segunda-feira, junho 04, 2007

Mortes iztúpidas - extras 16 a 20

Morre, estúpido, morre...extras4

Extra 16. Rastaparta a morte
Em 1981, Bob Marley faleceu vítima de um cancro de pele, que se desenvolveu por debaixo da unha do dedo grande do pé direito, após o cantor ter feito uma ferida a jogar futebol. Após a unha ter caído e o diagnóstico ter sido feito, foi recomendado a Marley que amputasse o dedo, de modo a evitar que o cancro se espalhasse pelo seu corpo. No entanto, o jamaicano recusou-se a fazê-lo devido aos seus princípios rastafaris que diziam que “os médicos são homens que enganam os ingénuos, fingindo ter o poder de curar”. À custa disso a doença progrediu rapidamente, acabando o cantor por falecer apenas 4 anos após a tal partida de futebol, com o cancro instalado no seu cérebro, pulmão e estômago.

Extra 17. Suicídio personalizado
Em 1478, George Plantagenet, 1º Duque de Clarence e irmão dos reis Eduardo IV e Ricardo II de Inglaterra, após ter sido condenado à morte por traição, escolheu o método pelo qual seria executado (privilégio esse apenas concedido aos nobres). Assim, e dado que o duque tinha uma merecida fama por abusar do consumo de bebidas alcoólicas, escolheu ser afogado numa tina cheia de vinho Malmsey, o seu preferido. Curiosamente a mais antiga região vinícola do continente australiano, que foi governado pelos seus descendentes, chama-se precisamente Plantagenet.

Extra 18. Recorde mortal
John Godfrey Parry-Thomas, engenheiro e piloto de automóveis galês tentava bater o seu próprio recorde de velocidade absoluto, em 1927, quando a correia de transmissão do seu carro, de alcunha Babs, se soltou para dentro do cockpit, decapitando-o. Mesmo assim, o piloto conseguiu cumprir o seu propósito, estabelecendo a velocidade de 275,2 km/hora.

Extra 19. A bala que matou o morto-vivo
Durante as filmagens do filme ‘O corvo’, em 1993, o actor Brandon Lee, filho do lendário Bruce Lee, tinha uma cena em que durante uma reunião de gangsters, estes disparavam todas as armas que tinham à mão (e não eram poucas) sobre a sua personagem (curiosamente um morto-vivo que procurava vingar a sua morte e a da sua namorada, às mãos desses mesmos gangsters). Apesar dos tiros propriamente ditos não passarem de pólvora seca, a pressa em terminar as gravações fez com que não se reparasse que uma das Magnum .44 utilizadas tinha uma bala presa, resultado da gravação de uma cena anterior. E foi essa bala, empurrada pelo disparo que se foi cravar em cheio na barriga do actor, acabando por matá-lo.

Extra 20. Goela dourada
Após ser capturado pelos Persas, o imperador romano Valeriano I, foi sujeito a uma série de simpáticas humilhações como a de servir de banco de apoio para o rei Shapur I subir para o seu cavalo. Farto dessa situação, Valeriano ofereceu ao monarca inimigo uma grande recompensa pela sua libertação, ao que Shapur amavelmente respondeu ordenando que lhe fosse enfiado ouro derretido pela garganta abaixo. Depois disso mandou que o imperador fosse esfolado e a sua pele enchida de pele e estrume e preservado enquanto trofeu de guerra, no principal templo da Pérsia. Só 350 anos mais tarde, após a derrota dos persas às mãos dos romanos, foram os restos de Valeriano cremados e enterrados.

Parte 1:
Morre, estúpido, morre...1
Parte 2:
Morre, estúpido, morre...2
Parte 3:
Morre, estúpido, morre...3
Parte 4:
Morre, estúpido, morre...4
Parte 5:
Morre, estúpido, morre...5
Parte 6:
Morre, estúpido, morre...2
Extras 1:
Morre, estúpido, morre...2
Extras 2:
Morre, estúpido, morre...2
Extras 3:
Morre, estúpido, morre...2

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