sábado, fevereiro 28, 2015

Citações

"Hoje em dia todos querem ser "o rei". Todos se acham no direito. Todos questionam por que é que o Bill Gates tem e eu não?! E isso retira o esforço na sociedade e torna-a medíocre"
Ruby Wax

quarta-feira, fevereiro 25, 2015

Fugiu-lhe a língua...

O país está muito melhor hoje do que há quatro anos atrás... e não, não sou eu que o digo!




Chiça!!!! Casal "engolido" por buraco no passeio

Casal "engolido" por buraco no passeio - JN:

Ficaram só com ferimentos ligeiros. Mas, caramba, não ganharam para o susto...

Feminismo

As feministas britânicas (e em geral) não gostam de Margaret Thatcher, o que considero irónico. Por um lado gritam por "mulheres ao poder", mas quando tiveram a primeira mulher a ser primeiro-ministro não gostaram dela porque ela tratou as mulheres da mesma forma que tratava os homens, não as privilegiando em detrimento dos homens e, por isso, era uma "cabra"...
O que eu gosto de extremistas pá...


terça-feira, fevereiro 24, 2015

segunda-feira, fevereiro 23, 2015

Merkel perdeu. Há uma nova Dama de Ferro na Europa

Há  uns anos havia na Europa uma dama de ferro. Odiada pela esquerda (que costuma odiar as mulheres de pulso) e admirada pela direita (que gosta de pessoas fortes - independentemente de serem homem ou mulher).




Recentemente passou a existir uma outra mulher forte na Europa. Mais uma vez, odiada pela esquerda e admirada pela direita.




Parece que actualmente a pessoa mais forte da Europa não é nem Britânica, nem Alemã, é mesmo Portuguesa. Odiada pela esquerda, admirada pela direita.
Pelas palavras da direita é uma mulher que defende os interesses de Portugal, pelas palavras da esquerda é uma mulher que faz vergar os alemães à sua vontade contra os Gregos, por isso, a mulher mais poderosa da Europa. Ora, como eu não sou Grega, nem que me quero ver tal, fico grata por termos na Europa uma mulher forte a defender os interesses do nosso país, seja ou não a mais poderosa que por lá anda.

Quem foi o ditador que mais matou?

Nunca esquecer, nunca perdoar. Lutar sempre contra qualquer ideologia que, na prática, leve a isto mesmo que tenham um "bonito" discurso teórico.




domingo, fevereiro 22, 2015

sábado, fevereiro 21, 2015

Resumo da "vitória" do Syriza

Da Rubrica: Syriza uma comédia que dá que falar...

Tal como prometido em eleições, o Syriza deixou de negociar, e a a Grécia de ser fiscalizada, pela Troika (constituída por FMI, BCE e UE), agora negoceia, e será fiscalizada, pelas Instituições Internacionais (constituídas pelo FMI, BCE e UE), e continuam a ser elas a decidir se a Grécia é, ou não, de confiança para receber o dinheiro dos outros.

Tal como prometido em eleições não vai haver, no presente, mais austeridade. Agora vão apenas continuar com a austeridade que já está a decorrer.

Tal como prometido não vai haver uma extensão do memorando, o que vai haver é uma transição do mesmo.

Tal como prometido não vai haver mais austeridade no futuro, vão haver apenas cortes na despesa.


É certo que deixou cair o perdão da dívida, os aumentos de salário mínimo, as privatizações e tantas outras coisas. Mas o que é isso comparado com a vitória acima descrita?



...


sexta-feira, fevereiro 20, 2015

Frases inspiradoras proferidas por criminosos...

Se eu escrever a frase: “Palavras constroem pontes em regiões inexploradas” e não disser a autoria da mesma, esta frase é bonita e inspiradora. Se eu meter uma imagem ou apenas o nome do autor - Adolf Hitler, a frase passa a ser uma frase sem força real que foi dita por um criminoso. Porque foi isso que Hitler foi, um criminoso. Um criminoso porque matou inocentes em nome de uma ideologia que ele considerou correcta. Se eu escrever a frase "os poderosos podem matar uma, duas ou três rosas mas jamais conseguirão deter a primavera" e disser que essa frase é de Che Guevara as pessoas acham-na bonita e tudo bem. Porque um criminoso assassino de esquerda tem sempre razão para ser um criminoso assassino. E é por isso que no mundo se mantêm regimes com monstros da extrema esquerda a torturar o povo e, felizmente, já acabaram os de extrema direita (e espero que não voltem).



quinta-feira, fevereiro 19, 2015

"Por que é que a Monarquia é coisa boa?" pelo professor Leslie Mitchell, especialista em história na Universidade de Oxford.



“1) A Tradição e constância.  A monarquia representa algo que existe à volta de 1000 anos. Uma república nunca pode ter isso, já que qualquer chefe de estado que tenha é relativamente novo.  A monarquia também é iminente, o que significa que teve tempestades e ultrapassou, inclusivamente, as maiores crises. Por exemplo, a ameaça do “pequeno homem com um bigode estranho" (Hitler) é realmente muito pequena quando comparada com o peso histórico e constância da monarquia Inglesa. 


