quarta-feira, agosto 16, 2006

O fado do 31?

Ai Cais do la la la...Por vezes um tipo repara sem querer em coisas do arco da velha. Atentem na letra do célebre fado do 31, popularizado por esse fadista (e vendedor de joalharia barata) tão português que dá pelo nome de Rodrigo.

"É pró fado nacional
Pró pagode e pró banzé,
como este não há nenhum.
Tudo bate em Portugal
Olarila, ó pistaré, o fado do 31.

À porta da Brasileira
dois tipos encontram dois.
Juntam-se os quatro e depois,
lá começa a cavaqueira.

Agrava-se a chinfrineira,
vai aumentando o zum-zum,
Vem bomb'arrebenta pum
Depois agora vereis
24, 26, 29 e 31...

Ai, olarilolela, como este não há nenhum
Tudo bate em Portugal, o fado do 31.
Ai, olarilolela, como este não há nenhum
Tudo bate em Portugal, o fado do 31.

Um homem que quer sarilhos
por um motivo qualquer,
discute com a mulher
e dá porrada nos filhos.
A sogra nos mesmos trilhos
p’ra não ficar em jejum,
leva depois um fartum.
Desata tudo ao biscoito,
24, 28, 29 e 31...

Ai, olarilolela, como este não há nenhum
Tudo bate em Portugal, o fado do 31.
Ai, olarilolela, como este não há nenhum
Tudo bate em Portugal, o fado do 31.

Já de manhã, bem taxados,
bebem vinho da botija.
Mamam dois copos da rija,
de quatro em dois separados.

E assim bem engraxados,
para não ficar em jejum,
bebem dois copos de rum.
Vem Carcavelos e Porto
e depois ‘tá tudo torto,
e arrebenta o 31.

Ai, olarilolela, como este não há nenhum
Tudo bate em Portugal, o fado do 31.
Ai, olarilolela, como este não há nenhum
Tudo bate em Portugal, o fado do 31. "


Pró banzé? Olarila, ó pistaré? Chinfrineira? Zum-zum? Bomb'arrebenta pum? Olarilolela? Fartum? Qu'é isto, pá?

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