A guerra dos sexos e a insustentável leveza de ser...eu!
Eu sou, por regra, aquilo a que é usual apelidar de 'tipo extremamente distraído'...muitas vezes digo/faço coisas que até afectam algumas pessoas, mas não é por mal, é mesmo só porque sou distraído (uma vez vi um amigo meu tropeçar numa bengala de uma senhora cega, e não reparando - pensando que se tratava apenas de uma pessoa de idade - e ao comentário dele "ah, desculpe, não vi", respondi prontamente "não...quem não viu foi ela").
Ora, esta manhã, deu-se mais um episódio épico da minha inabilidade geral para lidar com as pessoas - aliás, essa inabilidade é também ela igualmente épica. Ao receber um aviso de que uma colega minha de grupo não chegaria às horas combinadas, mandei um SMS ao outro colega de grupo, onde se podia ler algo como: "A tipa só chega às 14...encontra-te comigo às 13". Ora, até aqui tudo bem. O chamado "male-bounding" permite este tipo de liberdade de linguagem quando nos referimos a uma terceira pessoa (aliás, o "male-bounding" normalmente transforma singelos e educados homens - que o são, regra geral, em presença de elementos do sexo feminino - em grandíssimas bestas...é uma coisa nossa. Se quiserem, o equivalente masculino às vossas idas à casa de banho aos pares). Ora, dizia eu, onde é que a coisa correu mal? Quando, em vez de enviar esse SMS para o dito colega, a mandei para... a tal rapariga, tendo ela respondido: "é sempre bom quando me chamam tipa".
E é isto, pronto! Portanto, quando eu for rude para vocês, não liguem...sou é apenas distraído.
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