Luxo terceiro-mundista
Quando se fala de países de terceiro-mundo, há a tendência para pensar em países pobres, onde todos vivem miseravelmente. Ou...quase todos! Na Suazilândia, o rei Mswati pediu permissão ao governo para redecorar três palácios e construir mais oito, um para cada uma das suas 11 esposas. Para isso, precisa de aproximadamente 12 milhões de euros, num país em que 80% da população vive abaixo do limiar da pobreza, afligido por uma seca devastadora que dura há 5 anos, e onde uma epidemia de SIDA dizima a população a uma velocidade impressionante. Não dispondo o governo do capital necessário, pensa-se que o rei opte por fazer uma colecta directamente dos seus súbditos.
Curiosamente, ou não, há apenas 2 meses, Mswati escolheu 17 familiares e amigos para ocuparem cargos governamentais. Como seria de esperar, o rei possui uma imensa fortuna em terras e bens, sendo o valor dessa fortuna considerado segredo de estado.
No entanto, e apenas numa pequena análise, sabe-se que, só no ano passado, foram gastos 1,2 milhões de euros em carros e casas de luxo para alguns familiares do rei. Ou ainda que um negócio (que acabou por não se concretizar) para adquirir um jacto de luxo, para uso pessoal de Mswati, , custou aos bolsos dos habitantes, 45 milhões de dólares.
Terceiro-mundo? Só para alguns...só para alguns!
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