A Inbicta
Mais cedo ou mais tarde tinha que acontecer. Esta semana que passou foi-me dada a conhecer uma das últimas capitais de distrito que me faltavam conhecer em Portugal Continental (das ilhas ainda sou virgem), a bela cidade do Porto. Só lá tinha estado de passagem, quase sempre durante a semana académica e sem tempo para conhecer a cidade (a não ser os bares da Ribeira). Como quase todos os sulistas tinha uma certa suspeição acerca das tão faladas qualidades da cidade Inbicta.
Fui, tendo como pretexto o concerto do David Fonseca no Rivoli (maravilhoso), o meu 28º aniversário e umas mini-férias para comemorar o estado de actual não-emprego em que me encontro. Passei lá 5 dias, passeei sob um sol abrasador pelo Parque da Cidade, pelos jardins do Palácio de Cristal, comi, bebi, vi e ouvi, e gostei, acima de tudo gostei. É uma cidade aparentemente cinzenta mas muito acolhedora; aparentemente suja mas de gente sorridente e feliz; aparentemente triste mas cheia de vida e festa (ou não fossem já visíveis os preparativos para o São João). Sim, é verdade que o Porto tem o Pinto da Costa, o Fernando Gomes, o Valentim Loureiro, o Manuel Serrão, o Nuno Cardoso e outros que tais mas, mesmo assim, não deixa de ser uma cidade encantadora. Da minha parte está aprovadíssima e a merecer nova visita em breve. Ah, e a estátua da mega-rotunda da Boavista...genial. Que bom gosto! Não a tirem dali tão cedo, por favor!