quarta-feira, abril 29, 2015

Problemas (das "mulheres") do primeiro mundo: ficar ofendido com isto...

A última grande preocupação das feministas é este cartaz. Desde que apareceu pelas ruas de Londres tem sido vítima de vandalizações e campanhas que até já chegaram à comunicação social. Aposto que o criador das vitaminas publicitadas está muito contente com as "virgens ofendidas" pela corpo perfeito da modelo...

A minha resposta às feministas é, uma vez mais, não gostam? não vejam. Não concordam? Está no vosso direito, deixem outros concordar.

Será que preferiam a fotografia a promover a obesidade? 


terça-feira, abril 28, 2015

Compravam a t-shirt barata se soubessem como é feita? (vídeo)

Marx dizia "Há apenas uma maneira de matar o capitalismo: com impostos, impostos e mais impostos". Não sou a favor de matar o capitalismo, muito menos sou a favor de impostos, sou mais a favor de matar o comunismo (onde as pessoas são forçadas a trabalhar por nada) e onde há muitos impostos. Mas sou a favor de vencer o capitalismo selvagem e a única forma de o fazer não é por impostos, de que o socialismo tanta gosta, e sim pela nossa consciencialização. Não concordam com a metodologia empregue por determinada empresa? Acham que determinada empresa explora os trabalhadores? Têm bom remédio: Não comprem, não comprem, não comprem!!! Num mundo onde o mercado é livre, com muita escolha, ninguém é obrigado a comprar nas empresas que exploram, que pagam mal, que têm má qualidade. Todos podemos optar pelo melhor, pelo que respeita o trabalhador, pelo que oferece qualidade de vida. Claro que têm de ter consciência que, isso sim, implica partilharem porque têm de pagar mais por um produto que, pelas mãos do "explorador" sai 3 ou 4 vezes mais barato. A escolha é sempre vossa. Quando dizem mal do capitalismo referem-se ao selvagem. Não tentem acabar com aquele capitalismo que oferece escolhas, que não cria campos de trabalho forçados (como acontece no socialismo), que oferece qualidade de vida e respeita trabalhador e consumidor. Acabem, não consumindo os seus produtos, com o capitalismo selvagem. Está sempre nas vossas mãos e nem precisam de votar em ninguém...

sábado, abril 25, 2015

Médicos fogem ao SNS... Pois pudera...

Noticias ao Minuto - Há cada vez mais médicos a deixar o SNS:


Já o disse diversas vezes, em diversos meios. Todos os profissionais devem ter força de negociação com o patrão e o patrão não deve ter mais poder legal que o funcionário, nem o funcionário deve ter mais poder legal que o patrão.
Infelizmente em Portugal os funcionários públicos têm mais poder que o patrão - o Estado (todos nós), consequências da constituição socialista, e isso leva a desequilíbrios e a falsas importâncias.
Quando temos motoristas, maquinistas, revisores, professores, hospedeiras, administrativos e tantos outros a fazerem greve porque querem que o patrão estado lhes ofereça melhores condições (condições essas que, nas suas profissões, não encontram no privado); temos um estado refém dessas vontades por estar impedido de substituir um funcionário descontente por um que aceite as condições que o outro rejeita (não falo em eliminar postos de trabalho e sim em substituir um por outro), ficamos também com um estado sem margem de manobra para negociar melhores condições para aqueles profissionais que podem, simplesmente, bater a porta e ir embora. Profissionais, de facto, difíceis de substituir, de facto valiosos, e que encontram melhores condições noutros lados  (seja no privado, seja no estrangeiro), como os médicos... Perde a saúde pública, essa área fundamental, e, consequentemente, perdem (e pagam) todos os portugueses.

25 de Abril, Sempre!?