2) A monarquia não custa muito. Sua Majestade a Rainha é apenas a 50ª pessoa mais rica do Reino Unido, e custa ao contribuinte apenas 57p por ano. O Primeiro-Ministro custa ao contribuinte mais. Embora riqueza da família real tenha vindo originalmente do facto deles possuírem e taxarem todas as terras de Inglaterra, actualmente, a "lista civil" é votada no Parlamento todos os anos. Esta lista basicamente, concorda que o país irá financiar a rainha, seu marido, o príncipe 
Filipe, e, enquanto ela estiver viva, a Mãe Rainha, o Príncipe Charles é financiado pelas receitas das rendas agrícolas, no ducado da Cornualha, (País de Gales), tal como a sua posição como Príncipe de Gales. E, a monarquia na verdade, traz muito dinheiro porque é uma grande atracção turística

3) A rainha não pode ser corrompida, porque ela é demasiado rica para ser subornada ou intimidada. Ela tem cerca de 500 milhões de libras de fortuna pessoal. Assim, enquanto um o primeiro-ministro ou funcionário eleito pode ser corrompido, pelo menos, o chefe de estado  não pode ser. 

4) A monarquia é a base da Commonwealth. Há 83 países actualmente na Comunidade Britânica, e a Rainha é a chefe da  Commonwealth. De quatro em quatro anos, todos os 83 países enviam representantes para uma se fazer uma reunião de partilha intelectual. A rainha, é claro, uma política muito experiente, que está no poder à cerca de 60 anos. É muito  útil ter um fórum para discussão internacional, e por isso a Commonwealth é uma coisa positiva. 

5) A Monarquia é um dos poucos factores de união do Reino Unido. Poucas as coisas realmente unem a Irlanda, Escócia, Inglaterra e País de Gales, e a monarquia é uma delas. A união é uma coisa boa. 

Uma das principais objecções à monarquia é que é o pináculo de um sistema de classes. Se alguém se sente desconfortável com a ideia de um sistema de classes, especialmente um sistema de classes flagrante com coisas tais como títulos e títulos de nobreza, então sente-se desconfortável com a monarquia. Americanos tolos!”

quarta-feira, fevereiro 18, 2015

Syriza: Uma comédia que dá que falar (parte IV)

Episódio 7 

Título: Vamos lá fazer uma extensão do programa que rejeitámos mas chamemos-lhe outra coisa para os Gregos não darem por ela, ok?

Resumo: Syriza negoceia com a instituição anteriormente conhecida como Troika (IFKAT), mas não lhe chama Toika e "canta" vitória aos gregos porque cumpriu as promessas eleitorais e mandou a Troika dar uma volta ao bilhar grande. A seguir fez uma extensão, perdão, uma transição ou um programa extensível!... É só vitórias este Tsipras! estão a ver como é possível fazer um manguito aos "poderosos" que têm o dinheiro de que precisamos como de pão para a boca? Basta mudar os nomes!


Boicotem lá, vá...

Para todos os homofóbicos, estas são algumas das empresas a boicotar visto que apoiam a igualdade no casamento (portanto, o casamento gay). (nelas se inclui o facebook)
Boa sorte com isso ;)


segunda-feira, fevereiro 16, 2015

Tradução das palavras de Varoufakis

Tradução das palavras de Yanis Varoufakis presentes nesta notícia do negócios: "Devemos insistir que os outros paguem para que continuemos a ter a corrupção que temos, para continuarmos sem taxar os ricos, para continuarmos sem fazer reformas, para nos ser possível voltar a contratar os 40 jardineiros para dois arbustos e as 600 empregadas de limpeza para um ministério. Queremos mais empréstimos, mas de acordo com aquilo que nós definimos, ou seja, sem juros e com pagamento ad-eternum para que não digam que não pagamos, apenas pagamos "para sempre. E quem define como metodologia para criar crescimento, políticas que levam ao corte de despesa e ao dar facilidades para criação de empresas privadas que empregam pessoas que não ficam directamente dependentes do Estado e, como tal, pagam impostos reais e não levam dinheiro estatal, são tiranos que estão agarrados ao seu dinheiro, o dinheiro que os seus contribuintes pagaram para que os seus governos cumpram com as promessas eleitorais, e são anti-democráticos porque não pagam as promessas eleitorais que nós fizemos e que dependem do dinheiro alheio. Felizmente há muita gente por esse mundo fora que apoia as nossas políticas porque são tão caloteiros como nós e têm o desejo, não tão secreto assim, de não fazer nenhum e viver à conta da riqueza criada por outrem".

Depois admiram-se?

Estamos a formar cerca de 3000 enfermeiros por ano.
Digamos que a idade média ao terminar o curso destes enfermeiros é de 25 anos. Portugal tem empregados cerca de 64000 enfermeiros. Ou seja em cerca de 23 anos formamos gente suficiente para substituir esses 64.000. O que significa que para todos terem emprego os enfermeiros deveriam trabalhar, no máximo, até aos 50 anos e depois reformarem-se (corrijam-me se estou errada nas contas)... E ainda se admiram que haja muitos enfermeiros a emigrar?

domingo, fevereiro 15, 2015

Benefícios da globalização

Muitos queixam-se da globalização. Eu gosto da globalização. Gosto que o mundo esteja cada vez mais acessível a todos. Gosto do facto de conseguirmos, mais facilmente, conhecer outras culturas e até adoptar outros comportamentos que reconhecemos mais adequados.
Ficarmos fechados dentro de nós, não conhecermos outras realidades, torna-nos mesquinhos, "quadrados" e incultos. Olhar para o "lado" leva a que a vida se torne mais simples, a que entendamos, sem ter de o fazer, que determinadas coisas são um erro, ou a que consigamos perceber algo que pode ser um sucesso porque alguém já o experimentou. Também nos leva a apreciar, com mais gosto, aquelas características muito nossas e, por vezes, únicas e inimitáveis. Claro que tem coisas negativas, tudo tem o seu lado bom e o seu lado mau. Mas basta observar e pensar um bocadinho para encontrar um equilíbrio que nos permita manter fiéis a nós e à nossa cultura e que, ao mesmo tempo, nos permita avançar no tempo e abandonar comportamentos errados.

sábado, fevereiro 14, 2015

Na rúbrica: Pessoas com bom sentido de humor e de oportunidade ;)


Santo dos Namorados: São Valentim ou Santo António?


