, três administradores despediram-se.
Antes da morte do David Duarte outras 4 pessoas morreram nas mesmas condições. Antes do David Duarte o país não soube de nada. Mas os administradores souberam. Aqueles que agora se despediram, permaneceram nos seus empregos durante 4 outros casos iguais. Despediram-se apenas agora, porque agora se soube. E soube-se porque umaa jovem de 25 anos, a Elodie Almeida, namorada do David Duarte, na sua dor, escreveu. Escreveu e a sua carta tocou o coração de algum jornalista, que a divulgou e tocou todos nós. Elodie Almeida é o nome mais importante neste caso. Poucos a mencionam após a divulgação da carta, mas, graças a ela, o Hospital de S. José voltou a ter urgências de neurocirurgia ao fim-de-semana. Graças a ela mais nenhum "David" terá de esperar até morrer.
As culpas e as acusações somam e seguem. São os médicos que não pensam nos doentes e que deviam ir, mesmo que fosse de graça. Porque, aparentemente os médicos têm de ser escravos. É o anterior ministro que fez cortes cegos. É a administração do hospital que não soube orientar-se a favor dos doentes, mesmo dentro dos cortes cegos. Entretanto, devido a este caso, três administradores despediram-se.
Antes da morte do David Duarte outras 4 pessoas morreram nas mesmas condições. Antes do David Duarte o país não soube de nada. Mas os administradores souberam. Aqueles que agora se despediram, permaneceram nos seus empregos durante 4 outros casos iguais. Despediram-se apenas agora, porque agora se soube. E soube-se porque umaa jovem de 25 anos, a Elodie Almeida, namorada do David Duarte, na sua dor, escreveu. Escreveu e a sua carta tocou o coração de algum jornalista, que a divulgou e tocou todos nós. Elodie Almeida é o nome mais importante neste caso. Poucos a mencionam após a divulgação da carta, mas, graças a ela, o Hospital de S. José voltou a ter urgências de neurocirurgia ao fim-de-semana. Graças a ela mais nenhum "David" terá de esperar até morrer.
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sexta-feira, dezembro 18, 2015
No fundo Malala diz: "Não digam mal do Islamismo ou vão zangar os muçulmanos e criar terroristas"
Concordo com a Malala. Percebemos, no entanto, que ao mesmo tempo que ela afirma que não se pode culpar toda a população muçulmana pelo terrorismo, que, de facto, não tem culpa e nem todos são terroristas, assume que existe uma grande tendência da mesma para se radicalizar. Porque quando um Cristão ataca, como acontece de vez em quando, os restantes, por muito que alguém grite que a culpa foi do cristianismo, não se vão radicalizar. Quantos de nós temos medo da radicalização dos Cristãos? Quantos de nós temos de tratar os cristãos com "pezinhos de lã" para não corrermos o risco de eles se zangarem e desatarem aos tiros? Quantos de nós temos medo do "terrorismo Judeu"? E, sabendo que os Judeus muito têm sido perseguidos, não deveríamos estar todos, pela lógica apontada pela Malala, a tremer de medo da radicalização? Mas quantos de nós temos medo da radicalização dos Judeus ou dos Cristãos? Agora pensem nos muçulmanos. Quantos de nós têm coragem de ir a uma mesquita falar de terrorismo e do problema que a ideologia que eles defendem representa na radicalização? Quantos de nós têm coragem de afirmar que é na essência do islamismo que se encontra o problema? As palavras da Malala mostram bem onde está o problema. No fundo o que a Malala afirma é: "Por favor não digam mal do islamismo porque, se o fazem, vão zangar ainda mais muçulmanos e vão surgir ainda mais terroristas". Eu concordo com isto, acho que existe esse perigo. Mas o que fazemos? Já se tentou ignorar o problema, não foi corrigido e foi piorando. Já se tentou sensibilizar e chamar ao Islão "a religião da paz", mostrando uma tolerância que eles nunca tiveram. Não resolveu o problema, pelo contrário, levou a que fosse mais fácil aos muçulmanos recrutar jovens que viram o Islão como uma coisa positiva, criando mais possíveis terroristas. A Malala até pode ter razão ao afirmar que se o Trump expulsar os muçulmanos vai piorar a situação (não sabemos se tem, isso nunca foi experimentado), mas o que nem a Malala, nem ninguém, consegue afirmar é: qual é a solução, o que é que funciona?
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quinta-feira, novembro 19, 2015
"É disto que eles fogem"
É disto que eles fogem. É o que se ouve cada vez que há um atentado cá. Até digo mais: Fogem de bem pior que isto. O que se passou em França não é nada comparado com as atrocidades que o povo Sírio (e todas as vítimas do EI) passa. Não pensem que ao querer controlo de quem entra, se quer que se abandonem as pessoas às mãos do EI. Não. E não acredito que muitos dos que são considerados "contra a vinda de refugiados" o queiram abandoná-los à sua sorte nos países em guerra. Não se é contra a vinda de refugiados. O problema que se coloca não é no "tirá-los de lá", é no "colocá-los cá". Eles fogem e devem fugir. Nós devemos protegê-los no que pudermos. O que não podemos é ficar em mais perigo para os proteger. O que não podemos também é fechar os olhos às violações dos direitos humanos que eles defendem. O que não podemos é deixá-los vir para cá considerar que a pedofilia é algo normal e aceitável, ou que as mulheres são um ser inferior, e que as nossas mulheres devem ser suas escravas sexuais, etc., tal como os textos sagrados que eles defendem com unhas e dentes revelam. O que não podemos é permitir que queiram que a nossa sociedade aceite o modo de vida de quem eles consideram o seu profeta: um pedófilo, assassino, violador. Devemos sim ajudar a que fujam, não devemos aceitar as regras de uma sociedade atrasada e opressora dentro das nossas fronteiras em nome da "integração" e da tolerância. Integremos sim, mas não toleremos os crimes que são o seu modo de vida. Integremos obrigando-os a abandonar ideologias que oprimem e são um retrocesso nas conquistas sociais do ocidente. Não podemos tolerar esse retrocesso. Não toleremos a justificação da pedofilia denominada de "casamento", não toleremos a opressão da mulher, não toleremos a homofobia. Não toleremos a violação das nossas liberdades. Integremos, não nos anulemos.
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domingo, novembro 15, 2015
A culpa é nossa porque ofendemos os islâmicos.
Aquando dos ataques à Charlie Hebdo muitos vieram afirmar que: se sabemos que desenhar o profeta ofende os islâmicos, o melhor é não desenhar. Muitos, no fundo, decidiram que ceder à ideologia de quem quer impedir as nossas liberdades era melhor para evitar problemas. Claro que, para a grande maioria de nós, deixar de fazer desenhos não causa grande mossa, nem sequer nos causa mossa sermos impedidos de "ofender o profeta", porque a maioria de nós simplesmente ignora o profeta, de qualquer forma. Mas, agora estes ataques também foram dirigidos a pessoas que faziam coisas que os ofendem:
Ao contrário do que tem vindo a ser divulgado, os ataques não foram "indiscriminados". Tal como os das Torres Gémeas, que atacaram um símbolo do capitalismo, ou do da Charlie Hebdo, que atacaram a nossa liberdade de expressão, também estes atacaram a nossa liberdade pessoal. É isto que representam. Nos outros quiseram dar-nos uma lição e neste também. Neste dizem-nos que se não mudamos a nossa forma de viver, se não deixamos de ir a concertos, se não deixamos de beber álcool, se não deixamos de conviver com o sexo oposto, se não deixamos de ter mulheres livres a vestir o que querem, então estamos a ofender o islão e os ensinamentos do seu profeta. Iremos também pedir à sociedade para deixar de o fazer, porque, afinal, ao ofendê-los existe uma justificação para que eles nos ataquem, tal como no caso Charlie Hebdo?
P.S.: O facto é que hoje já não haverá direito a assistir a um concerto dos U2 em Paris.
- A diversão de um concerto, ofende os islâmicos;
- Os copos bebidos num bar à noite, ofende os islâmicos;
- A livre e consensual convivência com o sexo oposto, ofende os islâmicos;
- Mulheres de cabelo de destapado, ofendem os islâmicos;
- Mulheres a divertirem-se livremente, de mini-saia, com maquilhagem, ofendem os islâmicos;
Ao contrário do que tem vindo a ser divulgado, os ataques não foram "indiscriminados". Tal como os das Torres Gémeas, que atacaram um símbolo do capitalismo, ou do da Charlie Hebdo, que atacaram a nossa liberdade de expressão, também estes atacaram a nossa liberdade pessoal. É isto que representam. Nos outros quiseram dar-nos uma lição e neste também. Neste dizem-nos que se não mudamos a nossa forma de viver, se não deixamos de ir a concertos, se não deixamos de beber álcool, se não deixamos de conviver com o sexo oposto, se não deixamos de ter mulheres livres a vestir o que querem, então estamos a ofender o islão e os ensinamentos do seu profeta. Iremos também pedir à sociedade para deixar de o fazer, porque, afinal, ao ofendê-los existe uma justificação para que eles nos ataquem, tal como no caso Charlie Hebdo?
