quarta-feira, novembro 29, 2006

Ele há palavras assim...

Fuck you...I won't do what they tell me!Passeava eu pela lista de blogs preferidos ali do lado direito desta espelunca semi-abandonada, quando dou de caras, neste blog de gajas, com este post que copy-pasta um comentário deixado por lá sobre determinada palavra multi-usos. Ora, olhando para aquilo, veio-me à memória um dos meus textos preferidos (há quem diga que pertence aos enormes Monty Python, outros ao grande George Carlin, e ainda outros a um tal de Jack Wagner) sobre a utilização da palavra fuck (escreve-la em inglês parece-me melhor do que se tivesse colocado um sonoro e bem lusitano foda-se na introdução deste post...ups).

E como a inspiração não dá para mais, e nem que seja para que quem não conheça esta pérola a passe a conhecer de cor e salteado, aqui fica "The usage of the word fuck".

Enjoy!

sexta-feira, novembro 24, 2006

A chamada "Lei da compensação".
Já agora por falar no Sr. Fonseca (e esta já estava para ser aqui colocada há uns tempos)

Eu sou um tipo que não consegue de todo apreciar a beleza masculina (muitos anos a levar com a cena do "um homem não chora", "como se chama a tua namorada" e outras coisas homofóbicas, tinha que ter dado nisto), a não ser naquela pequena franja de, vá um ou dois por cento, de fealdade extrema. O resto, para mim, é uma grande amálgama de testosterona indiferente. 98 a 99 % dos machos que por aí andam, para mim são todos iguais. Claro que eu sei que isto não é a realidade, mas para mim, sempre foi assim.

O Sr. Fonseca está metido nessa grande molhada. Então porque raio, não há uma única (e gostaria de sublinhar uma única) moça que não altere a sua expressão facial, assim que o nome do senhor é referido? A acompanhar os banais "Ah, é giro", "é simpático" ou "émuitagiro", surgem até certas considerações mais ousadas, que envolvem troca de fluídos e pseudo-práticas de canibalismo.

Porquê? O Sr. Fonseca, tem, de facto algo de especial? É o flautista de Hamelin dos tempos modernos? Há algo na sua música que provoque este efeito? Encantará as moças com os seus acordes? Eu até já o vi, com alguns acessórios e vestimentas que até acho algo ridículos. O tipo nem sequer tem uma figura assim tããããão fora do comum, fisicamente falando.

Até aceito de bom grado que o senhor possa ser, de facto, dotado de uma beleza fora do comum (eu continuo na minha que há por aí uma catrefada de tipos semelhantes a ele, mas até poderei rever esta minha opinião), mas o que me espanta é a unanimidade. É que muito dificilmente o contrário sucede. No "mundo dos machos", para 100 tipos a babarem-se por uma jeitosa qualquer, há sempre uns 10 (e quantas e quantas vezes eu faço parte desse restrito grupo de malta que ouve o clássico "Hás-de me dizer onde é o teu caixote do lixo" ou outra parvoíce qualquer) que encolhe os ombros e lá arranjam meia-dúzia de defeitos ou de caracteristicas que não apreciam muito.

Caso haja alguém aí desse lado, com conhecimento de causa, que me pudesse esclarecer, que se chege á frente, ófaxavôr. Ficaria extremamente agradecido.
"E a seguir?..."

Depois de ter estado num "concerto para a vida" deste senhor, só me resta lamentar (pelo mundo da pop/rock em geral) que ele não tenha tido a fortuna de nascer num país anglófono. É caso para dizer: "Mais fica"...

Aqui fica o meu muito Obrigado ao David "Sr. Fonseca", por, no dia mais díficil de todo o meu curso, ter dado o chamado "concerto do camandro". Há momentos assim.

quinta-feira, novembro 23, 2006

Querido Pai Natal (sim, é mais um dos 458.365 posts que têm este título)

E patati e patata (substituir estas letras por aquelas patacoadas que se costumam meter nas cartas destinadas ao senhor), neste Natal, quero isto!

Não? Mas parece que se assemelha ao Steven Seagal? Não pode ser? Mas isto é algo que ainda pode via a valer muito dinheiro, pá! Não? Isto é a maior invenção desde, sei lá, a Playstation. Não pode ser? Então peço desculpa.

quarta-feira, novembro 22, 2006

"O problema é que os adeptos querem que ganhemos sempre por 5,6 ou 7 a zero", by Fernando Santos

O problema és tu minha besta...Não, sua avantesma. A malta não quer nada disso. O que a malta quer é que se ganhe sempre. Seja por 5, por 6, por 7, ou somente por um ou até mesmo por meio a zero. Para mim, por exemplo, tanto me faz. O que a malta não está para aturar são exibições sofríveis, sem garra nem ambição absolutamente nenhuma, como a que tivémos a infelicidade de ver em Braga.

