Conversa de porcaria. Apelo ao civismo
Estou farta de sair de casa para ir trabalhar (ou vice-versa), ou de andar pelas ruas das nossas cidades e ter de andar a olhar permanentemente para o chão atenta a uns infortúnios que lá estão depositados, de forma a não cair na infelicidade de, ao caminhar e a pensar com os meus notões, acidentalmente colocar o meu pezinho em cima. Logo eu que gosto de andar com a cabeça levantada, na rua tenho de olhar para o chão como se carregasse em cima de mim toda a culpa que há no mundo.
Chamem-lhe o que quiserem. É mesmo «merda» de cão. Quem nunca se lamentou e barafustou por acidentalmente ter depositado um pé em cima de algo que não deveria estar NUNCA numa via pública?
A isto só posso denominar de falta de civismo por parte das pessoas que têm um cão e que permitem que o seu fiel amigo faça as suas necessidades (coitadinho) no meio da rua sem que depois disso tenham o cuidado de o apanhar.
Meus caros, não é para rir nem torcer o nariz. Chamem-me maluca, mas sempre assumi o que sou.
Tenho um cão e SEMPRE que o desgraçado se «desleixava» no passeio, lá andava eu munida de um saco de plástico para depois apanhar os depósitos do animal, de forma a que: «não faças aos outros aquilo que não gostas que te façam a ti». Não é difícil! Acreditem! Coloca-se a mão dentro do saco, apanha-se a dita cuja, dá-se um nó, e enfia-se o saco com «aquilo-que-odiamos-pisar» dentro de um caixote do lixo.
Além de cheirar mal e ser prejudicial à saúde pública, esses despojos que vamos encontrando perdidos no meio do chão só denunciam uma falta de civismo de todos aqueles que têm um cão e permitem que tal ocorra.
P.S.: Não. Não me aconteceu nada. Apenas muito trabalho me tem impedido de escrever neste cantinho, mas isso não me impede de estar atenta aos seus desenvolvimentos... Um bem hajam
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