P.S.: O facto é que hoje já não haverá direito a assistir a um concerto dos U2 em Paris.
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quarta-feira, novembro 11, 2015
Exclusivo desBlogueador de Conversa: Vídeo da agressão de Isabel Moreira
O desBlogueador de Conversa teve acesso exclusivo às imagens que provam que Isabel Moreira foi, de facto, agredida na manifestação dos apoiantes da coligação vencedora das eleições do passado Outubro.
Nos tempos que correm, dificilmente alguém é agredido sem que pelo menos um telemóvel capte tal agressão. O desBlogueador de Conversa teve acesso às filmagens, levadas a cabo por um dos acompanhantes de Isabel Moreira que se viu forçada a atravessar a manifestação dos apoiantes da PAF. O autor das imagens em questão prefere manter-se no anonimato por medo de retaliações. Avisamos que as imagens que se seguem têm um conteúdo violento e pedimos aos mais sensíveis para evitarem a sua visualização.
Nos tempos que correm, dificilmente alguém é agredido sem que pelo menos um telemóvel capte tal agressão. O desBlogueador de Conversa teve acesso às filmagens, levadas a cabo por um dos acompanhantes de Isabel Moreira que se viu forçada a atravessar a manifestação dos apoiantes da PAF. O autor das imagens em questão prefere manter-se no anonimato por medo de retaliações. Avisamos que as imagens que se seguem têm um conteúdo violento e pedimos aos mais sensíveis para evitarem a sua visualização.
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terça-feira, novembro 10, 2015
Para memória futura, por Rui Mendes Ferreira
"Pensamento do dia: "para memória futura"
Sugiro que tomem nota, do valor, que o actual governo irá deixar nos cofres do Estado, como reserva financeira, de tesouraria, e de "caixa". Os últimos números apresentavam valores superiores a 16 mil milhões de euros.
Confiram esse valor em finais de 2016, inicio de 2017, e comparem com os valores deixados pelo actual governo.
Não me enganarei se afirmar que durante um ano a ano e meio (que é o tempo que prevejo que esse dinheiro irá durar) será dessas reservas que o PS irá retirar as verbas necessárias para pagar o aumento da despesa corrente. E como todo esse capital já está lançado no total do endividamento (nominal) público, durante quase 2 anos, vão andar a dizer ao povo que apesar de terem aumentado a despesa, afinal a dívida não subiu. Mas claro que a realidade é outra, pois a dívida "líquida" irá subir na igual proporção do valor do deficit e do valor que for retirado dessas reservas de caixa do Estado.
Façam igualmente o mesmo exercício, registando os valores das taxas de juros que estávamos a pagar em Setembro de 2015, os valores de juros pagos em 2015 por Portugal, o valor do deficit público, e o montante total da dívida pública nacional.
Em inícios de 2017, e após o PS já ter feito tudo o que o PCP e o BE lhes exigiram, e não podendo continuar a fazer mais cedências, pois nesta altura o dinheiro que estava em caixa, com toda a certeza, já deverá ter desaparecido na sua quase totalidade, e com os juros de novo a atingirem valores incomportáveis, iremos ver o PS a pedir apoio parlamentar ao PSD e ao CDS, para poder reverter e implementar medidas com as quais o PCP e o BE se recusarão a aprovar.
Vai uma aposta?"
Sugiro que tomem nota, do valor, que o actual governo irá deixar nos cofres do Estado, como reserva financeira, de tesouraria, e de "caixa". Os últimos números apresentavam valores superiores a 16 mil milhões de euros.
Confiram esse valor em finais de 2016, inicio de 2017, e comparem com os valores deixados pelo actual governo.
Não me enganarei se afirmar que durante um ano a ano e meio (que é o tempo que prevejo que esse dinheiro irá durar) será dessas reservas que o PS irá retirar as verbas necessárias para pagar o aumento da despesa corrente. E como todo esse capital já está lançado no total do endividamento (nominal) público, durante quase 2 anos, vão andar a dizer ao povo que apesar de terem aumentado a despesa, afinal a dívida não subiu. Mas claro que a realidade é outra, pois a dívida "líquida" irá subir na igual proporção do valor do deficit e do valor que for retirado dessas reservas de caixa do Estado.
Façam igualmente o mesmo exercício, registando os valores das taxas de juros que estávamos a pagar em Setembro de 2015, os valores de juros pagos em 2015 por Portugal, o valor do deficit público, e o montante total da dívida pública nacional.
Em inícios de 2017, e após o PS já ter feito tudo o que o PCP e o BE lhes exigiram, e não podendo continuar a fazer mais cedências, pois nesta altura o dinheiro que estava em caixa, com toda a certeza, já deverá ter desaparecido na sua quase totalidade, e com os juros de novo a atingirem valores incomportáveis, iremos ver o PS a pedir apoio parlamentar ao PSD e ao CDS, para poder reverter e implementar medidas com as quais o PCP e o BE se recusarão a aprovar.
Vai uma aposta?"
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segunda-feira, outubro 26, 2015
Europa com radicais de esquerda e direita e os maus dos liberais
Muito destaque se dá à vitória da extrema-esquerda (não referindo a aliada extrema-direita (isso não interessa)), na Grécia. Aconteceu este ano em Janeiro e voltou a acontecer em Setembro. O que não se vê destacado na imprensa é que desde Janeiro do ano passado (2014), a Sérvia, Hungria, Bósnia-Herzegovina, Ucrânia e Polónia elegerem governos Nacionalistas, com ou sem coligação (de extrema-direita). Há, portanto 5 países com novos governos nacionalistas na Europa (contando com o grego, que os tem em coligação, 6) e ninguém o menciona. Passa-nos ao lado. Parece que não interessa. Que não significa uma mudança na mentalidade europeia. Mudança à qual devíamos estar atentos e não estamos.
Numa nota mais positiva (para quem é verdadeiramente democrata e defende a liberdade para todos (ricos, pobres, brancos, não brancos, gays, heterossexuais, etc.) é que, também desde Janeiro de 2014, Bélgica, Eslovénia, Kosovo, Suécia, Letónia, Andorra, Estónia e Suíça elegeram governos Liberais (com ou sem coligação), ou seja, há 8 países na Europa com governos Liberais, e ninguém o menciona... há um com a extrema-esquerda e falam em "mudança" (só porque a Grécia, tendencialmente de esquerda, "mudou" para a extrema-esquerda)... mas há 6 com extrema-direita, e 8 com liberalismo, e parece que não interessa nada.
Quem ler a imprensa neste país, pensa que a Europa está a virar à esquerda. Sendo que ignorar a extrema-direita, não abordar o assunto e deixar passar ao lado como se nada fosse, não resolve nada, não leva a que se perceba que existe um perigo. Mas compreendo, tal como os jornalistas acham que influenciam opiniões e fazem com que mais gente vote extrema-esquerda (que defendem) ao noticiarem a vitória Grega, e por isso o fazem, também acham que podem levar a que mais gente vote na extrema-direita (que demonizam) se falarem nas várias vitórias que a mesma tem na Europa e por isso calam... infelizmente, ou calavam ambas, porque ambas são perigosas, ou falavam de ambas pelo mesmo motivo. Mas não... Continuamos num mundo ridículo onde, ao mesmo tempo que, realisticamente, se teme o nacionalismo, se branqueia e se beatifica o regime, até à data, mais mortal do mundo - o comunista.
P.S - Já agora, por mera curiosidade, em todas as eleições parlamentares europeias desde Janeiro de 2014 só a Grécia tem muitos comunistas e extrema-esquerda, que estão inclusivamente no governo, assim como Portugal (18%), a Bélgica ficou com 4% de comunistas (elegendo, tal como referido anteriormente, um governo liberal), e os restantes países (e regiões autónomas) que tiveram eleições desde Janeiro de 2014 (um total de 19) elegeram 0% (ZERO POR CENTO) de comunistas e extrema esquerda no parlamento, e a grande maioria nem socialistas elegeram, havendo ainda uma quantidade significativa de social-democratas (que são considerados de esquerda em qualquer outro país, para além de Portugal).
No entanto, quem lê a imprensa de esquerda fica com a impressão que "o medo mudou de lado" e que "os comunistas estão em força"... não estão... o que estão é a perdê-la cada vez mais. Daí o medo.
Numa nota mais positiva (para quem é verdadeiramente democrata e defende a liberdade para todos (ricos, pobres, brancos, não brancos, gays, heterossexuais, etc.) é que, também desde Janeiro de 2014, Bélgica, Eslovénia, Kosovo, Suécia, Letónia, Andorra, Estónia e Suíça elegeram governos Liberais (com ou sem coligação), ou seja, há 8 países na Europa com governos Liberais, e ninguém o menciona... há um com a extrema-esquerda e falam em "mudança" (só porque a Grécia, tendencialmente de esquerda, "mudou" para a extrema-esquerda)... mas há 6 com extrema-direita, e 8 com liberalismo, e parece que não interessa nada.
