O cúmulo da %$%$%&$%
Chove. Centro Colombo. É preciso apanhar um táxi para ir para o trabalho. Desloco-me à praça de táxis em frente ao Centro. Entro na viatura, pronuncio a morada, arranjo a mala e o guarda-chuva, e... olho em frente. Colados com fita-cola nos encostos de cabeça dos bancos dianteiros estão dois papéis de tom esverdeado onde se lê:
«Utilização de telefones e rádio-emissores
Perigo de acidente!
A utilização de telefones e rádio-emissores cuja antena se encontre no interior do veículo, pode provocar falhas de funcionamento no sistema electrónico do veículo, pondo em perigo a segurança operacional do veículo.»
«A palavra veículo está repetida três vezes», falo com os meus botões e penso em colocar os meus telemóveis em silêncio (não vá o diabo tecê-las).
De repente, um som de toque de telemóvel. Não! Não era o meu... O profissional olha para o aparelho, verifica o contacto, atende, e fala alegre e despreocupado durante cerca de cinco minutos. Claro que sem auricular ou qualquer outro aparelho de mãos livres.
Dou por mim a pensar: «E agora? Será que o meu seguro de vida está em dia?!»
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