Eu, Liliana, me confesso. No meu 12º ano, ano de decisão quanto ao meu futuro, decidi que gostaria de ser polícia e ingressar na Escola Superior de Polícia. Contudo, Deus deu-me uma cara laroca, mas apenas uns centrímetros a mais no meu metro e meio e a altura é critério de selecção (ou exclusão) para esta profissão. Conclusão? Fui obrigada a desistir deste meu sonho.
Mas, senhores e senhoras, menino e meninas, este sonho mantém-se e agudiza-se cada vez que saio de carro e me atrevo a conduzir no meio de tantos «espertos» que devem julgar que os outros, que cumprem as regras de trânsito, são todos uma cambada de ESTÚPIDOS. Pois, meus caros, é nestas alturas que repito: «Ai! Se eu fosse polícia!».
Quem conhece, por exemplo, a Calçada de Carriche, sabe que existe um corredor para BUS que recentemente foi alvo de melhorias que serviram para pintar uma linha contínua que o separa das outras faixas de rodagem. Quem me dera ser polícia para poder multar TODOS, mas mesmo todos, aqueles que se julgam mais espertos que todos e que utilizam abusivamente o corredor do BUS na sua totalidade, para quando acabam de ultrapassar todos os outros condutores cumpridores se enfiarem imediatamente na faixa do lado esquerdo para seguirem em direcção em Lisboa. É o que acontece diariamente e que hoje me deixou verdadeiramente boquiaberta e revoltada... GRANDE LATA!
Quando chegará o dia em que os civis podem apresentar queixa sobre os condutores espertos para que, à força, possa começar a existir um pouco mais de civismo?!
Humpf!
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