Quem ler a imprensa neste país, pensa que a Europa está a virar à esquerda. Sendo que ignorar a extrema-direita, não abordar o assunto e deixar passar ao lado como se nada fosse, não resolve nada, não leva a que se perceba que existe um perigo. Mas compreendo, tal como os jornalistas acham que influenciam opiniões e fazem com que mais gente vote extrema-esquerda (que defendem) ao noticiarem a vitória Grega, e por isso o fazem, também acham que podem levar a que mais gente vote na extrema-direita (que demonizam) se falarem nas várias vitórias que a mesma tem na Europa e por isso calam... infelizmente, ou calavam ambas, porque ambas são perigosas, ou falavam de ambas pelo mesmo motivo. Mas não... Continuamos num mundo ridículo onde, ao mesmo tempo que, realisticamente, se teme o nacionalismo, se branqueia e se beatifica o regime, até à data, mais mortal do mundo - o comunista.
P.S - Já agora, por mera curiosidade, em todas as eleições parlamentares europeias desde Janeiro de 2014 só a Grécia tem muitos comunistas e extrema-esquerda, que estão inclusivamente no governo, assim como Portugal (18%), a Bélgica ficou com 4% de comunistas (elegendo, tal como referido anteriormente, um governo liberal), e os restantes países (e regiões autónomas) que tiveram eleições desde Janeiro de 2014 (um total de 19) elegeram 0% (ZERO POR CENTO) de comunistas e extrema esquerda no parlamento, e a grande maioria nem socialistas elegeram, havendo ainda uma quantidade significativa de social-democratas (que são considerados de esquerda em qualquer outro país, para além de Portugal).
No entanto, quem lê a imprensa de esquerda fica com a impressão que "o medo mudou de lado" e que "os comunistas estão em força"... não estão... o que estão é a perdê-la cada vez mais. Daí o medo.
domingo, outubro 25, 2015
Igualdade de género nos salários, nem que seja por decreto... Porquê?
As maiores empresas britânicas vão ser obrigadas a revelar quais os prémios que oferecem aos seus empregados, de modo a combater a desigualdade nos salários.
De modo geral, ou seja, "misturando tudo", as mulheres recebem menos 19% do que os homens e os britânicos (e, infelizmente, não só) querem, por decreto, mudar isso.
Tendo em conta que as profissões mais bem pagas (como directores administrativos, engenheiros, pilotos comerciais, etc.), necessitam de licenciaturas e cursos para os quais poucas mulheres concorrem (por exemplo, as faculdades de economia, gestão e finanças têm cerca de 30% de mulheres, se formos às de engenharia o número decresce para menos de 20% e para piloto comercial encontramos apenas 6% de mulheres), como podemos exigir que, na generalidade, as mulheres recebam o mesmo que os homens? Das quatro uma: Ou baixamos o ordenado das profissões mais bem pagas, ou subimos os ordenados de secretárias e outras profissões escolhidas pelas mulheres, ou obrigamos a quotas de 50% de mulheres nos cursos em questão (nem que para isso "deitemos fora" entre 30 a 50% de pessoas mais interessadas e, provavelmente, com melhor nota), ou obrigamos a quotas nas empresas para os referidos empregos novamente em detrimento de alguém mais capacitado e motivado, só porque tem o órgão sexual errado no meio das pernas.
A mentalidade e a sociedade não se muda por decreto. Quando escolhem o seu percurso académico, as mulheres, tal como os homens, sabem quais as saídas profissionais dos cursos em questão. Escolhem os que escolhem por paixão, por motivação, pelo que for. Os homens, na generalidade, são mais ambiciosos, gostam de coisas práticas e de solucionar problemas. As mulheres não olham para o ordenado da profissão que escolhem. Vão, especialmente, para cursos como o ensino e a medicina (este talvez o mais bem pago das profissões mais femininas) e, mesmo na medicina, encontramo-las mais na enfermagem que na medicina (onde os homens ainda são mais, mas por pouco tempo)
porque preferem servir, ser úteis, ajudar. Elas escolhem profissões, mais "humanas", mais "humanitárias", onde se vê e se sente que se faz a diferença, o bem, ou mal, que façam é visto no imediato e tem influência na vida de uma pessoa ou uma família. Profissões mais "particulares". Eles escolhem profissões mais "gerais". Onde o bem, ou mal, que fazem não é visto imediatamente e influência muito mais que uma pessoa ou uma família. Há uma grande diferença entre homens e mulheres. Elas escolhem profissões que não são tão bem pagas, eles escolhem o contrário. Como podem, depois de todo o percurso de uma vida, vir exigir receber o mesmo por decreto?
De modo geral, ou seja, "misturando tudo", as mulheres recebem menos 19% do que os homens e os britânicos (e, infelizmente, não só) querem, por decreto, mudar isso.
Tendo em conta que as profissões mais bem pagas (como directores administrativos, engenheiros, pilotos comerciais, etc.), necessitam de licenciaturas e cursos para os quais poucas mulheres concorrem (por exemplo, as faculdades de economia, gestão e finanças têm cerca de 30% de mulheres, se formos às de engenharia o número decresce para menos de 20% e para piloto comercial encontramos apenas 6% de mulheres), como podemos exigir que, na generalidade, as mulheres recebam o mesmo que os homens? Das quatro uma: Ou baixamos o ordenado das profissões mais bem pagas, ou subimos os ordenados de secretárias e outras profissões escolhidas pelas mulheres, ou obrigamos a quotas de 50% de mulheres nos cursos em questão (nem que para isso "deitemos fora" entre 30 a 50% de pessoas mais interessadas e, provavelmente, com melhor nota), ou obrigamos a quotas nas empresas para os referidos empregos novamente em detrimento de alguém mais capacitado e motivado, só porque tem o órgão sexual errado no meio das pernas.
A mentalidade e a sociedade não se muda por decreto. Quando escolhem o seu percurso académico, as mulheres, tal como os homens, sabem quais as saídas profissionais dos cursos em questão. Escolhem os que escolhem por paixão, por motivação, pelo que for. Os homens, na generalidade, são mais ambiciosos, gostam de coisas práticas e de solucionar problemas. As mulheres não olham para o ordenado da profissão que escolhem. Vão, especialmente, para cursos como o ensino e a medicina (este talvez o mais bem pago das profissões mais femininas) e, mesmo na medicina, encontramo-las mais na enfermagem que na medicina (onde os homens ainda são mais, mas por pouco tempo)
porque preferem servir, ser úteis, ajudar. Elas escolhem profissões, mais "humanas", mais "humanitárias", onde se vê e se sente que se faz a diferença, o bem, ou mal, que façam é visto no imediato e tem influência na vida de uma pessoa ou uma família. Profissões mais "particulares". Eles escolhem profissões mais "gerais". Onde o bem, ou mal, que fazem não é visto imediatamente e influência muito mais que uma pessoa ou uma família. Há uma grande diferença entre homens e mulheres. Elas escolhem profissões que não são tão bem pagas, eles escolhem o contrário. Como podem, depois de todo o percurso de uma vida, vir exigir receber o mesmo por decreto?
segunda-feira, outubro 19, 2015
Ajudar os nossos: Sem-Abrigo querem apoio semelhante ao dos refugiados
Nas notícias de hoje: apesar de compreenderem que o Estado preste apoio aos refugiados, as pessoas sem-abrigo de Lisboa dizem que o Governo não se pode esquecer delas.
Para quem afirma "podemos preocupar-nos com uns e com os outros" eu pergunto: "mas estamos a preocupar-nos "com os outros"? Há cerca de 4000 sem-abrigo em Portugal, para quem nunca se encontrou uma resposta social e fomos aceitando isso como uma realidade inultrapassável. Entre as "sopas"e os cobertores que fomos dando, a título individual, "nada mais" podia ser feito. O facto é que agora aparecem, de repente, e no mesmo país, condições para acolher 5000 pessoas, em casas mobiladas, com direito a alimentação, cuidados de saúde, roupa, escola gratuita e tudo pago por "nós" (em nome colectivo). Não me venham com o "ah nunca se preocuparam com os sem-abrigo, e agora usam-nos como desculpa da sua insensibilidade", porque não fazem ideia do que cada um de nós doa, doou ou faz pelos sem-abrigo. E se calhar é quem mais faz que mais confuso fica com o facto de, afinal, haver forma de retirar 5000 pessoas das ruas... desde que não sejam as nossas, desde que não sejam as que já cá estão. (e quem diz isto sobre Portugal, diz sobre todos os países da Europa... em todos os países há sem-abrigo e continua a haver porque "não há solução"... mas há para os "refugiados").