De acordo com a Igreja Católica as origens de S. Valentim são obscuras e ninguém sabe muito bem de que se trata e onde acaba a mentira para começar a verdade.
O Santo hoje celebrado pode ser um de três. Um que teria sido condenado à prisão por se recusar a converter à religião de Cláudio II e ter-se-ia apaixonado pela filha do carcereiro que o visitava regularmente, a quem terá escrito cartas de amor assinando: "Do teu Valentim". Um segundo, da mesma época que  diz que o imperador, também o Cláudio II, proibiu os casamentos com o argumento de que os rapazes solteiros e sem laços familiares, eram melhores soldados. Valentim terá ignorado as ordens e continuado a fazer casamentos em segredo a jovens que o procuravam. Segundo a lenda, Valentim foi preso e executado no dia 14 de Fevereiro, por volta do ano 270 d.C. E um terceiro que sarou o filho de um filósofo...

Para a Igreja Católica este é um feriado pagão, sem sentido. Faria muito mais sentido o dia dos Namorados ser celebrado a 13 de Junho pois Santo António  trata muito melhor dos amores perdidos ou encontrados. Ainda por cima, é culturalmente português, universal e caseiro, e só os portugueses - e os brasileiros, que lhe ganharam igual ligação - é que lhe reconhecem o dote de namoradeiro e casamenteiro.

Seja no que for que acreditemos, o amor não deve ter hora marcada e o dia dos namorados são todos aqueles em que se ame. Por isso feliz dia dos namorados, hoje, ontem, amanhã e também dia 13 de Junho ;)

Informações e alguns excertos do texto retirados daqui: http://www.paroquias.org/noticias.php?n=341

Dia de S. Valentim

sexta-feira, fevereiro 13, 2015

Grécia negoceia com BCE, FMI e UE. Não com a troika

"Grécia negoceia com BCE, FMI e UE. Não com a troika - Observador: Temos todo o gosto em deixar de lhes chamar troika, mas as três instituições vão continuar a monitorizar a situação na Grécia", afirmou o porta-voz do Ministério das Finanças da Alemanha.
Martin Jaeger, porta-voz do Ministério das Finanças, diz que a Alemanha tem uma atitude “construtiva” quanto a uma solução para a Grécia mas garante que uma extensão do programa – algo que o Governo grego não deseja – “é a única via"".

Penso que estou esclarecida. O programa é o mesmo, a  Troika continua lá, mas o acordo a que se conseguiu chegar com a Grécia foi: deixamos de lhe chamar troika e pronto. Pode ser que o povo grego (e os "gregos" por esse  mundo fora) acredite que o governo manteve o que prometeu - não negociar a extensão do programa com a Troika... dizem que é um "novo programa" com o BCE, FMI e UE. Siga para bingo, está resolvido!


Imagem do Observador


quinta-feira, fevereiro 12, 2015

Cliché #10 – “Eu tenho o Direito!” -

Excertos do artigo de Michael Silva no site do Instituto Mises Portugal

"A próxima vez que disser, “Eu tenho um direito,” pergunte: “Quem tem o dever?” Se há alguém que tenha o dever de fazer o que quer que seja excepto abster-se de interferir consigo, pergunte: “Com que argumentos é que eu reivindico o direito a subordinar a vontade daquele individuo à minha?


se algo é um direito humano, aplica-se a todos os indivíduos meramente em virtude da sua humanidade. Se uma pessoa tem tal direito, todos os outros seres humanos deverão logicamente ter os mesmos direitos. Um não pode, sem se contradizer, reclamar um direito humano para si excluindo-o a outros. Fazê-lo seria admitir que aquele direito não é um direito “humano”.

Se, quando exerço um direito que reclamei, é impossível para outro individuo exercer direito idêntico em simultâneo, a minha acção implica que o alegado direito não faz parte integrante da natureza humana. A minha acção implica que é meu direito e não o direito de outra pessoa.

Por exemplo, supúnhamos que eu reivindico o direito a um emprego. Se esta reivindicação significar que eu serei empregado sempre que assim desejar (que mais poderá significar?) deve haver outra pessoa com o dever de o providenciar. Mas esta pessoa não terá o mesmo direito que eu. O meu direito é ser empregado, o seu “direito” é providenciar um emprego. O meu direito cria um dever para ele agir positivamente mas que ele poderá não querer exercer. Não obstante sermos ambos humanos, a sua liberdade de escolha está subordinada à minha liberdade de escolha.

Existe algum direito humano fundamental relacionado com emprego no sentido Jeffersoniano? Sim, é o direito de todos os indivíduos oferecerem comprar ou vender a sua mão-de-obra nas suas condições. Eu tenho o direito de propor vender a minha mão-de-obra nos termos que eu desejar tal como tu.
Podemos todos fazê-lo sem negar esse direito a outros. Aqueles aos quais apresentamos as nossas propostas têm a liberdade de rejeitar. No exercido destes direitos não impomos qualquer dever em empreender qualquer acção positiva para com outra pessoa.

A visão progressista e Jeffersoniona dos direitos não são apenas diferentes, são incompatíveis. Sempre que um direito reclamado por alguém impõe um dever noutro para assumir uma acção positiva, o alegado direito não pode ser exercido por ambas as partes simultaneamente sem contradição lógica."

Diferenças entre esquerda e direita


Depois de ler o quadro acima, imaginemos que, num país com moeda própria e sem entrar em ditadura, os eleitores nunca mudavam o caminho e iam sempre ou pela esquerda ou pela direita.