O país está com uma crise profunda (financeira, mas, acima de tudo, de valores) temos de entender que milagres não existem e depende do esforço de todos sair dela... Por vezes penso que os portugueses em geral só querem direitos sem terem deveres. Querem salário sem trabalho e, se um patrão (seja ele o estado ou um particular) os obriga a trabalhar aquelas horas para receber aquele dinheiro, dizem-se explorados. Falta consciência global e sentido de realidade aos portugueses... é neste ponto que culpo a esquerda que temos (que é a do discurso do 25 de Abril), aquela que deu "a terra a quem a trabalha" e que levou herdades à falência porque quem trabalha, tem mesmo de trabalhar... Enquanto não entendermos que existem fortunas dignas, que existem ricos que criam trabalho e geram riqueza para todo o país e que não são o inimigo, enquanto não conseguirmos distinguir os honestos (sejam ricos ou pobres) dos desonestos (sejam ricos ou pobres) e andarmos a juntar tudo no mesmo saco, não vamos a lado nenhum. Há muitos portugueses extremistas (não tanto nos partidos em que votam, mas no discurso que têm). Para quem é tudo ou nada. Ter direitos mas não sem ter de ter obrigações. "Ele" se é rico é porque roubou para ser e não porque trabalhou (ou alguém da sua família o fez) para ele o ser. "Ele" se é pobre é porque é explorado e não porque não quer trabalhar. Somos uma sociedade cheia de preconceitos... as pessoas são pessoas. Os países são países e precisam de todas as pessoas para sobreviver. Empreendedores para criar mais riqueza e postos de trabalho e outros empreendedores para trabalhar e tentar melhorar a sua vida e a vida das gerações futuras da sua família.
Temos de deixar de viver em sonhos irreais trazidos pelo 25 de Abril que nos transmitia a ideia que não era preciso trabalhar para ter. É! É preciso trabalhar. Temos todos de trabalhar para ter, e temos de trabalhar muito! Não podemos continuar neste roubo permanente, nesta inveja sofrida de querer o que pensamos que o outro tem, de achar que o que o outro tem lhe caiu de graça do céu e de querer roubar toda a gente porque os consideramos desmerecedores do que conseguiram e porque nos consideramos no direito de ter, sem nos esforçarmos para tal.
Portugal é hoje o país do desleixo e dos desleixados. Deixámos de conseguir “desenrascar” para passar a, simplesmente, exigir. Não foram só os políticos sozinhos que destruíram o país, fomos todos nós. Nós que votamos naqueles que desbaratam a riqueza do país para obedecerem aos nossos caprichos de votantes. Nós que não queremos acreditar em quem nos diz a verdade e preferimos votar naqueles que nos mentem. Nós que continuamos a apontar o dedo a tudo e a todos sem perceber que no nosso dedo, na nossa mão, está o poder democrático de punir os culpados por, simplesmente, não votar neles. Nós que continuamos a gritar “25 de Abril, Sempre!”, sem percebermos que o país tem de evoluir, tem de sair da festa, tem de libertar-se muito mais do que faz com um simples “slogan” e um cravo na mão.
Paremos de gritar, paremos de apontar o dedo... é tempo de reflectir e de percebermos o que, cada um de nós, pode fazer para mudar isto.


sexta-feira, abril 24, 2015

"Liberdade significa responsabilidade, por isso tanta gente tem medo dela"

Nasci pouco depois do 25 de Abril. Ainda bem. Não gostava de ter nascido antes. Não gostava de viver num país onde tinha medo de abrir a boca. Não gostava de viver num país onde a minha personalidade liberal me levaria à cadeia. Não gostava de viver num país onde as mulheres eram cidadãos de terceira e os homens de segunda. Não gostava de viver num país sem direito de voto ou de opinião. Não gostava de viver num estado anti-liberal e anti-democrático.

A democracia é a pior forma de governo, salvo todas as demais formas que têm sido experimentadas de tempos em tempos. - Winston Churcill

O 25 de Abril trouxe-nos a liberdade de expressão e de voto, valores dos quais não abdico, mas não nos trouxe a liberdade económica nem a liberdade individual. Se antes o Estado era dono do que dizíamos e de todas as decisões, agora o Estado é, dissimuladamente, dono de nós, só não é dono do que dizemos e do que pensamos. Tudo o que "temos" não é nosso, é do Estado, numa dimensão muito superior ao que já acontecia durante o salazarismo. Sobre tudo pagamos imposto numa tentativa ridícula e vã de "igualdade".

