segunda-feira, janeiro 23, 2006

Ah e política e o presidente e tal

Olha, até votaram e tal o camandro...Eu, que não entendo nada de política e faço parte dos números da abstenção, venho por este meio fazer a análise dos resultados eleitorais, em particular, e dos candidatos ou das eleições ou o que me vier à cabeça em geral:

- Quem votou no Cavaco diz: “Hurra! Hurra!” – como é natural quando apoiamos quem ganha. Seja o Benfica (allez allez), o Jacques Villeneuve, ou o senhor António que está a concorrer no "Quem quer ganha", da TVI.
- Quem votou contra ele grita: “PAPÃO! PAPÃO!”; “Agora é que vão ser elas!”; “O raio do homem é um fascizóide do pior”, e toda e qualquer ofensa que se lembrarem, mesmo a instituída: "o homem é mudo", ainda que quem o afirme não se tenha dado ao trabalho de ver os tempos de antena... mas se se diz, é porque é e pronto.

Ora eu, que faço parte dos números da abstenção, não me incomodo que tenha ganho o Cavaco porque me lembro da época em que ele foi primeiro ministro, como aquela em que economicamente estive melhor, como aquela em que surgiu uma coisa chamada subsídio de férias nas pensões (está bem pronto, aumentou as portagens da Ponte 25 de Abril e mandou para lá a polícia... BEM! Que horror! Realmente... mais nenhum fez coisas do género, nem o Guterres, claro que não!...), como não me incomodaria nada se ganhasse o Alegre, apesar de nada ou pouco conhecer sobre as políticas dele, ou de não ter como ver o que fez. Mas enfim, tem uma cara simpática e tal, e fez uma campanha a seu favor e não contra outra pessoa qualquer, fosse quem fosse.
Pronto, confesso. Os outros, arre gaita! Haja pachorra para os aturar! Um é um velhote ridículo com manias que é rei de Portugal, que fala de papões e fascistas, mas não se lembra de dizer que foi durante um dos seus mandatos como Primeiro-Ministro, que estivemos um anito sem subsídio de Natal, por exemplo, ou de falar das milhentas viagens que andou a oferecer a amigos e familiares. Outro, um tipo de extrema esquerda, que apoiou coisas absolutamente repugnantes, como as já referidas em vários comentários a um dos posts anteriores, e eu odeio extremismos, e os outros dois, nem reparei bem, mas não gosto.
Pronto!

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