O grave mistério das greves
Ontem de manhã perguntei à minha mãe (sim, eu sou um gajo deprimente) se esta semana que passou não havia correio para mim, dado que tinha estado fora de casa. E não é que fiquei a saber que o pessoal amigo dos CTT, que até já trabalharam para uma empresa considerada no nosso país, fizeram greve na 4ª e na 6ª, com um feriado na 5ª feira, dia 19, e com cerca de 40 graus de temperatura. Que coincidência, pá! Que azar aquele feriado entre greves. Ainda por cima não é a primeira vez que isto acontece. Nem será a última, certamente. O que é estranho é que nunca se ouve ninguém perguntar o porquê destas coincidências ao senhor Carvalho da Silva ou a outro qualquer sindicalista. Será porque os jornalistas têm medo de deixar de receber correio? Ou será que, em off, perguntam ao Carvalho da Silva como podem fazer o mesmo na empresa para a qual trabalham. Afinal, se alguém sabe como fazer greves ridículas (mesmo que com razões justas) é ele! E depois perguntam porque ninguém os leva a sério?
