sábado, fevereiro 07, 2015

Para sair da crise só "à Irlandesa" e não "à Grega"

E, apesar das provas, parece que muitos eleitores continuam, estupidamente, a insistir na receita errada...

Um excerto deste artigo no Irish Times

Em 2010, tanto a Irlanda como a Grécia estavam à beira do descalabro financeiro e foram salves da bancarrota com a intervenção da Europa e do FMI.

A resposta Irlandesa ao resgate foi respeitar o contrato feito e implementar as reformas contidas no programa da Troika. Os Gregos responderam com protestos violentos nas ruas, instabilidade política e atrasos em muitas das reformas acordadas.

Agora, quase cinco anos depois, a Grécia está novamente à beira do desastre, enquanto a Irlanda está em modo de de rápida retoma económica com o desemprego a baixar, a economia a crescer mais depressa do que em qualquer outro país da UE e taxas de juro mais baixas do que as vistas nos EUA.

Todas as evidências sugerem que o percurso Irlandês, e não o Grego, é a receita correcta para lidar com os grandes prejuízos auto-infligidos que ambos os países tiveram de defrontar em resultado da longa condescendência de políticas populistas. 

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