E agora para aquilo que verdadeiramente interessa a todo o bom chefe de família (o futebol claro...)
Voltei mesmo agora do local onde se costuma reunir uma série de maltosa bem informada sobre o assunto em referência. A dúvida e algum pânico associado a quem, por hábito costuma saber as coisas muito antes de tempo, paira no ar. Por estranho que pareça, ninguém tem a mínima ideia sobre quem virá a ser o novo treinador do Glorioso.
É por demais evidente que este assunto é o único que verdadeiramente interessa aos portugueses. Não é cá nada de aumentos de IVA's e outros que tais. E não deixa de ser um mau sinal e preocupante, que todos os anos por esta altura, ocorra esta situação. O maior clube português anda sempre nas bocas do mundo, porque aparece sempre esta novela do treinador. Ou é o "tipo-que-não-sabe-se-fica-se-não-e-que-só-fica-se-determinadas-situações-ficarem garantidas", ou o "tipo-que-não-pode-deixar-de-lado-o-clube-do-coração", ou esta nova versão do "tipo-que-tem-saudades-dos-netos-e-da-mulher-mas-que-no-fundo-quer-é-sair-pela-porta-grande". Enfim, isto não deveria ocorrer pura e simplesmente. Neste campo, e apesar de todos os disparates que já lhe vi fazer, Pinto da Costa, não se deixa perder nestas novelas e bem ou mal, resolve as coisas com muito mais eficácia, leia-se rapidez.
No entanto, não deixa de ser ainda mais triste ouvir o que ouvi à uma hora atrás, relativamente ao comportamento de alguns supostos profissionais deste desporto que actuam no meu clube. Internacionais, a grande maioria deles bem pagos e que deviam, para além de dar o exemplo, ter em linha de conta que certos hábitos não se coadunam com as suas obrigações profissionais. Eis algumas das situações que supostamente ocorreram na semana imediatamente a seguir à conquista do Campeonato (uma delas foi presenciada pela minha pessoa e os restantes relatos não me merecem nenhuma desconfiança, vindos de quem vêm), e numa altura em que supostamente estes "atletas" deveriam estar em estágio.
- Foi avistado na 5ª feira à noite um dos jogadores que foi titular no jogo contra o Vitória de Setúbal, às 03.30 da manhã no Casino Estoril em grande pandega e em alegre confraternização com adeptos do clube;
- Na 6ª feira à noite, cerca de metade da equipa encontrava-se na Costa da Caparica, também pela noite dentro, digamos que já não muito sóbrios em mais uma "festa" de comemoração do título;
- No Domingo à noite, portanto poucas horas antes do jogo, foram também avistados dois internacionais do meu clube (um deles deve ir ser vendido neste defeso), que também já não estavam sozinhos (em nenhum dos sentidos que possam imaginar), cerca das 2:00 da manhã, em plena capital;
Vá-se lá saber porque razão, no jogo da final da Taça de Portugal, aquelas andorinhas pareciam pregadas ao chão...
O que vale é que aparentemente o seleccionador nacional de futebol - o tal de que quase ninguém gosta, porque responde por vezes torto, apelida de burros alguns jornalistas e também porque não convoca o Vítor Baía - dispensou estes "mochos", e fez ele muito bem.
E que sucedeu da parte directiva do meu clube? Esta é, para mim, a situação mais grave! Deu suporte a este tipo de atitudes. Ou então não se tinham indignado pela forma como os mesmos foram dispensados... Não é assim que se lá vai, ó malta! Assim, definitivamente não!
Ou então os meus conceitos de estágio e de profissional de futebol já estão completamente ultrapassados!
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