Pessoalmente não admito - e não quero - que uma equipa que quer lutar por títulos - e o Benfica tem sempre de ter esta postura - faça o seu primeiro remate à baliza, resultante da sua primeira incursão às proximidades da grande área adversária aos 31 minutos de jogo. E que depois tenha feito mais 2 remates ao longo do restante desafio.

Não admito - e não quero - que a minha equipa tenha ganho, vá lá, umas 5 bolas divididas em 45 minutos de jogo.

Não admito - e não quero - que a minha equipa não se consiga antecipar a nenhum passe da equipa adversária.

Não admito - e não quero - que a minha equipa sofra tantos golos, de forma consecutiva.

Esquece lá esse disparate dos golos marcados, pá. Ou pensas que estás a falar para malta que não percebe nada de futebol? Caso ainda não tenhas reparado, aquela cena do "Quinje a Jero" é humor.
É pá!

850.000 € / 7 = 121.428,57 €

Se ninguém os quiser, se estiverem a incomodar ou a ganhar mofo aí para um canto, a malta pode ficar como fiéis depositários da coisa e prometemos que os usaremos somente para fins humanitários e de apoio às vítimas. Nem que seja para debelar eventuais problemas mentais do excessivo tempo passado a ler o que por aqui se escreve.
Sempre atrasado...

Os melhores quê?

Soube apenas ontem de uma iniciativa do blog Geração Rasca, que admito desconhecer a existência até ao momento, com vista a "eleger" os melhores blogues de 2006. Ora, e dado que num blog com tantos marmanjos e marmanjas é preferível não enunciarmos os nossos preferidos, resta-me agradecer e lamentar que algumas pessoas, como este gajo, este outro e ainda esta menina, incluam este decadente antro internáutico entre as suas escolhas para melhor blog colectivo. Ganhem juízo, pá!

terça-feira, novembro 21, 2006

Jagshemash!

Eu bem queria falar do facto de ter visto esta tarde em ante-estreia (graças a um amigo meu, a quem mais uma vez agradeço) isto. Mas, muito honestamente, faltam-me as palavras (mas é mesmo muito muito bom, para os meus padrões com 0% de TPC*)...fica só o aviso: 99,99% das pessoas que irão ver este filme vão ficar ofendidas com ele...muito me espanta que ele tenha chegado ao chamado mainstream...

PS: E na quinta segue-se isto. Take on me...tá giro.
* Taxa de Politicamente-Correcto **
** vês, Sara? Também sei fazer notas de rodapé
Lógica da batata...podre

No mais "recente" caso jurídico-desportivo do nosso pontapé na bola, a Polícia Judiciária ouviu, entre outros, 5 dirigentes (anteriores e actuais) do Sporting, o jogador João Vieira Pinto e José Veiga.

Resumindo-nos aos factos:

- o Benfica não recebeu nenhum dinheiro pela transferência, tendo até recebido (após alguns anos nos tribunais) o jogador uma choruda indemnização, devido ao facto de ter partido do clube vermelho a iniciativa unilateral da rescisão do contrato;
- como foi público na altura, o Sporting ficou a pagar a João Pinto um milhão e meio de contos divididos por quatro anos, correspondendo ao vencimento, prémio de assinatura, direitos de imagem, como sempre acontece nestes contratos a "custo zero";
- segundo o Sporting, e os números estão presentes nas contas do clube, o dinheiro foi pago a uma empresa de direito inglês chamada Goodstone, conforme indicado pelo empresário do jogador, José Veiga;
- o Sporting pagou todas as verbas acordadas a quem o empresário do jogador indicou que as pagasse, a menos que se acredite que João V.Pinto ou José Veiga se tenham esquecido de o cobrar durante os últimos 6 anos.


E o que diz o ex-empresário de jogadores sobre o assunto? Que é o Sporting que tem que provar a quem pagou e que não sabe se "esse dinheiro não foi para outros bolsos". Ora, se esse dinheiro foi para outros bolsos que não os de João V.Pinto...porque é que Veiga não acusou o clube de incumprimento, porque é que o jogador não rescindiu com o clube ou, pelo menos, o colocou em tribunal por falta de pagamento?

Mais, se o Benfica não recebeu, se o Sporting pagou e se João Vieira Pinto aparentemente não recebeu...quem é que sobra?

Resumindo: a Polícia Judiciária ouviu 5 dirigentes do Sporting, o jogador João Vieira Pinto e José Veiga. E quem é que foi detido, pagou 500.000 euros de caução, ficou com termo de identidade e residência e foi obrigado a entregar o passaporte? José Veiga.

Culpado? Nah...

PS: sorte do Benfica de se ter livrado desta figurinha...

quinta-feira, novembro 16, 2006

Mais um concorrente...