Liberdade, Igualdade, Fraternidade... São os valores de Abril, princípios "roubados" à revolução francesa e os que nos têm levado a tomar, umas atrás das outras, decisões que nunca nos irão tornar iguais, que nos tornam cada vez mais egoístas e menos fraternos e, inevitavelmente, nos roubam a liberdade.

Não pode existir liberdade sem existir liberdade económica - Margaret Thatcher.

É este princípio que tem sido negado desde sempre, no nosso país. Não a havia durante a ditadura anti-liberal, não há agora neste período onde a palavra "liberdade" assusta aqueles que se afirmam democratas.
Com o salazarismo havia proteccionismo. O Estado protegia-nos do estrangeiro, protegia o que era nacional, e "protegia-nos" de termos de pensar. Agora há proteccionismo porque o Estado nos protege de nós mesmos, quer queiramos quer não, roubando o nosso poder de decisão e roubando-nos as consequências daquilo que gostaríamos de decidir e não podemos.

Fizemos uma revolução e desenvolvemos o país mais rapidamente (com dinheiro que não era nosso, caso contrário teríamos de demorar mais), deixámos as pessoas falarem e escreverem e andarem livremente na rua. Demos o direito à greve e à manifestação. E tentámos desenvolver, ainda mais, as infraestruturas que já não precisávamos de desenvolver. Ficámos dependentes do emprego estatal, do subsídio estatal, da obra pública. Passámos a sentir que tínhamos o "direito adquirido". Adquirido, nem sabemos como, ou porquê, mas dizemos que sim, que foi para isso que "lutámos" e "derrubámos" barreiras. E um dos direitos que adquirimos foi o direito de ter direitos sem deveres. Fomos 3 vezes à pré-bancarrota. Estivemos 3 vezes sob intervenção externa. 

Alcançámos muitas coisas com o 25 de Abril. O direito à educação gratuita, à saúde gratuita, ao voto, à greve, à manifestação. A protecção laboral. Temos uma das constituições que mais direitos garante... mas não alcançámos uma mudança de mentalidade que muito necessitávamos. Não perdemos o medo da liberdade, nem sabemos a definição da mesma ou de ser democrata e justo. Achamos que ser livre é ter direitos quando ser livre é exactamente o contrário, ser livre é ter responsabilidades e enfrentar as consequências do que decidimos livremente. Ser livre é não ter uma rede que nos segura a queda, mas que também nos impede o voo. Liberdade é algo muito diferente daquilo que os "abrilistas" apregoam. Liberdade é não roubar os outros porque nos achamos no "direito" de ter tanto quanto eles. Liberdade é, como disse Margaret Thatcher, o direito do homem de trabalhar de acordo com a sua vontade, de gastar aquilo que ganha, de ser proprietário, de ter o Estado como seu servidor e não como seu dono. Esta é a essência da liberdade, da livre economia "e todas as outras liberdades dependem desta". Só compreendendo isto poderemos fazer "cumprir os valores de Abril".

Liberdade significa responsabilidade, por isso tanta gente tem medo dela. - George Bernard Shaw

quinta-feira, abril 23, 2015

"O 25 de Abril e a História" - António José Saraiva - Publicado em 1979


"Se alguém quisesse acusar os portugueses de cobardes, destituídos de dignidade ou de qualquer forma de brio, de inconscientes e de rufias, encontraria um bom argumento nos acontecimentos desencadeados pelo 25 de Abril.

Na perspectiva de então havia dois problemas principais a resolver com urgência. Eram eles a descolonização e a liquidação do antigo regime.

