Mais um concorrente...
... ao galardão "Isto é definitivamente uma coisa parva", é a nova moda que se instalou no nosso futebol.
Meus amigos, quando se decide que se vai fazer um minuto de silêncio, antes de um jogo se iniciar, em memória do Zé Manel Francisco "Bigodes", porque carga de água se começa estupidamente a bater palmas? Se fosse para bater palmas, o "speaker" diria que se iria cumprir um minuto de palmas e não um minuto de silêncio, certo? E os jogadores e os juízes da partida também o faziam, certo? Onde raio se foi buscar esta ideia? Quem começou com isto?
Há cerca de um ano e picos, assisti, via FutebolTv, a uma situação semelhante, ocorrida em Inglaterra, em que se homenageava um jogador (ainda por cima da equipa que actuava fora de casa), e durante 60 segundos, os espectadores e os intervenientes no espectáculo, cumpriram escrupulosamente a coisa. O locutor, inteligentemente, também o fez e garanto que eu senti naquele momento o clássico arrepio na espinha. E estava sentado em frente a um ecrãn de televisão. Ao vivo, as emoções estão ainda mais ao rubro e aí sim, se homenageia quem quer que seja. Não conhecia o jogador em causa, mas garanto que aquilo me ficou na memória. Não se ouvia absolutamente nada. As claques nem um barulho fizeram. Nada. O chamado silêncio de morte. Dezenas de bandeiras e panos alusivos ao senhor em causa, estavam expostos e nada mais. Passado esse tempo, voltou-se ao normal e a malta voltou a vibrar com 22 chouriços a correr atrás de uma coisa redonda. E assim é que eu acho que deve ser. Não é cá bater palmas, ó caraças.
Portanto, acabem lá com essa parvoice das palmas, ó faxavôr!
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