... ao galardão "Isto é definitivamente uma coisa parva", é a nova moda que se instalou no nosso futebol.

Meus amigos, quando se decide que se vai fazer um minuto de silêncio, antes de um jogo se iniciar, em memória do Zé Manel Francisco "Bigodes", porque carga de água se começa estupidamente a bater palmas? Se fosse para bater palmas, o "speaker" diria que se iria cumprir um minuto de palmas e não um minuto de silêncio, certo? E os jogadores e os juízes da partida também o faziam, certo? Onde raio se foi buscar esta ideia? Quem começou com isto?

Há cerca de um ano e picos, assisti, via FutebolTv, a uma situação semelhante, ocorrida em Inglaterra, em que se homenageava um jogador (ainda por cima da equipa que actuava fora de casa), e durante 60 segundos, os espectadores e os intervenientes no espectáculo, cumpriram escrupulosamente a coisa. O locutor, inteligentemente, também o fez e garanto que eu senti naquele momento o clássico arrepio na espinha. E estava sentado em frente a um ecrãn de televisão. Ao vivo, as emoções estão ainda mais ao rubro e aí sim, se homenageia quem quer que seja. Não conhecia o jogador em causa, mas garanto que aquilo me ficou na memória. Não se ouvia absolutamente nada. As claques nem um barulho fizeram. Nada. O chamado silêncio de morte. Dezenas de bandeiras e panos alusivos ao senhor em causa, estavam expostos e nada mais. Passado esse tempo, voltou-se ao normal e a malta voltou a vibrar com 22 chouriços a correr atrás de uma coisa redonda. E assim é que eu acho que deve ser. Não é cá bater palmas, ó caraças.

Portanto, acabem lá com essa parvoice das palmas, ó faxavôr!

terça-feira, novembro 14, 2006

desBaygueadordeconversa.blogspot.com

Mais de um ano de espera, parece-me um período razoável. Encontram-se oficialmente no mercado, os seguintes produtos, embalados como novos (não garanto que não esteja lá uma bomba). Apareceram-me misteriosamente aqui na tasca, por razões que me são desconhecidas e até à data ninguém as reclamou.

O que fazem, não me perguntem, que o mundo da fotografia e do vídeo é algo pelo qual não nutro especial simpatia.

1- Sony CyberShot DSC-S80
1- Sony CyberShot DSC-V3
1- Sony DCR-DVD203E

Ah, e parece que dizem que são jeitosas. Alguém interessado?

sábado, novembro 11, 2006

Quiz desBlogueador



Um doce (virtual, claro) para quem adivinhar quem é esta senhora.

quinta-feira, novembro 09, 2006

Não sei quem é, o que faz, e não concordo com tudo o que ele disse:

Mas só sei que a RTP acabou de transmitir uma grande aula que, se calhar, todos os portugueses deviam assistir.
Por do Sol na A51 Post que não interessa rigorosamente a ninguém, nem ao Menino Jesus, por favor não leiam, apenas o escrevi porque me apeteceu descrever tudo, TUDO, o que se passou comigo ontem, isto porque a minha vida tem tanta acção2 que qualquer dia que seja ligeiramente diferente tem direito a post. E aquelas notas de rodapé3? ‘Qué aquilo pá?! Ganhem juízo, vão ler outro blog qualquer.

** se, mesmo após todos os avisos decidiram ler isto, podem saltar esta introdução **

Ontem tinha de acordar às 7 da matina, mais coisa menos coisa, para poder estar pronta, eu e a criança de quase dois anos, às 8h30. Como tenho prazos mas não tenho horários, nunca tenho horários a cumprir e, como tenho prazos, mas não tenho horários, nunca ligo às horas, só aos dias.
Bom, a hora mudou aqui há uma carrada de dias. Como não tenho horários a cumprir não me preocupei em mudar a hora do meu telemóvel, coisa que, quando, por acaso, tenho um horário a cumprir fora de casa uso como relógio e despertador.

***** Fim de introdução *****

Ontem tinha de acordar às 7 da matina. Agarrei no telemóvel e coloquei para despertar a essa hora. Às 7 da manhã4, o telemóvel tocou. Ensonada desliguei-o e virei-me para o lado. Acordei 1 hora e 15 minutos depois. Olhei para o relógio, marcava 8:155. Disparei da cama. Apressei-me a vestir-me. Tentei parecer calma com uma bebé que normalmente acorda por volta das 9:30. Disse-lhe que nos tínhamos de vestir. Reclamou um bocadinho mas lá se vestiu. Não quis comer. Faltavam 10 minutos para as 9h006, hora de entrada do meu namorido7 no trabalho. Fui acordá-lo:

- Querido... querido... não tens de acordar?

