O lado negro das noites eleitorais
E não, não vos vou falar de urnas desaparecidas, de votos de pessoas já falecidas ou de quem nem sequer saiu de casa, de freguesias com mais votos que votantes. Não, falo-vos do papel dos "comentadores" televisivos de noites eleitorais. Marcelo Rebelo de Sousa, António Vitorino, Pacheco Pereira e os outros, que durante todas aquelas horas de emissão não conseguiram, como é já usual (principalmente em noite de autárquicas, em que os directos se multiplicam a uma velocidade assustadora), emitir mais que 10 palavras seguidas, dado que de meio em meio minuto eram interrompidos para as importantes declarações de Avelino Ferreira Torres, em directo de Amarante, ou da chegada triunfal de não sei quem a não sei onde para festejar alguma coisa.
Assim, e para que quem não conseguiu acompanhar a maratona eleitoral, deixo um resumo daquilo que me pareceram ser as principais ideias a retirar dos discursos de alguns dos mais mediáticos comentadores presentes no domingo passado nos estúdios da RTP, SIC e TVI.
- Marcelo Rebelo de Sousa: "As declarações de Valentim são um exempl...o discurso de Fátima Felgueiras é uma clara afr...não há dúvidas que o grande derrota...";
- António Vitorino: "Não me parece que se possa afirm...confundir eleições autárquicas com...o discurso de Avelino Ferreira Torres é completam...";
- José Pacheco Pereira: "Os políticos têm que entender que...Marques Mendes é um dos grand...Há que entender os sinais de...".
- Odete Santos: "Hic...a CDU mostra mais uma...hic...derrota das direitas...hic...o povo sabe quem...".
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