O Vieira também queria...
É uma mentira, como tantas outras, que nos pregou a república quando disse: "Sem monarquia qualquer um pode ser presidente". Quando uma figura pública como Manuel João Vieira tenta reunir, em vão, 7500 assinaturas, que hipótese tem o comum cidadão de lá chegar?
Ao tribunal constitucional foram apresentadas 9 candidaturas à Presidência da República para as eleições de 2011. Das nove apresentadas apenas 6 foram aceites pelo TC:
Cavaco Silva - Apoiado pela "Máquina" do PSD, CDS-PP e ME
Defensor Moura - Independente (Membro da "Máquina" do PS)
Francisco Lopes - Apoiado pela "Máquina" do PCP
Manuel Alegre - Apoiado pela "Máquina" do PS
Fernando Nobre - Militante do PS (Membro da "Máquina" PS)
José Manuel Coelho - Apoiado pela "Máquina" PND.
Pelo caminho ficaram:
Diamantino Maurício da Silva - Independente
Luís Filipe Botelho Ribeiro - Independente
Josué Rodrigues Gonçalves Pedro - Independente
Houve ainda tentativas de reunir assinaturas por parte de pessoas já conhecidas do público como o Manuel João Vieira que, em vão, tentou reunir 7500 assinaturas válidas.
Dizem à boca cheia, para convencer o quanto é verdade, que a república é mais justa porque o povo pode escolher o chefe de estado. No entanto verificamos, ano após ano, que a escolha que nos é apresentada é sempre a desejada pelos partidos políticos. Ou seja, todos sabemos e dizemos, também à boca cheia, que os políticos não prestam, que são todos iguais e são uns corruptos mas, esta república, não nos dá a hipótese de escolher alguém isento, alguém que não esteja ligado à política e que, como Chefe de Estado possa indignar-se e tomar atitudes contra QUALQUER partido político que não esteja a olhar para os interesses políticos, para a próxima eleição e sim, exclusivamente para os interesses da pátria. A verdade é que, com o actual sistema, estamos bloqueados. A verdade é que, há sempre partidos políticos para onde quer que nos viremos a "tomar conta" da (cada vez menos) nossa pátria. É este o sistema mais justo? A mim parece-me mais justo conhecer desde nascença quem me vai representar. Parece-me mais justo ter "lá" alguém que realmente se preocupa com o nosso país tendo respeito pelo tempo contínuo: Passado, Presente e Futuro. Conhecendo e respeitando a história e herança cultural. Ter alguém que não tem as atitudes comandadas por interesses políticos e sim por interesses patrióticos. Ter alguém que quer deixar às futuras gerações, seus filhos e netos e portugueses em geral, um país que se respeita e em bom estado. Mas, pelos vistos, a maioria prefer poder ter o "direito" de votar naqueles tipos que os partidos políticos lhes apresentam... é o país que temos há 100 anos. Foram 100 anos de com revoluções, torturas, ditadura, crise, falta de respeito, com tanto de negativo e tão pouco de positivo. Mas, pelos vistos, é assim que estamos bem e, quem pensa diferente, é retrógrado e extremista.
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