Sorrir na derrota
Vi ontem, oferta da RTP (e apesar dos comentadores do canal público, com o eterno Gabriel Alves na liderança das asneiras a metro), um dos melhores jogos de futebol entre equipas portuguesas de toda a minha vida. Emoção, golos (alguns soberbos, com destaque para a obra-prima do puto Paíto), mais emoção, luta, ainda mais emoção, incerteza e só mais a emoção final das grandes penalidades, ingratas para o meu Sporting, felizes para o rival Benfica.
Houve erros do árbitro, em especial a expulsão de Hugo Viana e muitas faltas mal marcadas (o 1º golo de cada equipa nasce de faltas inventadas, na minha opinião) mas o que importa isso quando os jogadores nos deram aquilo que tinham e não tinham, deixando tudo em campo. Fosse sempre assim o futebol em Portugal e teríamos os estádios cheios de adeptos daquele que é, sem dúvida, o desporto-rei.
Parabéns ao Benfica (que jogando menos, lutou muito e nunca desistiu), parabéns ao meu Sporting (por jogar de peito aberto e beneficiar o espectáculo, mesmo perdendo), parabéns aos jogadores (à excepção de João Pereira, não havia necessidade...) e parabéns ao público (à excepção dos anormais junto à bandeirola de canto onde Viana "ganhou" dois telemóveis, entre outras prendas...).
E sim, é possível sorrir na derrota, por muito que custe. E que a perder, que as derrotas do meu clube possam sempre acontecer em jogos tão emocionantes como o de ontem.
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