Para quem afirma "podemos preocupar-nos com uns e com os outros" eu pergunto: "mas estamos a preocupar-nos "com os outros"? Há cerca de 4000 sem-abrigo em Portugal, para quem nunca se encontrou uma resposta social e fomos aceitando isso como uma realidade inultrapassável. Entre as "sopas"e os cobertores que fomos dando, a título individual, "nada mais" podia ser feito. O facto é que agora aparecem, de repente, e no mesmo país, condições para acolher 5000 pessoas, em casas mobiladas, com direito a alimentação, cuidados de saúde, roupa, escola gratuita e tudo pago por "nós" (em nome colectivo). Não me venham com o "ah nunca se preocuparam com os sem-abrigo, e agora usam-nos como desculpa da sua insensibilidade", porque não fazem ideia do que cada um de nós doa, doou ou faz pelos sem-abrigo. E se calhar é quem mais faz que mais confuso fica com o facto de, afinal, haver forma de retirar 5000 pessoas das ruas... desde que não sejam as nossas, desde que não sejam as que já cá estão. (e quem diz isto sobre Portugal, diz sobre todos os países da Europa... em todos os países há sem-abrigo e continua a haver porque "não há solução"... mas há para os "refugiados").
sexta-feira, outubro 09, 2015
O mal foi feito... agora é esperar
Não fiquei contente com os resultados eleitorais porque já esperava o que está a acontecer.
O Costa avisou ao que vinha. Na campanha já falava em possível coligação de derrotados, nem que para formar governo tivesse de aliar-se à extrema-esquerda. Ver agora pessoas do PS muito assustadas com o que daí vem, deixa-me completamente desanimada. Não foi sem aviso. Se não concordam e votaram no PS sabendo o que podia vir, a culpa é vossa. Inteiramente vossa.
Obviamente que a esquerda radical está nas nuvens. Nunca foi democrática, e "ganhar" eleições na secretaria para eles é mais que suficiente.
Não sei até que ponto, constitucionalmente, se pode formar governo assim. Não sei até que ponto se poderá afirmar que pegar em três derrotados e dar-lhes o governo não vai contra "os resultados eleitorais", previstos na Constituição. Mas assumindo que é, de facto, possível e que o Presidente o faz (ou é forçado a fazê-lo), que futuro acham que tem o país?
Com Costa como Primeiro-Ministro com boa parte dos socialistas contra ele, e o orgasmo colectivo da extrema-esquerda que se estará a borrifar para a democracia. Depois chegarão as exigências. Saída do Euro. Saída da Nato. Nacionalização da Banca, etc. Tudo coisas que o PS, até agora, não defende. Como se resolverá? Falhando, iremos para eleições antecipadas e acham mesmo que o PS sobreviverá a umas depois deste cenário?
Entretanto, passará tempo suficiente para acabar com a confiança dos investidores, aumentar a despesa, aumentar a dívida. Quando voltar o governo de direita teremos de passar pela austeridade da qual já nos tínhamos livrado. Porque a austeridade, ao contrário do que muitos pensam, não é uma opção política, não é algo que se "defende". É uma inevitabilidade após políticas irresponsáveis de gasto público excessivo, de aumento de dívida irresponsável. Mas, sabem que mais? Mesmo que agora seja o governo minoritário de direita a tomar posse, o resultado não será muito diferente deste. O mal foi feito no dia 4 de Outubro quando os portugueses não perceberam (e talvez ainda não percebam) que as opções viáveis são muito poucas. Agora é esperar que se resolva o mais depressa possível para sofrermos um pouco menos.
O Costa avisou ao que vinha. Na campanha já falava em possível coligação de derrotados, nem que para formar governo tivesse de aliar-se à extrema-esquerda. Ver agora pessoas do PS muito assustadas com o que daí vem, deixa-me completamente desanimada. Não foi sem aviso. Se não concordam e votaram no PS sabendo o que podia vir, a culpa é vossa. Inteiramente vossa.
Obviamente que a esquerda radical está nas nuvens. Nunca foi democrática, e "ganhar" eleições na secretaria para eles é mais que suficiente.
Não sei até que ponto, constitucionalmente, se pode formar governo assim. Não sei até que ponto se poderá afirmar que pegar em três derrotados e dar-lhes o governo não vai contra "os resultados eleitorais", previstos na Constituição. Mas assumindo que é, de facto, possível e que o Presidente o faz (ou é forçado a fazê-lo), que futuro acham que tem o país?
Com Costa como Primeiro-Ministro com boa parte dos socialistas contra ele, e o orgasmo colectivo da extrema-esquerda que se estará a borrifar para a democracia. Depois chegarão as exigências. Saída do Euro. Saída da Nato. Nacionalização da Banca, etc. Tudo coisas que o PS, até agora, não defende. Como se resolverá? Falhando, iremos para eleições antecipadas e acham mesmo que o PS sobreviverá a umas depois deste cenário?
Entretanto, passará tempo suficiente para acabar com a confiança dos investidores, aumentar a despesa, aumentar a dívida. Quando voltar o governo de direita teremos de passar pela austeridade da qual já nos tínhamos livrado. Porque a austeridade, ao contrário do que muitos pensam, não é uma opção política, não é algo que se "defende". É uma inevitabilidade após políticas irresponsáveis de gasto público excessivo, de aumento de dívida irresponsável. Mas, sabem que mais? Mesmo que agora seja o governo minoritário de direita a tomar posse, o resultado não será muito diferente deste. O mal foi feito no dia 4 de Outubro quando os portugueses não perceberam (e talvez ainda não percebam) que as opções viáveis são muito poucas. Agora é esperar que se resolva o mais depressa possível para sofrermos um pouco menos.
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segunda-feira, outubro 05, 2015
Reflexões após noite eleitoral
A PàF ganhou. Ouvindo os discursos dos vários líderes todos ganharam, na verdade. A PàF porque ganhou, de facto, as eleições. Os restantes porque a PàF não ganhou a maioria absoluta e, logo, a esquerda está, de facto, em maioria no parlamento.
Seja quem for que tiver ganhado, o facto é que sem maioria absoluta a PàF não ganhou grande coisa. A verdade é que dias de instabilidade política se seguirão.
António Costa, que há uns tempos exigiu a demissão do outro António por ter tido uma "vitória poucachinha", diz que não de demite apesar da sua derrota.
Não vale a pena alargar-me muito sobre os "grandes". Todos sabemos o que daí vem. Durante 4 anos andou a esquerda a encher a boca tentando passar a imagem que o governo, eleito democraticamente e com maioria absoluta, não tinha legitimidade. Porque todos sabemos que os resultados só são legítimos quando ganha a esquerda - dona da verdade e da democracia. Actualmente existem 2 partidos, coligados, de direita que ganharam as eleições provando assim que, afinal, tinham legitimidade, e continuam a ter. E existem outros 3, não coligados, de esquerda, mas que agora estão com planos de se juntarem para ver se os que ganharam passam a perder, num total desrespeito, como é hábito da esquerda, pelos resultados democráticos. Quanto a outras reflexões:
O PAN elegeu um deputado. Não sei se as quase 75 mil pessoas que votaram PAN são vegetarianas mas espero que sim, caso contrário, se o PAN um dia for governo serão condenadas por homicídio se comerem carne. Também espero que sejam pessoas que querem trabalhar muito mais para possibilitar a existência do Rendimento Básico Incondicional para todos os que nascem no país, dado que muita gente, existindo tal, simplesmente deixaria de trabalhar. Logo, alguém o tem de fazer por eles e muito mais. Infelizmente acredito mais que quem quer que exista um Rendimento Básico Incondicional seja quem deseja trabalhar menos e não o contrário.
O BE duplicou o número de votos. Mais de 500 mil pessoas votaram no BE. Foram mais cerca de 200 mil pessoas do que em 2011. Mais 200 mil pessoas neste país acreditam que é possível uma política do Syriza a dar resultado. Mais 200 mil pessoas a achar que existem classes inferiores de pessoas, que existe gente com menos direitos, que não se deve ter direito à propriedade privada, à liberdade individual, a mandar na própria vida. Mais 200 mil pessoas neste país continuam a acreditar que é possível ter "sol na eira e chuva no nabal" e não pensam um bocadinho, nem admitem que alguém as mande pensar. Os da CDU acreditam exactamente no mesmo, mas pelo menos esses mantêm um número estável de eleitores. Já sabemos com o que contamos.
Por outro lado (mas igualmente problemático), os votos no PNR mostram que aumentou em 10 mil o número de portugueses apoiantes de políticas fascistas e nazistas. Mais 10 mil pessoas a achar que existem classes inferiores de pessoas, que existe gente com menos direitos, que não se deve ter direito à liberdade individual, nem a mandar na própria vida.
Assustador também, é o facto de o PS ter conseguido 32% dos votos... O partido que por três vezes nos levou à bancarrota, o partido que está com as mesmas pessoas que tinha em 2011 quando dele fazia parte um ex-primeiro-ministro que está encarcerado por nos roubar, consegue ainda convencer 32% dos portugueses que são o melhor para o país... Francamente tenho mais respeito pelos que acreditam que é possível "sol na eira e chuva no nabal" ou pelos que declaradamente e sem vergonha são fascistas e acham que existe gente com menos direitos que eles.
Positivo, ou mais ou menos, é o facto de o AGIR, com a Joana Amaral Dias à cabeça, que fez uma campanha absolutamente ordinária, que explorou a filha por nascer, não ter conseguido um único deputado. Não merecia. Pena que, mesmo assim, mais de 22 mil pessoas tivessem sido convencidas por tal ordinarice.