Voltou-se para o lado, olhou pitosga para o telemóvel dele, esse com as horas certas, e disse:

- Sim. Daqui a 10 minutos.

Saí do quarto “com o rabo entre as pernas e o focinho cabisbaixo e a ganir para dentro” e depois deu-me um baque. Ah pois, a hora mudou....
30 minutos depois saíamos os três de casa. Fomos levar o namoridinho à Quinta da Beloura (e não, não foi jogar ténis, nem golfe, nem coisa que o valha), tomámos um café e seguimos viagem na direcção A1.

***** Descrição de cenas nojentas e eventualmente chocantes *****

Esqueci-me eu que o café tem o lindo efeito no meu organismo de ir directamente até ao intestino grosso. Ouço na rádio dizerem, por outras palavras que agora não me lembro: “esqueçam lá o IC19 para ir para Lisboa, porque aquilo está que não se pode; a marginal ainda vá e a A5 tem um bocadinho de transito até Oeiras”. Meti-me na A5. Pouco depois senti uma dor na barriga e veio-me a imagem de uma sanita ao cérebro. O trânsito completamente parado, ou quase, e eu a ter dores de barriga de cada vez que metia uma primeira e colocava o pezito no acelerador. Assim continuei até chegar à área da serviço da A5 (se houver mais do que uma usem a vossa imaginação para imaginar qual foi, mas acho mesmo que só há aquela, pelo menos naquele sentido). Entrei na área de serviço e, enquanto olhava para os sinais para ver para que lado era o café/restaurante/casadebanho sinto umas luzes a acender e a apagar de uma cabra num carro atrás de mim, que tinha entrado abestalhadamente pela estação de serviço com o único objectivo de ultrapassar, vá lá, dez carros e adiantar-se, vá, uns 3 segundos à fila de onde estava. Ignorei-a. O que lhe provocou uma fúria ainda maior. Lá encontrei o sinal e segui para o estacionamento. A cabra seguiu, abestalhadamente, para provavelmente ficar ainda mais atrás do que aquilo que estava quando entrou, inteligentemente2, numa área de serviço para ganhar 3 segundos na sua viagem até ao trabalho (possivelmente).
Saída da casa de banho mais aliviada, com uma bebé que se divertiu imenso enquanto me via sentada numa sanita a desfazer-me em merda, lá deixei a criança brincar um bocadinho no baloiço e segui viagem muito mais confortável e calmamente.

***** Fim das cenas eventualmente chocantes *****

***** Cenas que ainda interessam menos ao Menino Jesus *****

A5. Continuei a ouvir este senhor, com muita pena dele não estar acompanhado por esta e por este, até que a miúda refilou que queria as musiquinhas de embalar preferidas dela. Lá meti o habitual David Fonseca. Adormeceu pouco depois.
CREL. A1. Vontade de mijar. A miúda dormia. Caramba, se parasse ela ia acordar. Estação de Aveiras a passar-me ao lado. Vontade a aumentar. Porra. “Próxima estação de serviço – 10 km”. “Próxima estação de serviço – 5 km”. “Próxima estação de serviço – 2 km”. 1 km. 750m. 500m. 250m.
«Ah e tal, devo aguentar, não vou agora acordar a miúda...»
A23, a cerca de 30 km do destino. Quatro piscas ligados, a porta do passageiro aberta e um líquido a sair/8...

***** Fim das cenas que ainda interessam menos ao Menino Jesus *****

Chegada à terrinha do destino fui tocar ao portão de casa da minha mãe para ela me abrir a porta. Não abriu nem apareceu. Pensei que tinha ido tomar café. Como o café ficava perto do Centro de Saúde, local onde tinha de ir com a miúda para ver se resolvo o problema das vacinas e falta de registo ou boletim, passei por lá para ver se o carro dela lá estava. Não estava. Segui para o C.S. Não pude, para já, resolver o problema das vacinas, de modo que decidi que, já que aqui estou o melhor é meter o braço de fora e levar eu uma pica visto que tenho a vacina do tétano atrasada vai para uns 5 anos. E assim foi. Enquanto eu me queixava com aiaiais a minha filha ria sadicamente a ver-me com uma agulha espetada no braço.
Com o braço dorido, voltei ao portão da mãe. Toquei novamente à campainha algumas vezes. Lembrei-me depois que era possível que a campainha estivesse avariada. Agarrei no telemóvel. Sorte a minha2 tinha a bonita mensagem dos estupores da Vodafone9 a dizer: “por motivo de não termos recebido um carregamento, deixou de poder efectuar chamadas”.

Decidi apitar o carro. Foi o delírio para a miúda que pedia “a mamã apita”, a cada apitadela que dava e as contou até à 7ª e última. Lá veio a minha mãe.

