Em apenas seis respostas a partir da cadeia de Évora, José Sócrates tentou explicar, detalhadamente e por escrito, como foi detido de forma “injusta e injustificada”. Garantiu que o seu carro nunca passou de Espanha e admitiu que pediu empréstimos ao amigo Carlos Santos Silva – igualmente detido – para fazer face a “algumas dificuldades de liquidez”. Na entrevista à TVI – que o advogado de defesa diz não ter sido uma entrevista –, o ex-primeiro-ministro caiu várias vezes em contradição. Com declarações suas, dos seus advogados e da defesa do motorista João Perna. O i passou as respostas do ex-governante a pente fino e comparou-as com factos e declarações anteriores.
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