Nojo:
Estava a pensar fazer uma coisa absolutamente sem graça nenhuma na próxima 4ª feira (quando começo as férias): Um post de como a democracia se tem mostrado em todo o seu esplendor nos últimos 15 dias. Um post na linha deste, que ninguém iria ler pela sua extensão e pelo seu tema e por eu, basicamente, não ser ninguém para fazer uma grande reflexão sobre a Democracia - nem tenho aspirações a ser. Tenho acompanhado esta campanha com um sentido lúdico e circense, nos intervalos de estudar para exames de cadeiras de nomes tão interessantes como Projecto de Sistemas de Informação ou Computação Gráfica (por sinal, os dois a que reprovei na 1ª chamada). Como gosto muito, desde miúdo (portanto praí desde anteontem), de todo o jogo político e acompanho sempre interessado o fenómeno eleitoral, quando ele acontece, é desta campanha que me tenho servido para me entreter entre estudo(s). Mas hoje três textos resumiram o meu longuíssimo post: Dois deles na Sábado sobre as verdadeiras campanhas (dois jornalistas infiltraram-se nas campanhas e contam o que viram nos bastidores) e este do Ricardo Araújo Pereira, pessoa que não conheço de lado nenhum a não ser de me ter dado um autografo numa sessão de lançamento dum DVD e de quem sou grande fã (do seu trabalho nos gatos, do seu benfiquismo e das suas crónicas da Visão) que diz "só" isto:
"(post sobre uma polémica com o director da Revista Atlântico, Paulo Pinto Mascarenhas)
(...) Por muito perspicazes, sensatas e acutilantes que sejam as críticas do PPM (e se o são, meu Deus!, se o são!), não me fazem pensar que o país em que vivo não é bem aquilo que eu pensava que era. Já o facto de a minha família receber ameaças por eu ter feito uma rábula humorística de dois minutos, não me levem a mal, transtorna-me um pouco mais. Enfim, feitios."
Meus amigos, "that settles it". Este país é uma merda. Com todas as letras. M-E-R-D-A. E hoje é dia 24 de Abril de 1974.
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