Quanto à descolonização havia trunfos para a realizar em boa ordem e com a vantagem para ambas as partes: o exército português não fora batido em campo de batalha; não havia ódio generalizado das populações nativas contra os colonos; os chefes dos movimentos de guerrilha eram em grande parte homens de cultura portuguesa; havia uma doutrina, a exposta no livro Portugal e o Futuro do general Spínola, que tivera a aceitação nacional, e poderia servir de ponto de partida para uma base maleável de negociações. As possibilidades eram ou um acordo entre as duas partes, ou, no caso de este não se concretizar, uma retirada em boa ordem, isto é, escalonada e honrosa.

Todavia, o acordo não se realizou, e retirada não houve, mas sim uma debandada em pânico, um salve-se-quem-puder. Os militares portugueses, sem nenhum motivo para isso, fugiram como pardais, largando armas e calçado, abandonando os portugueses e
africanos que confiavam neles. Foi a maior vergonha de que há memória desde Alcácer Quibir. Pelo que agora se conhece, este comportamento inesquecível e inqualificável deve-se a duas causas. Uma foi que o PCP, infiltrado no exército, não estava interessado num acordo nem numa retirada em ordem, mas num colapso imediato que fizesse cair esta parte de África na zona soviética. 

O essencial era não dar tempo de resposta às potências ocidentais. De facto, o que aconteceu nas antigas colónias portuguesas insere-se na estratégia africana da URSS, como os acontecimentos subsequentes vieram mostrar. Outra causa foi a desintegração da hierarquia militar a que a insurreição dos capitães deu início e que o MFA explorou ao máximo, quer por cálculo partidário, quer por demagogia, para recrutar adeptos no interior das Forças Armadas. Era natural que os capitães quisessem voltar depressa para casa. Os agentes do MFA exploraram e deram cobertura ideológica a esse instinto das tropas, justificaram honrosamente a cobardia que se lhe seguiu. Um bando de lebres espantadas recebeu o nome respeitável de «revolucionários». E nisso foram ajudados por homens políticos altamente responsáveis, que lançaram palavras de ordem de capitulação e desmobilização num momento em que era indispensável manter a coesão e o moral do exército para que a retirada em ordem ou o acordo fossem possíveis. A operação militar mais difícil é a retirada; exige em grau elevadíssimo o moral da tropa. Neste caso a tropa foi atraiçoada pelo seu próprio comando e por um certo número de políticos inconscientes ou fanáticos, e em qualquer caso destituídos de sentimento nacional. Não é ao soldadinho que se deve imputar esta fuga vergonhosa, mas dos que desorganizaram conscientemente a cadeia de comando, aos que lançaram palavras de ordem que nas circunstâncias do momento eram puramente criminosas.

Isto quanto à descolonização, que na realidade não houve. O outro problema era da liquidação do regime deposto. Os políticos aceitaram e aplaudiram a insurreição dos capitães, que vinha derrubar um governo, que segundo eles, era um pântano de corrupção e que se mantinha graças ao terror policial: impunha-se, portanto, fazer o seu julgamento, determinar as responsabilidades, discriminar entre o são e o podre, para que a nação pudesse começar uma vida nova. Julgamento dentro das normas justas, segundo um critério rigoroso e valores definidos.

Quanto aos escândalos da corrupção, de que tanto se falava, o julgamento simplesmente não foi feito. O povo português ficou sem saber se as acusações que se faziam nos comícios e nos jornais correspondiam a factos ou eram simplesmente atoardas. O princípio da corrupção não foi responsavelmente denunciado, nem na consciência pública se instituiu o seu repúdio. Não admira por isso que alguns homens políticos se sentissem encorajados a seguir pelo mesmo caminho, como se a corrupção impune tivesse tido a consagração oficial. Em qualquer caso já hoje não é possível fazer a condenação dos escândalos do antigo regime, porque outras talvez piores os vieram desculpar.

Quanto ao terror policial, estabeleceu--se uma confusão total.