Comecemos o cenário pela direita  (liberal)- concentrados na solução:

Inicialmente a ideia seria combater o défice existente. Assim despedia-se parte dos funcionários públicos ao mesmo tempo que se aumentavam impostos. A saúde e educação deixavam de ser gratuitas para todos, passando a ser pagas de acordo com as possibilidades. Faziam-se acordos com os privados para alguns serviços públicos. A taxa de desemprego aumentava bastante e a qualidade de vida percebida diminuía. A criminalidade aumentava. Com o baixar da despesa em ordenados, tratamentos e educação, baixavam-se inicialmente os impostos para empresas permitindo o investimento em mais empresas e mais trabalhadores. A taxa de desemprego começava a diminuir. Acabavam-se os subsídios como o RSI, mas mantinham-se as pensões por invalidez de acordo com dinheiro disponível. As reformas passavam a ser mistas: uma pequena parte era garantida pelo estado mas a maioria tinham de ser os próprios cidadãos a garantir para si. Ao fim de uns anos com mais investimento privado e mais emprego aumentava a produtividade, a riqueza no país e o défice diminuía, as infraestruturas e facilidades aumentavam. Reduziam-se os impostos. Aumentava a qualidade de vida, reduzia a criminalidade. Os empreendedores enriqueciam, havia uma forte classe média com boa qualidade de vida, poucos pobres e alguns miseráveis que viviam da caridade (e culpavam os "ricos"), ou seja de contribuições voluntárias dos membros produtivos da sociedade.

O cenário pela esquerda (socialista) - concentrados no problema:

Inicialmente a ideia era combater a pobreza. Garantia-se a todos os cidadãos um subsídio de sobrevivência e casa. Nacionaliza-se a banca e grandes empresas. O ordenado mínimo era aumentado e quem não tinha emprego ou era enfiado no Estado ou tinha um subsídio garantido. Saúde e educação era gratuitas para todos. A qualidade de vida percebida aumentava. O défice aumentava e o Estado deixava de ter dinheiro para pagar os ordenados e subsídios. Aumentavam os impostos, em especial para as empresas privadas que ainda existissem. Pediam-se empréstimos e, com o aumento da dívida, o défice ainda aumentava mais. Não se pagavam as dívidas. desvalorizava-se a moeda de modo a promover as exportações e a baixar salários sem que as pessoas percebessem. Como havia subsídios para todos muito deixavam de trabalhar porque preferiam viver mal mas sem ter trabalho. O estado não produzia o suficiente para as contas porque, com emprego garantido, ou subsídio garantido, as pessoas simplesmente não se davam ao trabalho. Os ricos, ao aperceberem-se do que ia acontecer já tinham fugido há muito. A classe média era assim a principal contribuinte em termos de impostos. As empresas, as poucas privadas que se mantivessem, eram vistas como "ladrões" e "gananciosos" e submetidas a cargas fiscais altíssimas. Assim, iam fechando e o desemprego aumentava. Mais gente ia viver de subsídios ou ter "emprego" no Estado. A moeda desvalorizava uma vez mais. Já não se conseguia sair do país porque a vida lá fora era muito cara para a bolsa nacional. Apesar das constantes desvalorizações o estado continuava a empobrecer. Já não dava para pagar subsídios a todos. A criminalidade aumentava. O resultado ao fim de uns anos era a existência de muitos miseráveis, muitos pobres, pouca classe média (e mesmo essa era baixa) e os ricos contavam-se pelos dedos das mãos pertencendo todos ao partido no poder. Culpavam-se os outros países, que tivessem seguido um regime "capitalista" pela desgraça própria e convencia-se o povo que só era miserável porque os outros eram ricos. (o país só teria salvação se entrasse numa ditadura obrigando os cidadãos a trabalhar e produzir "à lei da bala").

Gravatas é que não, camaradas, pá!

Gravatas não porque ele é do povo, usa cachecol...


e para quem tenha dúvidas da veracidade AQUI está o link para a Burberry (com o preço em libras):



Não quero saber dos ricos...

Não me faz confusão a existência de ricos no mundo, faz-me confusão a existência de pobres e não me importo com quem vive melhor do que eu, importo-me com quem vive pior. Não quero a distribuição da riqueza existente, quero a produção de mais riqueza. Não quero que todos tenhamos de pagar o mesmo nível de saúde e educação, quero que quem é pobre tenha acesso gratuito a saúde e educação de qualidade e quem pode pague para a ter.


Portanto o que a oposição tem a dizer sobre as últimas opções do governo é que, os malandros estão a trocar um empréstimo por outro a juros mais baixos e vão poupar pouco dinheiro...

quarta-feira, fevereiro 11, 2015

Uma chatice para os defensores do "quanto pior, melhor"

Portugal emite dívida a dez anos com juro mais baixo de sempre


A operação realizou-se com uma taxa de juro média de 2,5062%. O valor está abaixo do praticado atualmente em mercado secundário. A procura superou em 1,88 vezes a oferta.

Para os rancorosos dos "direitos adquiridos"

"Se te ensinarem a sentir rancor e raiva vais sentir-te como uma vítima. Vais sentir-te prejudicado e, por isso, vais sentir que te devem direitos. Em seguida sentes que alguém te deve alguma coisa e, por isso, não tens de trabalhar para obter o que te é devido e entras num péssimo caminho para lado nenhum porque há pessoas que vão jogar com o teu sentimento de que és vítima, que foste prejudicado e tens direitos e não farás nada para melhorar a tua vida."