****** Coisas só para encher ainda mais *****

- A bebé comeu a sopa toda.
- Eu comi cozido.
- O cozido estava bom.
- Passado um bocado apareceu a minha irmã e linda sobrinha10.
- Fomos ao café do meu primo11.

***** Viagem de regresso *****12

David Fonseca. Miúda adormece. Rádio.
Vinha na A1, pela faixa da direita, e vejo um tipo na faixa do meio, claramente a menos velocidade que eu. Tendo em conta que e ia a 90 km/h, pensem na velocidade ridícula a que ele ia. Continuei na minha faixa13. Ao passar por ele decidi abrandar e ficar lado a lado com ele durante um bom minuto, tempo durante o qual fui olhando diversas vezes para o lado esquerdo, com ar de quem está admirada. O passageiro do carro do mongo ficou a olhar para mim, e o mongo olhou também, altura na qual aproveitei para encolher os ombros e carregar no acelerador, novamente até aos 90 km/h, para prosseguir a minha viagem.
Na CREL vi um pôr-do-sol maravilhoso
14 e na A5 vi a saída na qual deveria sair, para ir buscar o namorido7 à Quinta da Beloura, a passar-me do lado direito enquanto eu seguia em frente.
Saí duas saída à frente com o objectivo de apanhar a estrada para o Autódromo do Estoril
15 e, em vez disso, voltei a entrar, estupidamente, na A5, para voltar a sair na primeira saída, a do Estoril, para voltar a apanhar a estrada que deveria ter apanhado momento antes, mas um pouco mais atrás, para apanhar uma fila tremenda de trânsito e chegar à Quinta da Beloura, com uma vontade doida de fazer xixi, coisa que fiz lá num beco16 que não vou revelar, não vão os seguranças apanhar-me, apanhar um namorido7 e voltar, alegremente, para casa completamente esganada de fome...

***** Fim de post que não interessa rigorosamente a ninguém, nem ao Menino Jesus, apenas o escrevi porque me apeteceu descrever tudo, TUDO, o que se passou comigo ontem, isto porque a minha vida tem tanta acção2 que qualquer dia que seja ligeiramente diferente tem direito a post. Isto porque não me apetece continuar a descrever o resto da noite que se baseia em jantar, trabalhar um bocado por causa dos tais prazos e não horários, etc. e tal, ver a Ally Mcbeal e ir dormir. *****


1 Diz que é uma espécie de título*
2 Uso intencional de ironia
3 “Título1”, evidentemente, escrito após elaboração do post
4 Na realidade eram 6
5 Na realidade eram 7:15
6 Na realidade faltavam 10 minutos para as 8
7 Expressão da autoria de
Maria de Vasconcelos, ou pelo menos foi dela que ouvi
8 Xixi**
9 Atenção: eu gosto imenso da Vodafone. O uso da palavra estupores aqui tem a ver com a situação ser um estupor e não com os “gajos” serem um estupor. Aliás, aconselho vivamente a toda a gente a mudança PUB imediata para a Vodafone. Têm os melhores tarifários do mercado. Só para verem as minhas mensagens escritas, para Vodafone, são completamente gratuitas, e faço chamadas e 5 cêntimos por minuto, após o primeiro minuto, para Vodafone, já para não falar das carradas de promoções anuais que têm para os clientes deles. Vá, vá, tudo a mudar para a Vodafone
10 Descrição das belas cenas entre as duas crianças, brevemente,
neste blog
11 É o que dá a terra ser pequena, estamos sempre em família
12 Já estou farta deste post!
13 Continuo com a minha teoria que, se vamos na nossa faixa, não mudamos de faixa, e, por acaso, passamos um carro que, por acaso, está à nossa esquerda, isso não é ultrapassagem é, simplesmente, passagem ou continuação de rota, coisa que não me parece, de todo, ilegal
14 Foto do post que não mostra, de todo, a maravilha da imagem
15 Actualmente denominado Autódromo Fernanda Pires da Silva
16 Que deprimente!
* Inspirado
nestes senhores
** Que deprimente!
Post embruxado...

Já meti mais de 10 vezes um estupor de um post, comprido como o caraças e que não interessa, de facto a ninguém, aqui. Todas as vezes o estupor do post me aparece com erros e incongruencias e nunca consigo corrigir decentemente... Esse post será aqui, novamente, publicado e espero que definitivamente, em breve... espero...

Até já...

