As pessoas têm o que têm e defendo que, desde que ganho dentro da lei, ninguém deve ser obrigado a distribuir o que tem por quem não tem. Cada qual deve ter consciência do que é o mundo e fazer aquilo que o faz sentir-se bem. A maioria das pessoas sentem-se bem a dar um pouco do que têm, algumas pessoas (que admiro) sentem-se bem a dar tudo o que têm para além do estritamente necessário (por vezes, tudo o que têm), e outras sentem-se bem a guardar tudo para si e borrifar-se para os outros. Podemos admirar mais aquelas que dão "tudo", gostar das que dão algo (a maioria), e desprezar as egoísta. Mas não considero que tenhamos o direito de obrigar, seja quem for, a dar o que é seu e que não quer dar.
Essa é a minha ideologia. Sou, por isso, considerada uma "perigosa" liberal.
Há, no entanto, aqueles que têm a ideologia que devemos distribuir a riqueza até alcançar o ponto em que todos temos exactamente o mesmo. Como a maioria não quer dar quase tudo o que tem, para que tenhamos todos quase nada, essas ideologias levam a ditaduras - como Cuba, a Venezuela ou a Coreia do Norte.
Actualmente a Grécia tem políticos que defendem os "pobres".
Como digo, cada qual tem o que tem e deve ter direito a tê-lo. Mas não posso deixar de considerar um grandessíssimo hipócrita um ministro das finanças que defende a ideologia Marxista, e tem uma vida burguesa, um belo apartamento, com piano e come e bebe do bom e do melhor, com o povo a, de acordo com as suas próprias palavras, passar fome. Quem defende o Marxismo NÃO PODE (sem ser um grande hipócrita) ter o mínimo luxo, enquanto os outros tiverem pobreza, pode apenas ter o mínimo e o resto distribui até todos terem o mesmo. É isso que defendem, certo?
Ele agora arrepende-se de ter tirado as fotos... Arrepende-se não por ter as coisas, mas porque o povo, que nele votou, que ele afirma estar em crise humanitária, ficou a saber que ele tem o que tem.
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