Durante longos meses, esperou-se uma lei que permitisse levar a tribunal a PIDE-DGS. Ela chegou, enfim, quando uma parte dos eventuais acusados tinha desaparecido e estabelecia um número surpreendentemente longo de atenuantes, que se aplicavam praticamente a todos os casos. A maior parte dos julgados saiu em liberdade. O público não chegou a saber, claramente; as responsabilidades que cabiam a cada um. Nem os acusadores ficaram livres da suspeita de conluio com os acusados, antes e depois do 25 de Abril.

Havia, também, um malefício imputado ao antigo regímen, que era o dos crimes de guerra, cometidos nas operações militares do Ultramar. Sobre isto lançou--se um véu de esquecimento. As Forças Armadas Portuguesas foram alvo de suspeitas que ninguém quis esclarecer e que, por isso, se transformaram em pensamentos recalcados. Em resumo, não se fez a liquidação do antigo regímen, como não se fez a descolonização. Uns homens substituíram outros, quando os homens não substituíram os mesmos; a um regímen monopartidário substituiu-se um regímen pluripartidário. Mas não se estabeleceu uma fronteira entre o passado e o presente. Os nossos homens públicos contentaram-se com uma figura de retórica: «a longa noite fascista». Com estes começos e fundamentos, falta ao regime que nasceu do 25 de Abril um mínimo de credibilidade moral. A cobardia, a traição, a irresponsabilidade, a confusão, foram as taras que presidiram ao seu parto e, com esses fundamentos, nada é possível edificar. O actual estado de coisas, em Portugal, nasceu podre nas suas raízes. Herdou todos os podres da anterior; mais a vergonha da deserção. E com este começo tudo foi possível depois, como num exército em debandada: vieram as passagens administrativas, sob capa de democratização do ensino; vieram «saneamentos» oportunistas e iníquos, a substituir o julgamento das responsabilidades; vieram os bandos militares, resultado da traição do comando, no campo das operações; vieram os contrabandistas e os falsificadores de moeda em lugares de confiança política ou administrativa; veio o compadrio quase declarado, nos partidos e no Governo; veio o controlo da Imprensa e da Radiotelevisão, pelo Governo e pêlos partidos, depois de se ter declarado a abolição da censura; veio a impossibilidade de se distinguir o interesse geral dos interesses dos grupos de pressão, chamados partidos, a impossibilidade de esclarecer um critério que joeirasse os patriotas e os oportunistas, a verdade e a mentira; veio o considerar-se o endividamento como um meio honesto de viver. Os cravos do 25 de Abril, que muitos, candidamente, tomaram por símbolo de uma Primavera, fanaram-se sobre um monte de esterco.

Ao contrário das esperanças de alguns, não se começou vida nova, mas rasgou--se um véu que encubra uma realidade insuportável. Para começar, escreveu-se na nossa história uma página ignominiosa de cobardia e irresponsabilidade, página que, se não for resgatada, anula, por si só todo o heroísmo e altura moral que possa ter havido noutros momentos da nossa história e que nos classifica como um bando de rufias indignos do nome de nação. Está escrita e não pode ser arrancada do livro. É preciso lê-la com lágrimas de raiva e tirar dela as conclusões, por mais que nos custe. Começa por aí o nosso resgate. Portugal está hipotecado por esse débito moral, enquanto não demonstrar que não é aquilo que o 25 de Abril revelou. As nossas dificuldades presentes, que vão agravar-se no futuro próximo, merecemo-las, moralmente Mas elas são uma prova e uma oportunidade. Se formos capazes do sacrifício necessário para as superar, então poderemos considerar-nos desipotecados e dignos do nome de povo livre e de nação independente."