Caraças! estou mesmo irritada...
Manifesto contra o «chico espertismo»

Eu, Liliana, me confesso. No meu 12º ano, ano de decisão quanto ao meu futuro, decidi que gostaria de ser polícia e ingressar na Escola Superior de Polícia. Contudo, Deus deu-me uma cara laroca, mas apenas uns centrímetros a mais no meu metro e meio e a altura é critério de selecção (ou exclusão) para esta profissão. Conclusão? Fui obrigada a desistir deste meu sonho.
Mas, senhores e senhoras, menino e meninas, este sonho mantém-se e agudiza-se cada vez que saio de carro e me atrevo a conduzir no meio de tantos «espertos» que devem julgar que os outros, que cumprem as regras de trânsito, são todos uma cambada de ESTÚPIDOS. Pois, meus caros, é nestas alturas que repito: «Ai! Se eu fosse polícia!».
Quem conhece, por exemplo, a Calçada de Carriche, sabe que existe um corredor para BUS que recentemente foi alvo de melhorias que serviram para pintar uma linha contínua que o separa das outras faixas de rodagem. Quem me dera ser polícia para poder multar TODOS, mas mesmo todos, aqueles que se julgam mais espertos que todos e que utilizam abusivamente o corredor do BUS na sua totalidade, para quando acabam de ultrapassar todos os outros condutores cumpridores se enfiarem imediatamente na faixa do lado esquerdo para seguirem em direcção em Lisboa. É o que acontece diariamente e que hoje me deixou verdadeiramente boquiaberta e revoltada... GRANDE LATA!
Quando chegará o dia em que os civis podem apresentar queixa sobre os condutores espertos para que, à força, possa começar a existir um pouco mais de civismo?!
Humpf!

quarta-feira, novembro 08, 2006

Bom...e eu tudo bem!

Toca o telefone:

- "Sim?"
- "Falá Inglés?"
- "Como?!"
- "Falá Inglés?"
- "Yes..."
- "I live in (imperceptível)...Can you fix my oven?"
- "What? I can't hear you"
- "Can you fix my oven?"
- "What do you mean by that?"
- "Fornô!"
- "Oh...where did you get this number?"
- "It was the Gas..."
- "Oh, sorry...this is a mistake, I'm a student."
- "Oh, ok, sorry...bye bye."
- "Bye."

Se ela tivesse pedido um jardineiro, eu ainda tinha ido, porque podia ser a Eva Longoria. Mas para homem do gás não contem comigo...ele há coisas!

PS: Aqui fica a chamada de atenção para o meu 322º blog.
E pronto...

... quando não se estava à espera, lá começa o tradicional "ataque à minha carteira" . O primeiro Pai Natal que eu vir este ano leva cá uma arrochada que nem sabe de onde elas vêm.
Olha o belo do joguito!

Quando o Tetris encontra o Sodoku...temos KooZac.

Divirtam-se!

terça-feira, novembro 07, 2006

Aquilo que o dia-a-dia nos pode tornar:

Meus amigos, eu nem me considero uma pessoa violenta (pelo facto de até o Marques Mendes me ganhar numa rixa), mas há algo que me faz pensar seriamente que a pena de morte até nem é assim tão má ideia: e isso é a mania do português em responder a tudo: "Tem de ser!"

Esta frase, confesso-vos, faz este pacato cidadão revirar os olhos e partir "prá ignorância", pensando mesmo que um qualquer objecto pesado à sua volta podia encaixar perfeitamente na cabeça da pessoa que acabou de expelir tais palavras.

A sério...da próxima vez que ouvir este pedaço de diálogo na rua.

- Então, vai trabalhar?
- Tem de ser!

...é muito provável que passe a fazer o desBlogueador de Conversa a partir de Pinheiro da Cruz.
E tu, keres voar?

com asas...e com tempo de antenaLoucos com asas – capítulo 1

- Bom, eu tenho uma vida muito fora do vulgar. Isto porquê? Porque ligaram aos meus camaradas do Bloco a dizer:

"Ah pelo amor de Deus, vejam lá se arranjam um tempinho para trazer o Francisco Louçã à televisão que nós temos aqui um referendo muito giro sobre a interrupção voluntária da gravidez e dava-nos muito jeito que ele abrisse a boca a tempo de estragar a campanha pelo Sim."

- E os meus camaradas acharam ridículo. Primeiro porque não havia mesmo maneira de me calar, e depois porque não me iam estar a ver deixar de ir à televisão por causa de gente que quer que se possa abortar.

- E então o senhor padre disse-lhes:


"Mas olhe que isto ainda é capaz de vos dar mais ***** **** ********* e quinze votos."

- E o Rosas e o Miguel Portas disseram, acho que até foi em coro:

"es-adof...muito bom!"

E agora que eu já estou aqui, eu acho que de facto só fazia sentido este referendo ser comigo. Porquê? Porque como sou desbocado fico muito bem em referendos deste género.

Moral da história: Se mesmo falando a favor da despenalização eu consegui estragar a primeira campanha eu acho, acho que também sou menino para vos dar cabo desta.