 Condoleezza Rice

terça-feira, fevereiro 10, 2015

E este governo é legítimo?

Em apenas uma semana o novo governo da Grécia, uma coligação de extrema esquerda e extrema direita, recuou em algumas das promessas eleitorais que o levou a ganhar as eleições, entre elas o perdão da dívida, que deixou cair, falando entretanto em renegociação mas nos seus termos.. Também o aumento do salário mínimo que deixou de ser imediato para ser feito ao longo do tempo. Agora fala-se até em voltar às privatizações que tinha prometido acabar...

Pergunto à esquerda portuguesa, que acusa a nossa maioria Social-democrata/Conservadora de ser um governo ilegítimo por não ter cumprido promessas eleitorais (?), se continua a considerar o governo dos Marxistas e Nazistas Grego, que já recuou em várias promessas eleitorais, legítimo?


Dívida pública: PS de acusador a condenado

Excertos do artigo de hoje de Duarte Marques para o Expresso:

Os Governos socialistas foram uma máquina de gerar dívida, cuja explosão foi a causa directa do colapso de financiamento, que acabou por ditar a inevitabilidade do resgate. Revolta ouvir ex governantes, que varreram dívida para debaixo do tapete, a acusar este Governo de aumentar a dívida.

Com os dois últimos governos socialistas, isto é, de Março de 2005 ao resgate de 2011, a dívida pública cresceu mais do dobro do que desde o início do ajustamento até à actualidade. De facto, com os dois Governos Sócrates, a dívida pública cresceu mais do que nas três décadas anteriores (1975 a 2005). [...] em menos de três anos, a dívida pública aumentou 40 pontos percentuais do PIB. Os Governos socialistas foram, com efeito, uma máquina de gerar dívida, cuja explosão foi a causa directa do colapso de financiamento, que acabou por ditar a inevitabilidade do resgate. A dívida pública, com os dois Governos socialistas que nos levaram ao resgate, não só aumentou mais de duas vezes do que na actual legislatura, como aumentou por razões muito diferentes.
[Actualmente a] dívida parou de crescer e isso irrita o PS.  No último ano a dívida não cresceu e isso já deve ser considerado uma grande vitória."



"Ninguém na Terra tem o direito de dizer a qualquer outra pessoa que o seu amor por outro ser humano é moralmente errado." 


Barbra Streisand

(sobre o casamento gay)


segunda-feira, fevereiro 09, 2015

Duro e grosso

A traduzir sobre uma fábrica de bandeiras e mastros:


Temos o mastro mais duro e grosso do mercado


... pá... se calhar devia tentar dar a volta ao texto...


domingo, fevereiro 08, 2015

Ministra da justiça defende a liberalização das drogas leves


Está demonstrado – e para mim isso ficou muito claro com a lei seca nos EUA – que a proibição leva a que se pratiquem não só aqueles crimes [tráfico, venda], mas também outros, associados”, disse Paula Teixeira da Cruz, que deu a actividade de gangues violentos e o branqueamento de capitais como exemplo."

Aqui está algo que, há muito, defendo. Ensinem-se os cidadãos sobre os seus perigos, tal como se ensina sobre outras drogas já legalizadas (o tabaco e o álcool), e permita-se que cada qual faça a sua escolha, acabando com a criminalidade associada. Liberdade e confiança em quem deve ter a decisão sobre a sua própria vida. Gostava de ver a ministra implementar esta ideia.

Gente empreendedora com negócios que dão certo

A Padaria Portuguesa acelera abertura de lojas e quer mais 300 trabalhadores:



"Mais sete a dez lojas este ano, mais 300 trabalhadores em dois anos. Campanha de recrutamento foi lançada esta sexta-feira e A Padaria Portuguesa quer chegar às 40 casas até finais de 2016."

Um país impedido de fazer o luto que perdeu o seu caminho

A 8 de Fevereiro de 1908 era assassinado, cruelmente e à frente dos seus admiradores, um rei e um muito jovem e promissor príncipe. O irmão mais novo sofreu ainda a tentativa de assassinato sendo atingido pelas balas.
Este muito jovem, e pouco preparado, príncipe subiu ao trono mas pouco lhe foi permitido fazer pois os assassinos e seus apoiantes, passado pouco mais de dois anos, tomaram o país. País que viu a sua família real ser expulsa, à lei da bala, sob ameaças de morte.
Os cobardes assassinos tomaram o país, mudaram-lhe o nome de Reino de Portugal para República portuguesa, para que dúvidas não houvesse que não era o país, Portugal, que interessava, que a República a nós não pertence e sim que o país pertence à mesma. A portuguesa, com letra minúscula, é a República, de Portugal era o Reino.  E proibiram qualquer referência à família que tantos portugueses amavam, e perseguiram monárquicos e religiosos. E matavam, ameaçava e/ou retiravam o rendimento a quem desobedecesse.
Às crianças foi ensinado o ódio ao rei, foi ensinado que os assassinos foram heróis. Quem matou foi um herói porque matou um rei e um jovem príncipe que tem de ser odiado. E matou à frente de quem não queria ver, Tal como hoje em certas zonas Árabes se ensina o ódio aos "infiéis" e que matá-los é o correcto.
E assim evoluiu o país. Neste espírito de ódio por quem governa, pelos "patrões", pelos reis, e inveja aos ricos, aos que têm mais que nós e a sensação de que é injusto que se nasça em berço diferente, e quem nasce melhor tem, à partida, culpas pela infortuna alheia.
E os que queriam chorar, não puderam fazê-lo. E, pouco depois, entrou-se numa ditadura de quase meio século.
Enquanto as monarquias europeias, que ainda existem, permaneceram o seu caminho de liberdade, respeito, democracia que se foi conquistando devagar e consistentemente, alcançando uma qualidade de vida superior, sendo hoje exemplos do que deve ser uma democracia; a república portuguesa (à semelhança da maioria das outras), passou por instabilidade política, ditadura e voltou à instabilidade. Nunca se encontrou e nunca recuperou o seu "tom", o seu caminho.
Matou-se um rei, um jovem príncipe e impediu-se o povo de fazer o luto e de continuar a amar o que era seu.