                                                                                             António José Saraiva 

quarta-feira, abril 22, 2015

Relatos do 25 de Abril

 No médico depois de perceber eu tinha "nascido com o 25 de Abril", o Dr. afirma: "mas sabe, isto agora acho que está pior. Na altura eu estava na faculdade pensávamos que ia melhorar, mas dantes sabíamos o que tínhamos e com o que podíamos contar. Era pouco, mas era nosso, do nosso esforço. Agora já não sabemos nada. As pessoas habituaram-se a uma vida com um dinheiro que o país não pode dar, a viver com dinheiro emprestado. Não se ia ao café como se vai hoje em dia, nem havia tantos cafés, havia umas tascas e era só. Mas sabíamos com o que contar".

sexta-feira, abril 17, 2015

Costa acha que as mulheres são incapazes

Costa defende a cota de mulheres em empresas porque também deve achar que as mulheres são umas coitadinhas, inferiores, que têm de ser ajudadas porque não têm capacidade de chegar lá pelo mérito. Por mim não, obrigada! Prefiro vencer pelo que valho, ou perder porque não valho, do que ser imposta a uma empresa que tem de preencher uma quota obrigatória com esse ser inferior e incompetente que é a mulher.

estranhas "promessas" eleitorais

Portanto o Governo anuncia que só vai repor ordenados à função pública a partir de 2019, na próxima legislatura... Bastará aos socialistas prometerem que a realidade é outra, que os privados é que têm de pagar essa irrealidade, para que os funcionários públicos votem no socialismo e irmos a caminho da 4ª bancarrota.