Parecendo que não...prejudico!

segunda-feira, novembro 06, 2006

O descarrilamento do Miranda

João Miranda aos comandosNum dos seus habituais devaneios, o blasfemo João Miranda resolveu criticar a construção do TGV no nosso país (e apesar de eu ter muitas reticências quanto à lógica desta, diga-se), para isso ilustrando o seu post "No país do TGV" com 3 imagens:

- uma linha de comboio abatida devido a um deslizamento de terras;
- uma praça alagada, com 3 carros cheios de água;
- um velhote a retirar lama e água de dentro de sua casa.


Nem de propósito, esta madrugada um deslizamento de terras deu origem ao descarrilamento de um comboio na linha Madrid-Lisboa. Curiosamente isto ocorreu junto à fronteira entre os dois países...mas do lado espanhol. O lado errado para a lógica mirandesa, claro.

Por vezes, a realidade consegue ser bem mais irónica do que os posts do João Miranda. E ter ainda menos graça!
Todo um tratado aos anos 80...
Post requentado

Mas afinal, que raio de extremista ''perigoso'' sou eu??? Decidam-se, pá!Agora que aquece a campanha para mais um referendo para uma nova lei sobre a interrupção voluntária da gravidez...nada como um post requentado de modo a evitar desde já certos argumentos:

Dado que sou abertamente a favor do casamento (civil) entre homossexuais, sou descrito como sendo um "perigoso" extremista de esquerda. Ao invés, como sou contra a adopção de crianças por casais de homossexuais, já me trato de um "perigoso" fascista neoliberal;
Sendo de há muito um apoiante da despenalização do aborto e da aprovação imediata da lei da interrupção voluntária da gravidez, sou tido como um "perigoso" extremista de esquerda, mas como fui contra a permanência do 'barco do aborto' em águas portuguesas, isso faz de mim um "perigoso" fascista neoliberal;
Como sou a favor da legalização das drogas leves, trato-me claramente de um "perigoso" extremista de esquerda, não fosse o facto de exigir penas duríssimas para os traficantes de drogas pesadas, ou seja sou um "perigoso" fascista neoliberal;
Como fui contra esta invasão do Iraque, sou um "perigoso" extremista de esquerda, já quando tinha sido a favor da invasão do Afeganistão, tive obviamente um comportamento típico de "perigoso" fascista neoliberal;
Não apreciando particularmente a mentalidade e cultura do povo americano, sendo mesmo este um dos países que menos interesse tenho em conhecer, posso ser facilmente identificado como um "perigoso" extremista de esquerda. Claro que, como também não sou anti-americano nem penso que os EUA sejam a raiz de todo o mal do mundo, isso já faz de mim um "perigoso" fascista neoliberal;
Sou totalmente a favor do tratado de Quioto, e da aplicação imediata de leis ambientais, a nível mundial, que regulem e controlem o uso de energias poluentes por parte de todos os países, o que me torna, quase imediatamente num "perigoso" extremista de esquerda embora, por outro lado, seja completamente contra as manifestações do estilo das que se fazem sempre que se reúne o G8, o que me torna imediatamente num "perigoso" fascista neoliberal;
Já lá fora, sou contra a política de colonatos do governo israelita, e por isso um "perigoso" extremista de esquerda, enquanto, ao mesmo tempo sou completamente contra qualquer tentativa de diálogo ou de compromisso com forças que usem o terrorismo para 'chamar a atenção', o que me torna num "perigoso" fascista neoliberal;
Considero os tipos de cabeça-rapada que fizeram a manifestação na Baixa no outro dia, uma cambada de atrasados mentais, o que é normal dado que sou um conhecido e "perigoso" extremista de esquerda, mas também acho tipos que promovem cursos de desobediência civil uma cambada de atrasados, o que não espanta vindo de um "perigoso" fascista neoliberal;

Por isso fica o apelo, de coração aberto. Pessoal, que me critiquem, que me ataquem, que me insultem, que me rotulem disto e daquilo, ainda vá que não vá, agora que acertem de vez por todas com o que quer que eu seja que sou. É que, até agora, só percebi que sou "perigoso", o que quer que isso signifique!

domingo, novembro 05, 2006

E agora a previsão meterológica:

Ó meus amigos, que raio de ano é este? Em Janeiro neva, em Agosto cai granizo do tamanho de bolas de basquete e em Novembro...há 100 km a separar um dia de praia (mesmo que fraquinho) de um dilúvio biblíco com a agravante de agora termos uma amplitude térmica quase nula. O que se seguirá? Um Natal à brasileira seguido de um fim-de-ano à siberiana?

