O conto de Natal do desBlogueador de conversa
Era uma noite fria, daquelas noites de Inverno em que neva lá fora e se passam os serões junto a uma lareira acesa, na companhia de quem amamos. O final do ano aproximava-se rapidamente e, lá nos confins da Lapónia, um velhinho de longas barbas brancas preparava-se para o seu ritual, levado a cabo todos os anos, por esta altura. Desde que uma companhia americana lhe deu o seu emprego que, todas as noites, na passagem de 24 para 25 de Dezembro, este velhote saía de casa, mascarado com um fato vermelho e longas botas de cano pretas, para, sem avisar, se introduzir por um buraco estreito para dar uma prenda aos petizes.
Nessa noite, porém, e enquanto se preparava para sair, alguém bateu à porta da sua humilde casinha. Pensou o Nicolau (assim se chamava o nosso ancião): "Devem ser um daqueles grupos de crianças que vêem cantar à porta das pessoas todos os Natais. Eu adoro ouvir criancinhas a cantar...eu adoro criancinhas!". Abriu a porta e exclamou, sorridente: "Oh oh oh...". E, sem avisar, sentiu alguém empurrá-lo, deitá-lo no chão de costas, colocar-lhe umas algemas nos pulsos e responder-lhe: "Oh oh oh, uma ova, velho de um raio. É a PJ, tens o direito de permanecer em silêncio...".
The end! Boas festas!
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