Seja quem for que tiver ganhado, o facto é que sem maioria absoluta a PàF não ganhou grande coisa. A verdade é que dias de instabilidade política se seguirão.
António Costa, que há uns tempos exigiu a demissão do outro António por ter tido uma "vitória poucachinha", diz que não de demite apesar da sua derrota.
Não vale a pena alargar-me muito sobre os "grandes". Todos sabemos o que daí vem. Durante 4 anos andou a esquerda a encher a boca tentando passar a imagem que o governo, eleito democraticamente e com maioria absoluta, não tinha legitimidade. Porque todos sabemos que os resultados só são legítimos quando ganha a esquerda - dona da verdade e da democracia. Actualmente existem 2 partidos, coligados, de direita que ganharam as eleições provando assim que, afinal, tinham legitimidade, e continuam a ter. E existem outros 3, não coligados, de esquerda, mas que agora estão com planos de se juntarem para ver se os que ganharam passam a perder, num total desrespeito, como é hábito da esquerda, pelos resultados democráticos. Quanto a outras reflexões:
O PAN elegeu um deputado. Não sei se as quase 75 mil pessoas que votaram PAN são vegetarianas mas espero que sim, caso contrário, se o PAN um dia for governo serão condenadas por homicídio se comerem carne. Também espero que sejam pessoas que querem trabalhar muito mais para possibilitar a existência do Rendimento Básico Incondicional para todos os que nascem no país, dado que muita gente, existindo tal, simplesmente deixaria de trabalhar. Logo, alguém o tem de fazer por eles e muito mais. Infelizmente acredito mais que quem quer que exista um Rendimento Básico Incondicional seja quem deseja trabalhar menos e não o contrário.
O BE duplicou o número de votos. Mais de 500 mil pessoas votaram no BE. Foram mais cerca de 200 mil pessoas do que em 2011. Mais 200 mil pessoas neste país acreditam que é possível uma política do Syriza a dar resultado. Mais 200 mil pessoas a achar que existem classes inferiores de pessoas, que existe gente com menos direitos, que não se deve ter direito à propriedade privada, à liberdade individual, a mandar na própria vida. Mais 200 mil pessoas neste país continuam a acreditar que é possível ter "sol na eira e chuva no nabal" e não pensam um bocadinho, nem admitem que alguém as mande pensar. Os da CDU acreditam exactamente no mesmo, mas pelo menos esses mantêm um número estável de eleitores. Já sabemos com o que contamos.
Por outro lado (mas igualmente problemático), os votos no PNR mostram que aumentou em 10 mil o número de portugueses apoiantes de políticas fascistas e nazistas. Mais 10 mil pessoas a achar que existem classes inferiores de pessoas, que existe gente com menos direitos, que não se deve ter direito à liberdade individual, nem a mandar na própria vida.
Assustador também, é o facto de o PS ter conseguido 32% dos votos... O partido que por três vezes nos levou à bancarrota, o partido que está com as mesmas pessoas que tinha em 2011 quando dele fazia parte um ex-primeiro-ministro que está encarcerado por nos roubar, consegue ainda convencer 32% dos portugueses que são o melhor para o país... Francamente tenho mais respeito pelos que acreditam que é possível "sol na eira e chuva no nabal" ou pelos que declaradamente e sem vergonha são fascistas e acham que existe gente com menos direitos que eles.
Positivo, ou mais ou menos, é o facto de o AGIR, com a Joana Amaral Dias à cabeça, que fez uma campanha absolutamente ordinária, que explorou a filha por nascer, não ter conseguido um único deputado. Não merecia. Pena que, mesmo assim, mais de 22 mil pessoas tivessem sido convencidas por tal ordinarice.
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A culpa é das mamas...
As pessoas admiram-se muito com o Estado da Nação e com a quantidade de corruptos e boys que para aí andam.Não vejo onde está a admiração dado que somos o mesmo povo que meteu como imagem do actual regime, há pouco mais de 100 anos, uma gaja de mamas ao léu. Depois disso entrar na ditadura foi fácil. Sem as mulheres como eleitoras, sempre que precisavam que se apoiasse uma qualquer decisão metia-se a imagem da gaja de mamas ao léu em frente dos eleitores e eles nem reparavam no que votavam. Deu no que deu. A culpa é das mamas da república.
quinta-feira, outubro 01, 2015
Há milénios que se educam crianças... Somos melhores agora?
Há milénios que se educam crianças. Não indo a milénios, vamos aqui aos últimos 60 ou 50 anos. Acham que os adultos entre os 30 e os 60 anos saíram mal? estão todos traumatizados? Ninguém sabe viver? Por que raio, hoje em dia, a educação das crianças tem de obedecer a regras criadas por pedagogos. Por que raio há cada vez mais livros para "sabermos educar as criancinhas"? Por que raio agora tudo os pode traumatizar? Estamos aqui quase todos. Os nossos pais souberam amar-nos, souberam dar o melhor deles, souberam educar-nos. Não precisámos de dezenas de actividades extra-curriculares, não precisámos que se protegessem os que tinham mais dificuldades. Não precisámos que passassem o tempo a estimular a nossa auto-estima. Aprendemos a gostar de nós mais cedo ou mais tarde, mas fomos aprendendo. Hoje tudo é um problema. O menino ri muito, deve ter um distúrbio qualquer, o menino ri pouco, deve ter um distúrbio qualquer. Andamos todos formatados e a formatar. Há milénios que se educam filhos sem livros e sim com instinto e com amor. E a humanidade tem conseguido coisas fabulosas...
quarta-feira, setembro 16, 2015
Foi assim que aconteceu...
Parece que estou a ver os comentários na sede do PS, à medida que as coisas aconteciam:
- pá, vamos dizer que foi o actual governo quem trouxe a Troika. A malta é burra e não se lembra que o PS estava no governo desde 2005 e muito menos da noite em que se anunciou o pedido de resgate.
- Arre porra! há um vídeo do sócrates a pedir o resgate e um texto com o sacana do Teixeira dos Santos a afirmar que sabia de tudo e que pressionou para se chamar a Troika.
- Já sei! sabes a cartinha que o Passos Coelho me enviou a dizer que sabia o que se passava? Vamos dizer à comunicação social que foi ele quem exigiu a Troika.
- Arre Porra! então parece que houve gente a ler e sabe interpretar cartas?! Que caraças hein!
- pá, vamos dizer que foi o actual governo quem trouxe a Troika. A malta é burra e não se lembra que o PS estava no governo desde 2005 e muito menos da noite em que se anunciou o pedido de resgate.
- Arre porra! há um vídeo do sócrates a pedir o resgate e um texto com o sacana do Teixeira dos Santos a afirmar que sabia de tudo e que pressionou para se chamar a Troika.
- Já sei! sabes a cartinha que o Passos Coelho me enviou a dizer que sabia o que se passava? Vamos dizer à comunicação social que foi ele quem exigiu a Troika.
- Arre Porra! então parece que houve gente a ler e sabe interpretar cartas?! Que caraças hein!
domingo, setembro 06, 2015
Europa e o terrorismo nos últimos 10 anos
A Europa está em paz há muitos anos. Em termos financeiros
queixamo-nos, mas se compararmos com qualquer outra zona do mundo, estamos
melhores que a maioria e iguais aos melhores. Em termos de medos de sermos
atacados poucos temos. Não nos atacamos uns aos outros e convivemos em paz,
fazendo negociações. No entanto, nos últimos 10 anos sofremos 13 ataques. Dez desses ataques ocorreram nos últimos 5 anos (ou seja, houve quase 4 vezes mais
ataques nos últimos 5 anos do que nos anteriores). E se acham que isso acontece
devido à crise económica, desenganem-se. Desses 13 ataques, 10 foram levados
a cabo por islâmicos, 2 por grupos de extrema-esquerda e 1 por um radical de
direita:
1.
7 de Julho
de 2005, ataque de grupo Islâmico em Londres, Reino unido, faz 52
mortos e 700 feridos
2.
17 de Junho de 2009, ataque de grupo de Extrema
Esquerda em Atenas, Grécia, faz 1 morto
3.
19 de Julho de 2010, ataque de grupo de Extrema
Esquerda em Atenas, Grécia, faz 1 morto
4.
11 de Dezembro de 2010, ataque de grupo Islâmico
em Estocolmo, Suécia, faz 1 morto e 2 feridos.
5.
2 de Março de 2011, ataque de grupo Islâmico
em Frankfurt, Alemanha, faz 2 mortos e 2 feridos.
6.
22 de Julho de 2001, ataque de Radical de
Direita em Tyrifjorden, Buskerud, Noruega, 76 mortos, 97 feridos.
7.
15 de Março de 2012, ataque de grupo Islâmico
em Montauban, França, faz 2 mortos e 1 ferido.
8.
19 de Março de 2012, ataque de grupo Islâmico
em Toulouse, França, faz 4 mortos e 1 ferido.