PS: Os vendedores de rua é que se lixaram em grande...deixaram os gelados e agora as castanhas não vendem nada...

sexta-feira, novembro 03, 2006

O Contra-Ataque

Muito bem...muito bem...Esta medida, de regulamentar os contratos de crédito à habitação celebrados entre Instituições de Crédito (IC) e os seus clientes, em traços gerais, parece-me uma coisa positiva. Acaba-se grande parte da publicidade enganosa. Termina o reinado da alínea 32, ponto k, parágrafo 6 (tudo escrito em letra muito pequenina, como é habitual neste tipo de situações). O Estado cumpre assim parte do seu papel de protecção dos cidadãos. Mesmo um iletrado em taxas de juro, spreads, arredondamentos e afins, julgo que poderá adquirir um imóvel, sabendo de antemão, que não é por ali que "lhe vão passar a perna". O facto desta medida ter efeitos retroactivos, também me parece positivo.

Este outro pacote (ver último parágrafo desta notícia), também me parece globalmente positivo. Na era das comunicações e do rápido movimento de informações, já há muito tempo, que me parece terceiro mundista, o nosso sistema bancário, continuar a reger-se por normas já com décadas (do tempo em que o Sr. Fernandes tinha que telefonar para a agência de Tavira, para falar com o gerente, para este confirmar o saldo do cliente que estava à sua frente, a fim deste poder levantar 20$00 da sua conta, mas só após ter confirmado se o gerente da sucursal de...). O tempo das chapinhas nos balcões.

Hoje em dia , e isto já me sucedeu, uma pessoa que deposite às 10:00 da manhã uma determinada quantia, em numerário, num balcão de uma Instituição de Crédito, só terá esse dinheiro disponível no dia seguinte. Mesmo que se dirija ao balcão em causa e solicite um levantamento da sua conta, onde depositou esse dinheiro... Cinco dias úteis para ter disponível o dinheiro, de um cheque sacado sobre uma outra Instituição de Crédito, faz-me por vezes pensar que estamos no Burundi e nunca damos por isso. Tudo bem que há gente mal intencionada, e que por vezes estas normas visam combater práticas fraudulentas, mas tendo em conta aquilo que são os Sistemas de Gestão e Informação das Instituições de Crédito, estas medidas também me parecem globalmente positivas.

Ora bem, quero daqui dar os meus parabéns aos responsáveis políticos que tomaram estas medidas. Vão retirar receitas aos bancos - e não são poucas, meus amigos - e nunca devemos desprezar a força que estes têm junto do poder. São medidas simples e que me parecem ser justas. Se a política fosse sempre assim, acho que poderia ainda ter alguma forma de ser uma "profissão" com elevado grau de respeitabilidade.

Agora vamos à parte pior. Os bancos têm aqui um conjunto de normas que lhes vão reduzir as receitas. Se as Associações de Defesa dos Consumidores rejubilam com estas medidas, acho que deveriam ser muito mais comedidas. As IC habituaram-nos, ao longo dos últimos anos, a aumentarem os seus lucros em 2 dígitos percentuais (no mínimo). Ora, se isto retira uns largos milhões de Euros de receitas às IC (só a historieta dos arredondamentos está estimado entre 73 e 198 milhões de Euros/ano) e elas querem continuar a aumentar os seus lucros (que eu acho muito bem que o tentem e o consigam, a única coisa que acho mal é a forma como o fazem, mas isso é outra história), terão que ir buscar receitas a outro local. Seja esse local uma qualquer taxa de qualquer coisa que seja de aplicação a todo o universo dos seus clientes, seja focada no Crédito à Habitação propriamente dito. Neste último caso, acho que o mais "honesto" seria aumentarem o spread que praticam nas operações activas (empréstimos). Mas não acredito nisso. O mais certo é arranjarem uma qualquer comissão de aplicação de arredondamento ou uma taxa de estudo de crédito.

Muito mais grave me parecem as consequências das medidas relativas à disponibilidade do dinheiro. As IC retêm actualmente milhões e milhões de Euros diariamente, por conta do sistema vigente. São milhares e milhões de Euros por dia, que não têm dono. E que podem ser aplicadas naquilo que muito bem se entender, com as IC a serem as únicas beneficiadas. Com a redução drástica destes montantes, e sem as taxas que cobram, por utilização antecipada deste dinheiro, por parte dos seus clientes, serão estes os principais alvos, mais uma vez, da reposição de receitas. E aqui temo que vá levar toda a gente com uma Taxa de Entrada numa Dependência. Nem que seja só para cumprimentar o vizinho do lado ou mandar uma boca pela derrota do Sportem em casa, frente ao Avintes...
Conselho aos jovens de todómundo:

Não ide para Informática, Eng. Informática ou algo parecido. Oiçam o vosso velho tio João, que está há 22 horas consecutivas à frente da p**** de um pc porque a p*** do c****** do programa não funciona e há-de cá estar pelo menos mais 5. E até já deu para cochilar dentro de um carro...dor, muita dor...ganhem juízo!