quinta-feira, junho 26, 2003

Texto de um brasileiro (director de uma revista de turismo) sobre Lisboa

É muito mau!
É neste país que se fazem piadas aos Josés e Manéis portugueses como se estes fossem estúpidos...
O texto que aqui vos transcrevo foi escrito, pela altura da Expo '98, pelo director da revista brasileira Turismo & Negócios, António Noya, e estas inovadoras informações sobre Lisboa circulam por todo o Brasil. Surpreendam-se (ou não) com a (falta de) cultura de alguns dos "nossos irmãos" brasileiros que tanto gozam connosco (afinal quem deveria gozar com quem?):

«Lisboa em ascensão turística

A capital de Portugal, Lisboa, é a porta de entrada para a Europa. A cidade está em ascensão turística. O idioma oficial é o português, mas fala-se fluentemente o espanhol. Uma civilização marcada por diferentes costumes, de origem europeia e africana. Sua arquitectura é essencialmente gótica.
Banhada pelo Oceano Pací­fico e tendo como principal rio o Tejo, Lisboa tem entre seus vultos históricos nomes importantes da história do Brasil, haja vista que já fomos colónia portuguesa. D. Pedro I e II, D. João VI e Dona Maria Leopoldina, entre outras, figuram em nomes de ruas, museus e demais patrimónios públicos.
Lisboa é uma cidade plana, de velhos mas bem conservados casarios, clima tropical úmido, temperatura variável, muito fria no Inverno e quente no Verão, mas nada comparável ao calor brasileiro. Graças ao estreito de Gibraltar, Portugal liga-se também ao Oceano Atlântico.
O curioso é que 2/3 da capital portuguesa desapareceram após a 2ª Guerra Mundial, mas o Primeiro Ministro de então, Marquês de Pombal, providenciou a recuperação das ruínas, com orientação de excelente arquitetos, preservando a originalidade das construções.
São pontos turísticos a Praça D. Pedro IV, as ruas Augusta, Áurea, da Prata, dos Correios, do Carmo, Praça do Comércio (Terreiro do Paço), e, de forma geral, toda a Área Baixa, conhecida justamente como Pombalina, e que conserva a memória da visão iluminada que soube dar vida ao mito de Fénix.
Lisboa ergueu-se relativamente rápido. Hoje dispõe de saneamento básico e boa iluminação pública. O início da construção da Basílica de Estrela foi em 1779. Em 1793 uma outra grande obra foi entregue a população: o Teatro de S. Carlos.»

É mesmo muito mau!!!!!

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