9.
18 de Julho de 2012, ataque de grupo Islâmico
em Burgas, Bulgária, faz 7 mortos e 30 feridos.
10.
24 de Maio de 2014, ataque de grupo Islâmico
em Bruxelas, Bélgica, faz 4 mortos.
11.
7 de Janeiro de 2015, ataque de grupo Islâmico
em Paris, França, faz 12 mortos e 11 feridos.
12.
14 de Fevereiro de 2015, ataque de Islâmico
em Copenhaga, Dinamarca, faz 2 mortos e 1 feridos.
Ainda acham
boa ideia aumentar o número de islâmicos dentro das nossas fronteiras? Quantos
ataques iremos ter nos próximos 5 anos?
(não conto
nesta lista com o aumento de violações, que tem ocorrido, por parte de
islâmicos às “nossas filhas”).
sábado, setembro 05, 2015
6 Perguntas que nos devíamos estar a fazer na questão dos imigrantes ilegais
1- Porquê a Alemanha (e Reino Unido)?
Quem foge de um cenário de guerra procura um cenário de paz. Qualquer país vizinho que estivesse em paz seria o suficiente, talvez até melhor dado que tinham o mesmo estilo de vida, do que a Europa. Caso a Europa fosse o estilo de vida que procuram, qualquer país europeu serviria dado que em qualquer país da Europa se vive muito melhor do que na Síria. Porquê esta insistência em ir para a Alemanha? É uma vontade tão grande que se metem a andar a pé várias centenas de quilómetros, pela autoestrada, com filhos pequenos, só para lá chegar... Porquê? Pode responder-se que querem o melhor e por isso querem o nível de vida da Alemanha, mas não é isso que todos queremos (até alguns alemães)?
2 - Pagam 10 mil euros por pessoa para vir de barco para a Europa, por que não ficam a viver na Turquia com esse dinheiro?
A Turquia também tem leis para protecção de refugiados. Uma vez na Turquia estão num país islâmico, tal como o deles, mas que se encontra em paz, ao contrário do deles. Sendo que pagam 10 mil euros por pessoa para entrar num barco e alguns vêm com mais do que um membro na família, não podemos afirmar que fogem da pobreza. Até para a maioria dos europeus esse valor era difícil de arranjar. Assim sendo, por que não reconstroem a vida, com esses 10/20/30 mil euros, na Turquia?
3 - Se chegam cá pedindo ajuda, afirmando não ter nada, onde arranjaram os 10 mil, ou mais, euros para cá chegar?
10 mil, ou mais, euros não é um valor fácil de arranjar, nem para a maioria dos Europeus. Não devíamos também questionar isso?
4 - Por que é que dois terços dos refugiados são homens?
Não acham estranho que as mulheres e crianças representem apenas um terço de todos os que nos entram pelas fronteiras? Não deveria ser exactamente o contrário? A guerra na Síria é mais penalizadora para mulheres e crianças.
5 - Não deveríamos estar a tratá-los como imigrantes ilegais em vez de refugiados?
Obviamente que não chegam cá directamente da Síria, passam por pelo menos um país antes de colocarem os pés na Europa. Sendo imigrantes ilegais na Europa, não devemos enviá-los para a Turquia para que peçam asilo nesse país e chegarmos a acordos mundiais para aliviar a Turquia, em vez de estarmos a abrir as nossas portas a quem já não está a fugir da guerra, tendo em conta que também na Europa há sem-abrigo e pobreza?
6 - Por que é que os mais ricos países Árabes não os estão a receber?
Falamos de uma crise humanitária. Fazemos a Europa sentir a culpa por não fazer mais e, no entanto, poucos questionam por que é que os países com as mesmas leis e a mesma religião mas com boa qualidade de vida e sem qualquer problema financeiro (como aqueles que a Europa atravessa), não estão a acolher estes refugiados. Talvez esta seja a resposta a esta pergunta (provavelmente a todas as anteriores).
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Excertos do livro sagrado (Corão) da "religião da paz"
47:4
E quando vos enfrentardes com os infiéis, (em batalha), golpeai-lhes os pescoços, até que os tenhais dominado, e tomai (os sobreviventes) como prisioneiros. Libertai-os, então, por generosidade ou mediante resgate, quando a guerra tiver terminado. Tal é a ordem. E se Alá quisesse, Ele mesmo ter-Se-ia livrado deles; porém, (facultou-vos a guerra) para que vos testásseis mutuamente. Quanto àqueles que foram mortos pela causa de Alá, Ele jamais desmerecerá as suas obras.
E quando vos enfrentardes com os infiéis, (em batalha), golpeai-lhes os pescoços, até que os tenhais dominado, e tomai (os sobreviventes) como prisioneiros. Libertai-os, então, por generosidade ou mediante resgate, quando a guerra tiver terminado. Tal é a ordem. E se Alá quisesse, Ele mesmo ter-Se-ia livrado deles; porém, (facultou-vos a guerra) para que vos testásseis mutuamente. Quanto àqueles que foram mortos pela causa de Alá, Ele jamais desmerecerá as suas obras.
quinta-feira, setembro 03, 2015
Não é de agora....
Há meses que circulam notícias sobre barcos que afundam no mediterrâneo, nos quais morrem diversas centenas de pessoas entre as mesmas várias crianças. Todos sabemos que isso acontece. Agora aparece a imagem de uma dessas crianças à beira mar e fica tudo muito chocado. O que acham que significam as palavras nas notícias "entre elas X crianças"? Caramba. Sim, meus amigos, está a acontecer. Não é de agora.
À pergunta: "como é que o mundo não faz nada?" - Acham que o mundo está a fazer pouco, nomeadamente a Europa? Que mais se pode fazer? Já se mandaram para lá tropas. Os mesmos que agora acusam que o mundo não faz nada, criticam o facto de se terem mandado as tropas. Há também no local ajuda humanitária (pessoas que arriscam a vida para ajudar). Andam barcos no mar para salvar quem para cá foge (e nem todos são crianças, nem todos são inocentes), andam os países a decidir quotas para enfiar imensa gente, sem sabermos quem, nos nossos países (e nem todos são crianças, nem todos são inocentes), e acham que não se faz nada? Sim, com crianças custa mais. E sim, pena tenho que não se possa agarrar em TODAS as crianças de TODOS os países muçulmanos e traze-las para cá para os livrar daquela mentalidade. Para livrar os meninos de serem treinados terroristas a partir dos 5 anos de idade, ensinados no ódio ao ocidente (para onde depois "fogem") e para livrar as meninas de se tornarem "esposas" (leia-se escravas sexuais e parideiras) a partir dos 7 ou 8, tornando-se um ser sem direitos a mando e desmando de quem se diz seu marido. Mas não podemos, pois não? Não é possível e, provavelmente, vai contra os "direitos humanos". Safamos o que podemos, os que tentam vir, e correndo muitos riscos ao safar adultos que, pelo Corão, através dos ensinamentos do seu profeta, foram ensinados a odiar as pessoas a quem pedem ajuda.
À pergunta: "como é que o mundo não faz nada?" - Acham que o mundo está a fazer pouco, nomeadamente a Europa? Que mais se pode fazer? Já se mandaram para lá tropas. Os mesmos que agora acusam que o mundo não faz nada, criticam o facto de se terem mandado as tropas. Há também no local ajuda humanitária (pessoas que arriscam a vida para ajudar). Andam barcos no mar para salvar quem para cá foge (e nem todos são crianças, nem todos são inocentes), andam os países a decidir quotas para enfiar imensa gente, sem sabermos quem, nos nossos países (e nem todos são crianças, nem todos são inocentes), e acham que não se faz nada? Sim, com crianças custa mais. E sim, pena tenho que não se possa agarrar em TODAS as crianças de TODOS os países muçulmanos e traze-las para cá para os livrar daquela mentalidade. Para livrar os meninos de serem treinados terroristas a partir dos 5 anos de idade, ensinados no ódio ao ocidente (para onde depois "fogem") e para livrar as meninas de se tornarem "esposas" (leia-se escravas sexuais e parideiras) a partir dos 7 ou 8, tornando-se um ser sem direitos a mando e desmando de quem se diz seu marido. Mas não podemos, pois não? Não é possível e, provavelmente, vai contra os "direitos humanos". Safamos o que podemos, os que tentam vir, e correndo muitos riscos ao safar adultos que, pelo Corão, através dos ensinamentos do seu profeta, foram ensinados a odiar as pessoas a quem pedem ajuda.
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terça-feira, setembro 01, 2015
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segunda-feira, agosto 03, 2015
ups!
Quando levarem uma daquelas almofadas para o pescoço, tenham cuidado com a forma como a transportam, ok?
quinta-feira, julho 30, 2015
Câmara de Lisboa deve milhares de euros à PSP | Económico
"Quero levar a experiência do que fiz em Lisboa e ampliá-la ao resto do País" - António Costa
Câmara de Lisboa deve milhares de euros à PSP | Económico:
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sábado, julho 18, 2015
Jovens trabalham por tostões. Não foi sempre assim?
