terça-feira, maio 10, 2005

Entrevistas de emprego...o que não fazer

Nervoso? Não há razão para isso!Dado que a taxa de desempregados neste país continua a subir (a propósito, os 1000 recém licenciados já foram colocados?) ficam alguns conselhos do que não fazer durante uma entrevista de emprego, com base em casos reais:

- À pergunta "O que poderia trazer de especial a esta empresa?" não responder com "Se me contratar terá um verdadeiro garanhão na empresa". Pronto, a menos que seja uma entrevista para um filme porno ou coisa do género;
- Não desatar a chorar;
- Não discutir com o entrevistador, levantar-se e sair...ah, e telefonar no dia seguinte para saber se ficou com o emprego;
- Levar os filhos consigo à entrevista;
- Levar a sua mãe, para apoio moral;
- Dizer que só quer o emprego para ter acesso aos descontos que a empresa faz aos seus empregados;
- Pedir indicações para chegar ao sítio onde tem marcada uma outra entrevista;
- Retirar o aparelho auditivo no início da entrevista;
- Esquecer-se do cargo para o qual está, supostamente, a concorrer;
- Dizer que o entrevistador deve ser uma pessoa muito ocupada porque tem o escritório numa confusão;
- Chegar à entrevista em calças de pijama;
- Vestir um decote pronunciado...mais uma vez, a menos que seja uma entrevista para um filme porno ou coisa do género;
- Começar a entrevista com uma anedota badalhoca;
- Perguntar acerca da localização das câmaras de segurança da empresa;
- Dizer que provavelmente não passará num teste de drogas;
- Levar uma garrafa de vinho e oferecer um copo a(o) entrevistador/a;
- Tentar engatar o/a entrevistador(a) na própria entrevista.


E, já agora, aproveito para juntar duas de que tive conhecimento e que aconteceram em empresas portuguesas:

- Urinar-se pelas pernas abaixo, segundos antes da entrevista sequer começar;
- Vomitar, literalmente, o pequeno almoço em cima da mesa da entrevista...


Em suma, se possível, tente ser você mesmo... ou então, caso lhe pareça necessário, minta, finja e invente o mais que puder! E nervos, para quê ficar nervoso se o máximo que lhe pode acontecer é não ficar com o lugar?

Adenda ao post: A minha cara-metade (raio de expressão) lembrou-me que não disse se, nestes dois últimos casos, as pessoas conseguiram ou não os respectivos empregos. A resposta é que, não sei...pelo menos quem me contou os dois casos não me esclareceu! Vai daí até ficaram lá, não me admirava nada!

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