quinta-feira, dezembro 25, 2014

Mário Soares “esqueceu-se” que foi ele que recomendou a Sócrates o pedido de ajuda externa



"Infelizmente, um dos principais responsáveis da história portuguesa recente, tem revelado algum esquecimento e incoerência com o que defendeu e fez anteriormente.

Na entrevista que Mário Soares deu sobre a ajuda externa a Portugal, sugerindo que o PS rompesse o memorando de entendimento, contraria inequivocamente com a sua decisão de governar durante dois anos com apoio do FMI.
 Mário Soares foi dos primeiros, senão o primeiro a saber o que é governar em circunstâncias como as actuais - em resgate financeiro - e sabe melhor do que ninguém que reformar Portugal nos dias de hoje, não se coaduna com tacticismos partidários, porque o interesse nacional assim o exige.
 Mesmo que o PS um dia, e esperemos que não, por uma questão de responsabilidade e compromisso, descole do resgate financeiro que pediu depois de seis anos de governação, há nódoas que, aparentemente no melhor pano, nunca descolam.
 Se o Dr. Soares se esqueceu, os portugueses jamais se esquecerão: foram seis anos de má governação socialista, de tácticas ilusórias e irresponsáveis que conduziram Portugal a esta grave situação.
 Para além de estranho, é preocupante e incoerente, que seja o Primeiro Ministro que negociou a entrada de Portugal na CEE a instigar ao incumprimento perante esta e as outras instituições que apoiaram Portugal numa altura difícil.
 Após uma década de governação socialista que levou o país à bancarrota, com os aplausos de Mário Soares, a solidariedade destas instituições internacionais salvou os salários dos funcionários públicos e a solvência do país. 
Mário Soares que, como bom governante à moda socialista, tem uma grande experiência em levar o país à bancarrota e à necessidade de ajuda externa, devia deixar as tristes memórias do tempo em que governou em paz e deixar para o PSD, mais uma vez, a tarefa difícil de reerguer o país dos desvarios socialistas. Note-se a determinada passagem da entrevista tem o desplante de dizer que “nesta altura também não convinha nada ao PS ir para o Governo”, nem para o PS mas muito menos para Portugal.
De referir que Mário Soares, quando pediu ajuda externa, o PSD foi sempre solidário. Agora foi o PS que pediu ajuda, negociou o Acordo e é o PSD que o está a cumprir. António José Seguro tem aqui a oportunidade de separar o trigo do joio e demonstrar se é um Estadista ou apenas mais um líder do PS."






 

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