Hoje saiu no DN uma notícia com o título: "Trabalhar nas férias a 10 euros por dia para não pedir dinheiro à mãe", na qual se "informa" que há jovens que trabalham 5h30 por dia para ganharem 10 euros. Meto o informa entre aspas porque essa realidade existe desde que me lembro. Não sei qual é a idade da jornalista Ana Bela Ferreira, qual a intenção da "notícia" e qual a realidade que ela viveu, mas a minha realidade sempre foi esta. Desde trabalhar nos bares de praia (esses eram os mais sortudos) a ir para as vindimas. Tudo por uns "míseros" tostões que sabiam muito bem a quem os ganhava e que faziam a pessoa aprender o valor do trabalho e o que custa o dinheiro. Mas talvez a re
alidade da jornalista seja a aquela que permite aos jovens irem para a praia gozar o sol, recebendo os subsídios de sobrevivência pagos pelos contribuintes que, ganhando mais do que 10 euros por dia, deixam mais de metade no estado e não têm como tirar férias.
alidade da jornalista seja a aquela que permite aos jovens irem para a praia gozar o sol, recebendo os subsídios de sobrevivência pagos pelos contribuintes que, ganhando mais do que 10 euros por dia, deixam mais de metade no estado e não têm como tirar férias.
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terça-feira, julho 07, 2015
Todos temos de ajudar a Grécia... menos eu.
De acordo com os dados das últimas legislativas, temos em Portugal mais de 900 mil pessoas que votaram em partidos com ideias radicais. Ou seja, pelo menos mais de 900 mil pessoas em Portugal concordam com as ideias do Syriza. O número subirá se considerarmos que muitos daqueles que votam PS também concordam (basta ouvir as declarações do líder socialista para o concluir). Mas fiquemo-nos pelos 900 mil radicais. 900 mil pessoas que querem que o dinheiro chegue à Grécia e, como tal, não se importarão de pagar para tal acontecer. 900 mil só em Portugal, muitos milhões por essa Europa fora.
Um Britânico levou a cabo uma tentativa de reunir €1,600,000,000 EUR num fundo para o qual se doava através da internet. Queria esse Britânico alcançar esse valor em 8 dias contando com o apoio de todos os "Syrizas" europeus. A verdade é que ao fim de 8 dias nem aos 2 milhões chegaram e só conseguiram doações de 108,654 pessoas por toda a Europa (menos de metade dos que votaram no BE).
E assim, mais uma vez comprovamos que os radicais gostam muito de exigir que a "sociedade" lhes pague a vida. Desde que a "sociedade" não sejam eles.
Um Britânico levou a cabo uma tentativa de reunir €1,600,000,000 EUR num fundo para o qual se doava através da internet. Queria esse Britânico alcançar esse valor em 8 dias contando com o apoio de todos os "Syrizas" europeus. A verdade é que ao fim de 8 dias nem aos 2 milhões chegaram e só conseguiram doações de 108,654 pessoas por toda a Europa (menos de metade dos que votaram no BE).
E assim, mais uma vez comprovamos que os radicais gostam muito de exigir que a "sociedade" lhes pague a vida. Desde que a "sociedade" não sejam eles.
sexta-feira, julho 03, 2015
Citações
Os líderes das pessoas que se atrasaram a nível económico e educacional ensinaram os seus seguidores a culpar outras pessoas por todos os seus problemas - e a odiar essas pessoas.
Thomas Sowell
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quinta-feira, julho 02, 2015
Vamos livrar o pescoço à Grécia... Vamos?
Há aquela campanha de angariação de dinheiro para pagar a dívida Grega. A tal que pede €1,600,000,000 EUR numa semana para salvar o pescoço dos gregos. todos falam que é um grande sucesso... Ora, se pensarmos que em 3 dias conseguiram mais de 1 milhão, é um sucesso, ou era se o objectivo final fossem 2 ou 3 milhões. Se tivermos em conta que a Europa tem mais de 700 milhões de habitantes, que o tipo que promoveu esta campanha diz que "basta" cada um dar cerca de 3 euros, e que nem 100.000 pessoas doaram em 3 dias, parece-me antes um fracasso e não um sucesso. Se tivermos também em conta que este valor é para safar o pescoço à Grécia POR UM MÊS e que para lhe livrarmos o pescoço totalmente (ou seja, pagar a dívida total) em vez de 3 euros cada um tinha de dar cerca de 400, se calhar percebemos que a campanha é não só um fracasso, como totalmente inútil. Mas força nisso... estendam a campanha por 1 ano que talvez cheguem lá.
quarta-feira, julho 01, 2015
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segunda-feira, junho 29, 2015
Mais solidariedade?
É olhar para este texto e gráficos que o acompanham e espetar na cara daqueles que dizem, à boa cheia, de que a Europa tem de ser mais solidária com os gregos. Já pagam mais tarde do que todos, têm das taxas de juro médias mais baixas de todos, já levaram um perdão de dívida a que mais nenhum país teve direito. Mais solidariedade que isto é o quê?
segunda-feira, junho 22, 2015
Curiosidades
A 22 de Junho de 1886 França vota a lei do exílio para todos os chefes de antigas casas reinantes no país. Devido ao aumento da popularidade do ideal monárquico na altura do casamento da princesa francesa Amélia com o príncipe português Carlos, um mês antes.
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domingo, junho 21, 2015
Então mas?
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quarta-feira, junho 17, 2015
Não temos dinheiro por isso "emprestem" para nós gastarmos o vosso...
Euclid Tsakalotos: “Não há financiamento, não temos acesso aos mercados, não temos o dinheiro que não foi transferido desde o verão de 2014, por isso obviamente não vamos ser capazes de ter o dinheiro para pagar isso [os 1,6 mil milhões de euros ao FMI]"
Ou seja, eles não têm acesso a dinheiro, não têm dinheiro. Devem dinheiro a toda a gente e mais alguém e mais ninguém lhes quer emprestar. Quem ainda se propõe a emprestar quer garantias. As garantias passam por os Gregos seguirem políticas de poupança, tentarem viver de acordo com o que produzem de modo a começarem a ter sobras de dinheiro para ser possível pagar a quem empresta (de outra forma têm de continuar a pedir emprestado). Mas isso eles não querem. Não têm, estão cheios de dívidas mas ainda exigem para que os outros lhes emprestem...
Ou seja, eles não têm acesso a dinheiro, não têm dinheiro. Devem dinheiro a toda a gente e mais alguém e mais ninguém lhes quer emprestar. Quem ainda se propõe a emprestar quer garantias. As garantias passam por os Gregos seguirem políticas de poupança, tentarem viver de acordo com o que produzem de modo a começarem a ter sobras de dinheiro para ser possível pagar a quem empresta (de outra forma têm de continuar a pedir emprestado). Mas isso eles não querem. Não têm, estão cheios de dívidas mas ainda exigem para que os outros lhes emprestem...
terça-feira, junho 09, 2015
Se for assaltado atire com o quadro à cabeça do ladrão...
Para compreenderem mais ou menos quanto esta gente pede: O governo investe cerca de 4% do PIB para a educação. Para todos os níveis de ensino, para tudo o que aprendemos e ensinamos, desde os 4 até sair da universidade, o governo faz um esforço de investimento de 4% do PIB. Para a saúde são cerca de 9,5% do PIB. Para as FORÇAS ARMADAS (onde nos queixamos que há muito gasto), o governo investe cerca de 1% do PIB (o mesmo que pedem os artistas). Ou seja, os artistas que fazem aqueles teatrinho que quase ninguém quer ver, pintam aqueles quadros que quase ninguém entende e muito menos quer pagar, fazem aquelas esculturas e "instalações" que quase ninguém gosta e muito menos quer pagar, querem que o Estado invista o mesmo com eles que investe na nossa segurança. Que se lixe a saúde, a segurança e a educação... quando estivermos doentes, com fome ou a ser assaltados, olhamos para um quadro daqueles que não se percebe nada, pago com o nosso dinheiro, e ficamos logo bem... é isso?
Costa mente...
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segunda-feira, junho 08, 2015
domingo, junho 07, 2015
sábado, junho 06, 2015
quarta-feira, junho 03, 2015
Em defesa do caracol
Há pessoas mais sensíveis que as outras a respeito da dor dos animais. O grupo Acção Directa levou a cabo uma campanha de sensibilização para a dor que o caracol sente ao ser cozido vivo. O resultado? Foram ridicularizados e ofendidos.
Os "defensores do caracol" não ofenderam ninguém, apenas mostraram cartazes a "defender o caracol". Não vejo nada de errado nisso. Não se espera que toda a gente seja sensível à dor de um ser que é cozido vivo. Há aqueles que nunca o vão ser. Mas espera-se que as pessoas saibam, pelo menos, respeitar os restantes.