O Príncipe assassinado por Ana Vicente e António Pedro Vicente

O auto de nascimento regista o dia 21 de Março de 1887 como aquele em que foi dado à luz, no Palácio de Belém, em Lisboa, o primeiro filho de Dona Amélia, Duquesa de Bragança e futura Rainha de Portugal. Seu pai, o Duque de Bragança, subiria ao trono com o título de Rei Dom Carlos. O nome completo do Príncipe da Beira, título atribuído ao filho primogénito, era Luiz Filipe Maria Carlos Amelio Fernando Victor Manoel António Lourenço Miguel Raphael Gabriel Xavier Francisco d’Assis Bento de Bragança, Orleans, Saboya e Saxe Coburgo Gotha. Todas as fontes indicam que a atitude da então Princesa Amélia, face aos seus filhos (Dom Manuel nasceria em 1889) era sempre extremamente atenciosa e carinhosa. Foi, sem dúvida, uma mãe que desfrutava a função maternal com grande prazer e que se ocupava muito directamente dos seus filhos, quer na primeira infância quer durante os anos da adolescência, desejando que em adultos fosses apreciados pelo seu carácter e não pelo seu nascimento. Garantiu assim a ambos um desenvolvimento emocional equilibrado. Escrevendo a sua irmã que se encontrava em Paris, Dona Amélia descreveu o seu bebé como sendo ‘um amor’ e muito inteligente. 

A educação do Príncipe Real foi muito cuidadosa e nela se empenhou D. Amélia no quotidiano. Segundo um servidor do paço, citado pela revista Brasil-Portugal, a Rainha queria que seus filhos se levantassem às 6. Os seus preceptores, todos do sexo masculino, deslocavam-se ao Palácio para aí instruírem os ilustres alunos. Os príncipes estudavam até ao meio dia, almoçavam, recebiam de novo os seus professores e cerca das 15 horas saíam em passeio, geralmente a pé. Ao fim da tarde faziam os deveres escolares e jantavam por volta das 19.30.  

A partir dos 13 anos de idade, o principal educador de Dom Luiz Filipe foi Mouzinho de Albuquerque, uma figura militar lendária, algo exaltada, com uma perspectiva muito pessimista da situação política que o país vivia. Numa carta aberta dirigida ao seu pupilo declarava que entendia como seu principal dever fazer dele um soldado. Em 1901 Mouzinho acompanhou o Príncipe a visitar o norte do país, com o intuito declarado de o levar a conhecer o seu povo. O escritor Rocha Martins, no seu estilo exuberante, refere assim o herdeiro: “um gentil adolescente, branco, mimoso, de cabelo cortado à militar, sorridente e tomado de todas as curiosidades” e que teria sido acolhido com o maior carinho no Porto, passando por Leixões. Deslocou-se ainda a Vila Nova de Gaia, Viana do Castelo, Penafiel, Grijó, Granja, Braga (incluindo o Bom Jesus), Ponte de Lima, Ponte da Barca, Monção e CaminhaA visita foi muito comentada e também criticada em alguma imprensa, pois os jornais republicanos, que tinham toda a liberdade em escreverem o que bem entendessem, encontravam defeito em toda e qualquer actividade realizada pelos membros da família real, realizando assim uma propaganda persistente e permanente que acirrava a opinião pública contra o regime monárquico.  

Durante a adolescência, o Príncipe esteve, em várias ocasiões, integrado nas visitas oficiais que diversos monarcas ou dignitários estrangeiros realizaram a Portugal. Eduardo VII de Inglaterra visitou Portugal em Abril de 1902, Afonso XIII de Espanha em 1903, o Presidente da República francês Loubet e a Rainha Alexandra de Inglaterra estiveram no país em 1905. Nesse mesmo ano o imperador da Alemanha Guilherme II passou por Lisboa, em visita privada. Em 1902 Dom Luiz Filipe foi a Londres para representar seu pai na coroação do Rei Eduardo VII, mas esta foi adiada devido a doença do monarca. Também esteve em Madrid em 1906 para assistir ao casamento do Rei D. Afonso XIII com a princesa Victoria de Battenberg,que ficou marcado pelo violento atentado à bomba contra os noivos, por parte de um anarquista. Morreram 20 pessoas e houve cerca de 100 feridos.  

O Príncipe Real prestou juramento à constituição política em 20 de Maio de 1901, em conformidade com a Carta Constitucional.  Entre Fevereiro e Maio de 1903 a Rainha D. Amélia achou por bem levar os filhos a fazer um cruzeiro no Mediterrâneo, não só pelo prazer da viagem mas também com intuitos educativos. Dom Luiz Filipe tinha sempre a sua máquina fotográfica à mão e os clichés foram colados num Álbum, relatando esta feliz excursão. O iate Amélia tocou em Cádis, Gibraltar, Oran, Argel, Tunis, Malta, Alexandria. Também visitaram o Cairo e Jerusalém e diversos portos de Itália.  

