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Há dias lia uma crónica de alguém que afirmava que a sua avó nunca tinha aplicado o Acordo Ortográfico de 1911. Recusava-se. Escrevia Pharmacia porque era a palavra com que identificava a farmácia. Penso o mesmo, não em relação à Pharmacia porque já não a tive, mas em relação ao Novembro, e à concepção. Poderei na minha vida profissional ser obrigada a escrever numa língua amputada. Mas na minha vida pessoal ninguém me obrigará a escrever num português que não é o meu. Não me importo que achem que nunca aprendi e que dou erros. Não vou ceder aos erros que os outros passam a dar.
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