quarta-feira, abril 15, 2015

Mário Soares, por anónimo



Este é o maior fracasso da democracia portuguesa
por anónimo
Eis parte do enigma:
Mário Soares, num dos momentos de lucidez que ainda vai tendo, veio chamar a atenção do Governo, na última semana, para a voz da rua.
A lucidez, uma das suas maiores qualidades durante uma longa carreira politica.
A lucidez que lhe permitiu escapar à PIDE e passar um bom par de anos, num exílio dourado, em hotéis de luxo de Paris.
A lucidez que lhe permitiu conduzir da forma "brilhante" que se viu o processo de descolonização.
A lucidez que lhe permitiu conseguir que os Estados Unidos financiassem o PS durante os primeiros anos da Democracia.
A lucidez que o fez meter o socialismo na gaveta durante a sua experiência governativa.
A lucidez que lhe permitiu tratar da forma despudorada amigos como Jaime Serra, Salgado Zenha, Manuel Alegre e tantos outros.
A lucidez que lhe permitiu governar sem ler os "dossiers".
A lucidez que lhe permitiu não voltar a ser primeiro-ministro depois de tão fantástico desempenho no cargo.
A lucidez que lhe permitiu pôr-se a jeito para ser agredido na Marinha Grande e, dessa forma, vitimizar-se aos olhos da opinião pública e vencer as eleições presidenciais.
A lucidez que lhe permitiu, após a vitória nessas eleições, fundar um grupo empresarial, a Emaudio, com "testas de ferro" no comando e um conjunto de negócios obscuros que envolveram grandes magnatas internacionais.
A lucidez que lhe permitiu utilizar a Emaudio para financiar a sua segunda
campanha presidencial.
A lucidez que lhe permitiu nomear para Governador de Macau Carlos Melancia, um dos homens da Emaudio.
A lucidez que lhe permitiu passar incólume ao caso Emaudio e ao caso Aeroporto de Macau e, ao mesmo tempo, dar os primeiros passos para uma Fundação na sua fase pós-presidencial.
A lucidez que lhe permitiu ler o livro de Rui Mateus, "Contos Proibidos", que contava tudo sobre a Emaudio, e ter a sorte de esse mesmo livro, depois de esgotado, jamais voltar a ser publicado.
A lucidez que lhe permitiu passar incólume as "ligações perigosas" com Angola , ligações essas que quase lhe roubaram o filho no célebre acidente de avião na Jamba (avião esse carregado de diamantes, no dizer do Ministro da Comunicação Social de Angola).
A lucidez que lhe permitiu, durante a sua passagem por Belém, visitar 57 países ("record" absoluto para a Espanha - 24 vezes - e França - 21), num total equivalente a 22 voltas ao mundo (mais de 992 mil quilómetros).
A lucidez que lhe permitiu visitar as Seychelles , esse território de grande importância estratégica para Portugal.
A lucidez que lhe permitiu, no final destas viagens, levar para a Casa-Museu João Soares uma grande parte dos valiosos presentes oferecidos oficialmente ao Presidente da República Portuguesa.
A lucidez que lhe permitiu guardar esses presentes numa caixa-forte blindada daquela Casa, em vez de os guardar no Museu da Presidência da Republica.
A lucidez que lhe permite, ainda hoje, ter 24 horas por dia de vigilância paga pelo Estado nas suas casas de Nafarros, Vau e Campo Grande.
A lucidez que lhe permitiu, abandonada a Presidência da Republica, constituir a Fundação Mário Soares. Uma fundação de Direito privado, que, vivendo à custa de subsídios do Estado, tem apenas como única função visível: ser depósito de documentos valiosos de Mário Soares. Os mesmos que, se são valiosos, deviam estar na Torre do Tombo.
A lucidez que lhe permitiu construir o edifício-sede da Fundação violando o PDM de Lisboa, segundo um relatório do IGAT, que decretou a nulidade da licença de obras.
A lucidez que lhe permitiu conseguir que o processo das velhas construções que ali existiam e que se encontrava no Arquivo Municipal fosse requisitado pelo filho e que acabasse por desaparecer convenientemente num incêndio dos Paços do Concelho.
A lucidez que lhe permitiu receber do Estado, ao longo dos últimos anos, donativos e subsídios superiores a um milhão de contos.
A lucidez que lhe permitiu receber, entre os vários subsídios, um de quinhentos mil contos, do Governo Guterres, para a criação de um auditório, uma biblioteca e um arquivo num edifico cedido pela Câmara de Lisboa.
A lucidez que lhe permitiu receber, entre 1995 e 2005, uma subvenção anual da Câmara Municipal de Lisboa, na qual o seu filho era Vereador e Presidente.
A lucidez que lhe permitiu que o Estado lhe arrendasse e lhe pagasse um gabinete, a que tinha direito como ex-presidente da República, na... Fundação Mário Soares.
A lucidez que lhe permite que, ainda hoje, a Fundação Mário Soares receba quase 4 mil euros mensais da Câmara Municipal de Leiria.
A lucidez que lhe permitiu fazer obras no Colégio Moderno, propriedade da família, sem licença municipal, numa altura em que o Presidente era... João Soares (seu filho).
A lucidez que lhe permitiu silenciar, através de pressões sobre o director do "Público", José Manuel Fernandes, a investigação jornalística que José António Cerejo começara a publicar sobre o tema.
A lucidez que lhe permitiu candidatar-se a Presidente do Parlamento Europeu e chamar dona de casa, durante a campanha, à vencedora Nicole Fontaine.
A lucidez que lhe permitiu considerar José Sócrates "o pior do guterrismo" e ignorar hoje em dia tal frase como se nada fosse.
A lucidez que lhe permitiu passar por cima de um amigo, Manuel Alegre, para concorrer às eleições presidenciais uma última vez.
A lucidez que lhe permitiu, então, fazer mais um frete ao Partido Socialista.
A lucidez que lhe permitiu ler os artigos "O Polvo" de Joaquim Vieira na "Grande Reportagem", baseados no livro de Rui Mateus, e assistir, logo a seguir, ao despedimento do jornalista e ao fim da revista.
A lucidez que lhe permitiu passar incólume depois de apelar ao voto no filho, em pleno dia de eleições, nas últimas Autárquicas.
No final de uma vida de lucidez, o que resta a Mário Soares? Resta um punhado de momentos em que a lucidez vem e vai. Vem e vai. Vem e vai.
Vai... e não volta mais."

sexta-feira, abril 10, 2015

Democracia XXL

A este ritmo de pré, proto e quase-candidatos à Presidência da República vamos ter pela primeira vez um boletim eleitoral com frente e verso?