Terão os "defensores do caracol" ofendido alguém? Fizeram eles mal a alguém? Impediram alguém de comer o seu petisco, ou limitaram-se apenas a tentar sensibilizar outras pessoas para algo que eles sentem? É isso errado? Não vejo motivo para se ofender quem leva a cabo este tipo de iniciativa. Podemos achar ridículo e ignorar, mas não devemos ofender. É que o que eles fazem pode ser considerado ridículo, mas pessoas que não concordam, que acham ridículo, ao encherem as páginas destes grupos, que não atacam ninguém, com ataques e ofensas, não é ridículo, é apenas errado.
Porém, gostava de perguntar a este grupo, e a todos os vegan: são a favor do aborto? É uma dúvida que tenho.
Os "defensores do caracol" não ofenderam ninguém, apenas mostraram cartazes a "defender o caracol". Não vejo nada de errado nisso. Não se espera que toda a gente seja sensível à dor de um ser que é cozido vivo. Há aqueles que nunca o vão ser. Mas espera-se que as pessoas saibam, pelo menos, respeitar os restantes.
Terão os "defensores do caracol" ofendido alguém? Fizeram eles mal a alguém? Impediram alguém de comer o seu petisco, ou limitaram-se apenas a tentar sensibilizar outras pessoas para algo que eles sentem? É isso errado? Não vejo motivo para se ofender quem leva a cabo este tipo de iniciativa. Podemos achar ridículo e ignorar, mas não devemos ofender. É que o que eles fazem pode ser considerado ridículo, mas pessoas que não concordam, que acham ridículo, ao encherem as páginas destes grupos, que não atacam ninguém, com ataques e ofensas, não é ridículo, é apenas errado.
Porém, gostava de perguntar a este grupo, e a todos os vegan: são a favor do aborto? É uma dúvida que tenho.
Para reflectir...
No seu programa eleitoral para as legislativas 2015, o PS defende:
“a garantia de protecção e defesa do titular de cargos políticos ou públicos contra a utilização abusiva de meios judiciais e de mecanismos de responsabilização como forma de pressão ou condicionamento.”
Pensem bem no que isto significa.
Ideia para este post retirada daqui
“a garantia de protecção e defesa do titular de cargos políticos ou públicos contra a utilização abusiva de meios judiciais e de mecanismos de responsabilização como forma de pressão ou condicionamento.”
Pensem bem no que isto significa.
Ideia para este post retirada daqui
sexta-feira, maio 29, 2015
É isto...
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Vídeo - vejam uma mãe cega a conhecer o filho com uma ecografia 3D
segunda-feira, maio 25, 2015
domingo, maio 24, 2015
Um sucesso...
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sábado, maio 23, 2015
Irlanda diz Sim à legalização do Casamento Gay
Na Irlanda ganhou o sim no referendo sobre a legalização do casamento gay. Para os que estão muito assustados com a extinção da humanidade (?): A raça humana está muito longe da extinção... pelo contrário. Temo-nos multiplicado mais do que podemos. O casamento gay nada tem a ver com extinção. Os gays existem casem ou não. Dar a todos os homens e a todas as mulheres adultos os mesmo direitos. É isto que significa permitir que cada um case com quem quer. Nem sei por que raio tal assunto é referendado. Que se referende a adopção gay ainda entendo (mesmo sendo a favor da mesma), porque envolve uma outra vida. Referendar o direito de dois adultos, que nada têm a ver connosco, que nada nos afectam, de se casarem? É apenas intromissão na vida alheia. Ainda bem que ganhou o sim.
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Há dias lia uma crónica de alguém que afirmava que a sua avó nunca tinha aplicado o Acordo Ortográfico de 1911. Recusava-se. Escrevia Pharmacia porque era a palavra com que identificava a farmácia. Penso o mesmo, não em relação à Pharmacia porque já não a tive, mas em relação ao Novembro, e à concepção. Poderei na minha vida profissional ser obrigada a escrever numa língua amputada. Mas na minha vida pessoal ninguém me obrigará a escrever num português que não é o meu. Não me importo que achem que nunca aprendi e que dou erros. Não vou ceder aos erros que os outros passam a dar.
domingo, maio 17, 2015
A tal da equidade...
Enfermeiros com notas de 10 em concurso passam à frente de colegas com 17 - PÚBLICO: "Um concurso para a contratação de 257 enfermeiros para a região de Lisboa e Vale do Tejo está a deixar muitos candidatos colocados nos lugares cimeiros à beira de um ataque de nervos. Enfermeiros classificados com notas de 15, 16 e 17 podem ser preteridos por outros que tiveram 10 (nota mínima), apenas por estes últimos serem funcionários públicos."
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sexta-feira, maio 15, 2015
"olho por olho", até ficarmos todos cegos
Há dias entristecia-me com o facto de um miúdo, que foi cantar aos ídolos, estar a ser psicologicamente agredido pelo país inteiro. Grande parte da população, quais bullies, ria e gozava com a "falta de noção" e as orelhas do rapaz. O facto de o rapaz estar a entrar em depressão, serviu apenas para fazer mais algumas capas de revista (e aumentar as vendas) e subir o tom do gozo...
Dias depois a procuradora-geral da república vem defender os procuradores que comentaram o caso do Sócrates em tom de brincadeira, falando de liberdade de expressão. A esta defesa a ex-mulher do Sócrates vem afirmar, no facebook, que no mesmo facebook não se pode dizer mal dos outros, e as palavras que usou para fazer a defesa desta sua ideia foram estas:
Pelos vistos não se pode dizer mal dos outros, desde que os outros sejam "nossos".
O mais recente episódio de "faz o que digo, não faças o que faço" vem da Figueira da Foz, onde um grupo de bullies esteve a agredir um miúdo "da paz" durante, pelo menos, 13 minutos. A população, e bem, indignou-se contra a violência física e psicológica, mas as suas indignações passam por ameaçar os atacantes, em especial uma delas, com palavras como: "Haviam de morrer todos" ou "minha puta, se eu te apanhasse levavas tantas na boca que te partia os dentes todos".
O programa "Ídolos" passa em muitos países, não conheço nenhum outro que tenha uma rubrica para gozar com os concorrentes. Concorrentes esses que já estão numa situação de grandes nervos e ansiedade. Tenham ou não "noção", não nos cabe a nós deitar na lama a pessoa. As críticas deviam ser apenas e só construtivas. Não tem jeito para cantar, não tem imagem para aparecer. Tente outra coisa. Mas pelos comportamentos dos casos seguintes percebe-se o porquê de um programa que faz isso às pessoas ter audiências.
Todos nós fomos vítimas ou testemunhámos casos de agressões, físicas e psicológicas, nas escolas. Sempre existiram, sempre estiveram erradas. Há milhares de agressores por esse país fora. Mas em vez de criticarmos o acto dos agressores deste caso particular, em vez de pedirmos que a justiça funcione e eles sejam punidos, em vez de exigirmos que os pais os eduquem e os vigiem, passamos nós a ser os "agressores" e a querer "pagar da mesma moeda"; "olho por olho"... Criticamos muito os muçulmanos e a sua sharia, mas infelizmente parece-me que muita gente gostaria de a seguir neste país.
Dias depois a procuradora-geral da república vem defender os procuradores que comentaram o caso do Sócrates em tom de brincadeira, falando de liberdade de expressão. A esta defesa a ex-mulher do Sócrates vem afirmar, no facebook, que no mesmo facebook não se pode dizer mal dos outros, e as palavras que usou para fazer a defesa desta sua ideia foram estas:
Pelos vistos não se pode dizer mal dos outros, desde que os outros sejam "nossos".
O mais recente episódio de "faz o que digo, não faças o que faço" vem da Figueira da Foz, onde um grupo de bullies esteve a agredir um miúdo "da paz" durante, pelo menos, 13 minutos. A população, e bem, indignou-se contra a violência física e psicológica, mas as suas indignações passam por ameaçar os atacantes, em especial uma delas, com palavras como: "Haviam de morrer todos" ou "minha puta, se eu te apanhasse levavas tantas na boca que te partia os dentes todos".
O programa "Ídolos" passa em muitos países, não conheço nenhum outro que tenha uma rubrica para gozar com os concorrentes. Concorrentes esses que já estão numa situação de grandes nervos e ansiedade. Tenham ou não "noção", não nos cabe a nós deitar na lama a pessoa. As críticas deviam ser apenas e só construtivas. Não tem jeito para cantar, não tem imagem para aparecer. Tente outra coisa. Mas pelos comportamentos dos casos seguintes percebe-se o porquê de um programa que faz isso às pessoas ter audiências.
Todos nós fomos vítimas ou testemunhámos casos de agressões, físicas e psicológicas, nas escolas. Sempre existiram, sempre estiveram erradas. Há milhares de agressores por esse país fora. Mas em vez de criticarmos o acto dos agressores deste caso particular, em vez de pedirmos que a justiça funcione e eles sejam punidos, em vez de exigirmos que os pais os eduquem e os vigiem, passamos nós a ser os "agressores" e a querer "pagar da mesma moeda"; "olho por olho"... Criticamos muito os muçulmanos e a sua sharia, mas infelizmente parece-me que muita gente gostaria de a seguir neste país.
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quarta-feira, maio 13, 2015
Que futuro queremos?
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