Nuclear? Porque não?
Um conjunto de empresários, liderado por Patrick Monteiro de Barros, planeia apresentar ao Governo uma proposta para a construção de uma central nuclear em Portugal, nos próximos tempos.
Sinto que não andarei muito longe da verdade quando prevejo, para os próximos dias, uma enxurrada de críticas a essa possibilidade, por parte de organizações ambientalistas, de partidos políticos (com os Louçãs e as Dragos à cabeça) e de todo o tipo possível e imaginário de "personalidades" e "associações". Os habituais arautos da verdade, da decência e da moral.
E dificilmente me enganarei quando penso que os principais argumentos serão a protecção do ambiente e a segurança, devido ao perigo de acidentes em centrais nucleares... e serão feitas manifestações, palestras, entrevistas e especiais de televisão. E certamente, não haverá um português com telemóvel que não receba várias mensagens SMS com palavras de ordem do tipo "Nuclear em Portugal, não obrigado! Mandem a central para outro lado".
E perante esta mais que provável realidade, a minha resposta resume-se a poucas palavras, tais como Juzbado (58 Km), Almaraz I e II (107 Km), El Cabril (203 Km) ou Santa Maria de Garona (289 Km)!
Será que faz mesmo alguma diferença o lado da fronteira em que fica o tal perigo?
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