Afinal, quem é o bárbaro?
Há pouco, dava o serviço público da RTP uma notícia de que um grupo de motards, presentes na 17ª concentração de Bragança, se queixava de ter sido "barbaramente agredido" pela polícia local. Além do grande grau de alcoolismo que alguns dos entrevistados já apresentavam (como uma menina candidamente explicou "estávamos a beber, como é natural"), e de o ponto alto da manifestação ser a execução de manobras perigosas e corridas a alta velocidade na via pública, queixam-se os motards de que a polícia os teria agredido, a eles e até a crianças que estavam a assistir, sem que nada o justificasse. Claro que só lá estavam crianças porque era uma festa, dizem! Claro que fazer aquele tipo de acrobacias em motas, na via pública, mereceria antes o aplauso dos polícias e não que estes agissem, tentando o restabelecimento da ordem. Sei que está na moda falar de incêndios, mas ainda ontem morreram 6 pessoas nas estradas portuguesas. Se alguém morresse numa dessas acrobacias falhadas, não nos queixariamos do facto da polícia não intervir, como acontece nas corridas na Ponte Vasco da Gama, por exemplo? Haja vergonha! Curiosamente, e apesar de "barbaramente agredidos" ninguém deu entrada no Hospital de Bragança. Deve ter sido uma agressão barbaramente meiga...
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