Os fogos e a comunicação social
Lê-se no Aviz: «Em Fevereiro deste ano, o jornalista Pedro Almeida Vieira, que é uma das pessoas que melhor escreve sobre ambiente em Portugal, começou a preparar um trabalho para a Grande Reportagem — sobre incêndios. Publicámos a reportagem, que levou o Pedro um pouco por todo o país, em Junho passado. Ao fim destes dias, leio-a de novo: está lá tudo. Tudo se confirmou: os números, a tragédia, os mortos, as perdas económicas, os prejuízos com a floresta, o vandalismo das romarias e dos seus foguetes, os maus seguros, a falta de cadastro das florestas, tudo. Como jornalista, fico com um nadinha de orgulho. Mas passa logo: estava tudo certo, infelizmente. É o melhor trabalho sobre o assunto.»
Tenho de ir ver a Grande Reportagem de Junho. Uma coisa é certa: muitas são as críticas que se fazem à comunicação social por avançar números e não pensar nas consequências, sei que muito é o aproveitamento (pouco)jornalístico de algumas publicações e televisões, mas a verdade é que muitas vezes são os jornalistas que alertam, avisam e exigem. Um papel fundamental nisto têm as revistas e jornais de referência (muito mais do que as televisões).
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