quarta-feira, abril 08, 2015

Passos Coelho atrasou-se a puxar o autoclismo

Depois das variadas notícias de dívidas antigas do Primeiro-Ministro Passos Coelho, todas elas regularizadas, o desBlogueador de Conversa conseguiu um exclusivo:

Fonte da Universidade Lusíada garante que, quando Pedro Passos Coelho era lá aluno, dirigiu-se a uma das casas de banho do primeiro piso onde passou um tempo considerável, mais do que o aceitável, não tendo puxado o autoclismo atempadamente o que levou a que um cheiro nauseabundo se espalhasse por uns bons 5 minutos nos corredores do piso até o aluno ter puxado devidamente o autoclismo mas com atraso.

Depois da divulgação, há quem peça que a licenciatura lhe seja retirada por não o considerarem digno de tal título.

quinta-feira, abril 02, 2015

A era do "O ódio ao bom por ser bom" - Ayn Rand

"A pior coisa hoje em dia são os ataques à habilidade. Chamo à atmosfera actual "A Era da Inveja" e essa é a coisa mais imoral na terra: Atacar um homem não pelas suas falhas mas pelas suas virtudes. Porque termos sucesso, em qualquer área, é uma grande virtude! E as pessoas atacam quem tem sucesso pelas suas habilidade, trabalho duro, pela persistência, pela ambição. E querem que as pessoas se sintam culpadas por ter sucesso. E esse é o maior mal, de acordo com a minha filosofia - É o que eu chamo de "o ódio ao bom por ser bom"" - Ayn Rand
É fantástico que as pessoas que acham que não temos dinheiro para pagar médicos, hospitais e medicamentos sejam as mesmas que acham que temos dinheiro para pagar médicos, hospitais, medicamentos e toda a burocracia governamental para os administrar. 

Thomas Sowell

quarta-feira, abril 01, 2015

Campanha de apoio: Ricardo Nóbrega "Chewbacca" Lume para a Assembleia da República...já!

A confusão com o resultado final das eleições madeirenses de ontem serviu para mais do que algumas piadas. Deu a conhecer ao país aquele que seria, de acordo com a primeira das recontagens, o novo deputado comunista no parlamento regional, este senhor da foto abaixo. Uma verdadeira desilusão não poder ver este senhor eleito. Por mim, gostaria de deixar desde já o apelo aos líderes nacionais da CDU que coloquem o simpático Ricardo Lume como candidato em local elegível nas eleições de Outubro, substituindo um daqueles dinossauros que por lá andam. E, se não for pedir demasiado, aos restantes partidos que arranjem um C-3PO e ou R2-D2, um imperador Palpatine ou mesmo um Jar Jar Binks ou meia dúzia de Wookies, para tornar a Assembleia da República algo de mais divertido!


Mais uma volta, mais uma tentativa de sacar dinheiro ao ex-cliente

E eis que, quatro anos depois de ter substituído o serviço da Zon (agora Nos) pelo da TMN (agora Meo), e quase três anos após a última batalha, voltam à carga com ameaças de advogados de que querem receber 4 meses de serviço (Agosto a Outubro de 2011) quando o serviço foi anulado e pago, e o equipamento entregue a 14 de Julho de 2011. E pedem por esta "brincadeira" mais de 240 euros, com juros de mora e despesas administrativas. Ao fim de quatro anos descubro o motivo...com um simples telefonema. Parece que o meu 14/07/2011 (na imagem abaixo) pareceu ao funcionário que passou os dados do papel para o computador um 14/10/2011. Sendo assim, parece que queriam que pagasse a falta de vista do tal funcionário. Posso então convidar toda a gente a juntar-se ao serviço da Nos, o mais depressa possível?


PCP não aceita os resultados democráticos num país onde continua a achar que "ganha nas ruas".

Menino PCP a fazer birra por não aceitar os resultados oficias das eleições

PCP exige a recontagem de todos os votos e vai recorrer ao Constitucional