O evento político de maior destaque protagonizado pelo Príncipe foi a viagem que empreendeu a África entre 1 de Julho e 27 de Setembro de 1907. Visitou S. Tomé e Príncipe, Angola, Moçambique, as colónias inglesas da Rodésia e da África do Sul (estas últimas para fomentar as boas relações com a velha aliada) e já no regresso, Cabo Verde. Esta viagem ocorreu num momento particularmente significativo das querelas internacionais que, anos antes, tinham eclodido, relacionadas com a tutela portuguesa no imenso território de uma África então cobiçada e considerada necessária ao progresso europeu. Era ainda necessário refutar as acusações de esclavagismo em S. Tomé e Príncipe e em Angola, as quais, segundo o governo português, eram motivadas por rivalidades comerciais. Até aquela data jamais algum membro da família real se tinha deslocado às colónias portuguesas em África.

 A imprensa republicana foi muito crítica face a esta viagem, enquanto outros periódicos favoráveis à dinastia dos Braganças, davam conta de todos os pormenores das visitas, sublinhando a autenticidade do caracter do Príncipe e a boa recepção de que era alvo em todo o lado. Evidentemente que os muitos problemas que existiam nos territórios que à data se apelidavam quer de ‘Colónias’ quer de ‘Ultramar’, foram de alguma forma torneados ou ignorados publicamente. Por exemplo, na ilha do Príncipe, poucos dias antes da chegada, tinha rebentado uma revolta grave pelo que o África, nome do navio que transportava a delegação oficial, não se deslocou aí. Também havia revoltas no sul de Angola, que preocupavam o governo.  

O regresso foi de novo comentado sob dois pontos de vista opostos. Com virulência da parte dos republicanos e com palavras de admiração da parte dos monárquicos.  


Poucos meses depois, a 1 de Fevereiro de 1908, Dom Luiz Filipe era assassinado, juntamente com seu pai, o Rei D. Carlos, no Terreiro do Paço, em Lisboa, na carruagem em que seguia juntamente com sua mãe, a Rainha D. Amélia e seu irmão, Dom Manuel. Este descreveu a cena num relato doloroso e detalhado de que se citam as seguintes palavras: “Quando vi o tal homem das barbas que tinha uma cara de meter medo, apontar sobre a carruagem, percebi bem, infelizmente o que era. Meu Deus que horror. O que então se passou. Só Deus, minha Mãe e eu sabemos; porque mesmo o meu querido e chorado Irmão presenceou poucos segundos, porque instantes depois também era varado pelas balas. Que saudades meu Deus!” 

Qualquer acto deste cariz violento poderá ter muitas explicações mas jamais qualquer justificação.  Os traços de carácter e a cuidadosa educação que tinha desfrutado, permitem sugerir que o Príncipe Real, Dom Luiz Filipe de Bragança, poderia ter vindo a servir o país de forma hábil e correcta, modernizando as instituições e o estilo da monarquia.  

A instabilidade política, a não realização das grandes esperanças depositadas no regime republicano, que se instaurou em 5 de Outubro de 1910, levou, por sua vez, à implantação de uma Ditadura que perdurou 48 anos. 



sábado, fevereiro 07, 2015

Para sair da crise só "à Irlandesa" e não "à Grega"

E, apesar das provas, parece que muitos eleitores continuam, estupidamente, a insistir na receita errada...

Um excerto deste artigo no Irish Times

Em 2010, tanto a Irlanda como a Grécia estavam à beira do descalabro financeiro e foram salves da bancarrota com a intervenção da Europa e do FMI.

A resposta Irlandesa ao resgate foi respeitar o contrato feito e implementar as reformas contidas no programa da Troika. Os Gregos responderam com protestos violentos nas ruas, instabilidade política e atrasos em muitas das reformas acordadas.

Agora, quase cinco anos depois, a Grécia está novamente à beira do desastre, enquanto a Irlanda está em modo de de rápida retoma económica com o desemprego a baixar, a economia a crescer mais depressa do que em qualquer outro país da UE e taxas de juro mais baixas do que as vistas nos EUA.

Todas as evidências sugerem que o percurso Irlandês, e não o Grego, é a receita correcta para lidar com os grandes prejuízos auto-infligidos que ambos os países tiveram de defrontar em resultado da longa condescendência de políticas populistas. 

So ytsnslhst so pstrs ptogiddopmso

o que acontece quando se traduz olhando para o texto original e se coloca os dedos ligeiramente ao lado no teclado?

So ytsnslhst so pstrs ptogiddopmso 


 Isto - acontece isto.

sexta-feira, fevereiro 06, 2015

Esquerda: Dois pesos e duas medidas

Junho de 2011 - Uma das primeiras medidas do recém-formado governo de Pedro Passos Coelho é mudar bilhetes de executiva para económica nas viagens dos membros da Assembleia.

Comentários da esquerda: OLHEM O POPULISMO. ATÉ PARECE QUE SE POUPA ALGUMA COISA! DE CERTEZA QUE VÃO METER PARA O BOLSO DE OUTRA MANEIRA.

Fevereiro de 2015 - O Governo Syriza anuncia que os membros da Assembleia vão passar a voar em turística.

Comentários da esquerda: Estão a ver? É assim que se dá o exemplo! De um governo destes é que nós precisávamos!

Economistas de esquerda defendem o calote Grego

3 centenas de economistas, pelo mundo fora, assinam um manifesto para que "se respeite a vontade do povo grego" e não se obrigue a Grécia a pagar a dívida porque "não é pagável". Não sei quem são os economistas em questão, mas, a ver pelos exemplos portugueses, temos Mariana Mortágua, deputada do BE e José Reis, simpatizante do mesmo.

Não sou economista, nem percebo grande coisa de números, mas, felizmente, há bem mais de 3 centenas de economistas a pensar exactamente o contrário.

