1. Paulo Pedroso, ex-ministro e deputado do PS, é acusado de 23 crimes de pedofilia, acaba por nem sequer ser pronunciado e não vai a julgamento. Razões: a fotografia que serviu para identificação de Pedroso junto dos casapianos «tem uma dimensão reduzida, aliada às suas fracas qualidade e nitidez (a preto e branco, muito escura)»; os jovens supostamente abusados não repararam no aparelho dentário e na proeminência da mama direita do deputado socialista...
2. Valentim Loureiro, vice-presidente da mesa do Congresso do PSD, presidente da Liga de Futebol, da Câmara de Gondomar e do Metro do Porto, é acusado de crimes de corrupção activa e tráfico de influências, espera o fim do processo Apito Dourado para saber se é pronunciado arguido. Ontem: na sequência da detenção do pai e de um irmão, o director da Polícia Judiciária do Porto, Artur Oliveira, apresentou a sua demissão. Logicamente os subdirectores, Teófilo Santiago e João Massano, responsáveis pela referida operação puseram os seus lugares à disposição. Foram todos substituídos pelo director nacional da PJ, Adelino Salvado, colocado no cargo pelo governo.
Querem adivinhar o desfecho do caso, após o Euro-2004? Como deve ser bom ser político no nosso país!
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