Regiona...quê?
Pois é, de vez em quando lá aparece uma ave rara dos tempos do guterrismo (onde anda o homem?) para dizer disparates. Se não é António Vara ou Jorge Coelho (outro desaparecido) lá se dispõe um qualquer Braga da Cruz, esse ilustre ministro da Economia do último governo de Santo António, a desenterrar a regionalização, reafirmando as ideias de Alberto Martins (eles andam sempre assim juntinhos!). Ora, segundo estes cavalheiros, chegou a altura de "voltar a discutir a regionalização". Por sinal, estive em viagem pelo Norte do país estes últimos dias e entre outras passei pelo Porto, ao qual me dedicarei já a seguir; pela mesma cidade dos Arcebispos que tem o azar de partilhar o nome com esta personagem; por Viana do Castelo; Aveiro etc...viajando para Norte pela A1 e para Sul pelo litoral. 1200 Km, mais ou menos, muitas coisas que variam de cidade para cidade, de lugarejo para lugarejo mas, como eu sabia de antemão e não é qualquer Braga da Cruz que me dirá o contrário, Portugal é um só país. Quais regiões, quais carapuça? Aliás, a frase mais idiota que li nos últimos tempos, a combater directamente com a felgueirense "As prisões são a antítese da liberdade!" foi esta pérola de Braga da Cruz: "Isto é tão importante para nós que cinco ou sete regiões, neste momento, é a mesma coisa". Sim, na realidade, que interessa o número de regiões desde que se possam criar tachos suficientes para todos aqueles que já ficam de fora da Assembleia da República, do Governo ou das Câmaras Municipais, dos institutos públicos ou com dinheiros públicos? Ah, só um pormenor, este senhor é administrador da EDP, foi Presidente da Comissão de Coordenação da Região Norte e ex-ministro da Economia...é preciso dizer mais?
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