Quanto ao "não é possível pagar a dívida", opino: se não era possível pagar, não se pedia o dinheiro que a alguém pertence. Porque há alguém que conta com ele para a sua própria economia e para respeitar a vontade dos seus próprios povos. Se eu não puder pagar alguma dívida contraída, o meu credor pode apropriar-se de bens que eu possua... se eu não possuir bens, acabo na cadeia e a trabalhar para pagar o que fiquei a dever - ou seja, a passar dificuldades e a fazer sacrifícios. É assim que o mundo funciona. Se não têm como pagar, têm de reduzir as despesas que têm de modo a que lhes sobre o suficiente para pagarem o que se comprometeram (e deram garantias que podiam) pagar.

Quanto ao "temos de respeitar a vontade do povo grego", tudo bem. Nada impede o Syriza de levar a cabo o seu programa... basta ser caloteiro, perder a confiança dos parceiros, sair do euro e provar que consegue levar a cabo o programa que prometeu sem o dinheiro alheio. Mais sobre isto já escrevi AQUI.

A evolução da narrativa (capítulo XLIV...)

Sócrates deve dinheiro ao amigo Carlos Santos Silva. Não sabe bem quanto. Afinal, o que é que isso importa, todos sabemos que as dívidas não são para se pagar, mas para serem geridas! No entanto, o ex-primeiro ministro está disposto a pagar esse montante desconhecido. E como pensa fazê-lo?

Parece que se propõe a penhorar o seu apartamento no luxuoso edifício Heron Castilho. O mesmo que ficava ao lado da antiga casa da sua mãe, que entretanto o amigo Carlos Santos Silva comprou, para que a mãe de Sócrates pudesse enviar dinheiro ao filho para a sua vida em Paris, onde vivia no luxuoso apartamento que o amigo Carlos Santos Silva lhe emprestou!

Nem nas melhores novelas mexicanas...

quinta-feira, fevereiro 05, 2015

O percurso do Syriza em imagens


Coisas...

Se um país desenvolvido tem como objectivo formar os seus cidadãos para empregos especializados e superiores, depois, esse mesmo país, não se pode queixar que os imigrantes, de países menos desenvolvidos, apanham os trabalhos não especializados. Se um país desenvolvido educa, desde tenra idade, os seus cidadãos a serem exigentes, depois esse mesmo país desenvolvido não pode queixar-se porque pessoas de outro país apanham os empregos porque exigem menos e trabalham mais. Se um país desenvolvido forma uma grande percentagem de cidadãos em cursos superiores sabendo que a economia real não vai absorvê-los a todos, depois esse mesmo país desenvolvido não pode queixar-se que os seus cidadãos especializados têm de sair. Se os cidadãos de um país desenvolvido querem ter empregos especializados, depois esses mesmos cidadãos não podem sair a chorar porque têm de ir trabalhar para onde existe necessidade desses mesmos trabalhos em países que não formaram tanta gente para trabalho especializados e que agora trocam com esse país desenvolvido os especialistas pelos menos especialistas que para lá vão.

quarta-feira, fevereiro 04, 2015

Poema de Almeida Garrett - Nascido a 4 de Fevereiro de 1799


Destino

Quem disse à estrela o caminho 
Que ela há-de seguir no céu? 
A fabricar o seu ninho 
Como é que a ave aprendeu? 
Quem diz à planta «Florece!» 
E ao mudo verme que tece 
Sua mortalha de seda 
Os fios quem lhos enreda? 

Ensinou alguém à abelha 
Que no prado anda a zumbir 
Se à flor branca ou à vermelha 
O seu mel há-de ir pedir? 
Que eras tu meu ser, querida, 
Teus olhos a minha vida, 
Teu amor todo o meu bem... 
Ai!, não mo disse ninguém. 

Como a abelha corre ao prado, 
Como no céu gira a estrela, 
Como a todo o ente o seu fado 
Por instinto se revela, 
Eu no teu seio divino . 
Vim cumprir o meu destino... 
Vim, que em ti só sei viver, 
Só por ti posso morrer. 

Almeida Garrett, in 'Folhas Caídas'

Ideologias da fome...

Quando há gente com fome, se o governo for de "direita", culpa-se o governo. Se o governo for de esquerda, culpam-se os grandes empresários, as grandes fortunas, os capitalistas. Se alguém diz que há misericórdias, "sopas dos pobres" e ninguém precisa de passar fome, culpam-se os voluntários, os organizadores de tais associações, pessoas que fazem mais do que estar sentados à frente de um computador a exigir, pessoas que fazem mais do que levantar um punho e gritar. E aqueles que, na maioria das vezes, não levantam uma palha para ajudar seja quem for, exigem direitos adquiridos para si (não para quem tem fome) e que o governo invente emprego, ou "distribua" dinheiro com a desculpa de ser para aqueles que têm fome não terem de ir matá-la aos locais onde lhes dão comida.
E depois, há quem diga a verdade, mas a politicamente correcta esquerda fica muito ofendida.

terça-feira, fevereiro 03, 2015

Somos pobres?

O gasto anual com tabaco na EUROPA é de cerca de 60 mil milhões de euros. Com esse dinheiro era possível oferecer educação gratuita a todas as crianças do mundo, oferecer serviços de saúde e nutrição gratuitos, equipar o mundo inteiro de saneamento básico...



E que tal se deixasse de fumar e passasse a oferecer o que poupa a instituições de solidariedade?

Syriza: Uma comédia que dá que falar (parte III)

Episódio 6 

Título: Pronto, está bem, não perdoem mas nós pagamos quando nos apetecer, ok?



Episódios 0 a 3 Aqui

Episódios 4 e 5 Aqui