Na sequência das afirmações da Catarina Martins sobre Castro, revelando que "Foi um grande homem da revolução cubana, uma revolução vitoriosa" e "Erros não podem apagar homenagem a grande revolucionário" (por erros entenda-se assassinatos, perseguições, ditadura, miséria do povo cubano), ou as e Jerónimo de Sousa afirmando que Castro foi "o exemplo de uma vida consagrada aos ideais da liberdade” podemos igualmente afirmar sobre:
Hitler:
Foi um grande homem que reduziu o desemprego de 30% para 0%
Foi um grande homem que aumentou o PIB de 60 para 110
Foi o exemplo de uma vida que, à semelhança da Catarina Martins, do Jerónimo de Sousa e do Castro, que eles admiram, passou a sua vida a lutar contra o capitalismo e o mercado livre
E os seus erros não podem apagar a homenagem ao grande revolucionário que implementou uma importante reforma cultural e social, lutando pela liberdade do povo alemão (tendo em conta o conceito de liberdade defendido por Jerónimo de Sousa ou Catarina Martins).
Podíamos fazer o mesmo exercício para qualquer ditador. E, para finalizar, afirmo eu:
Existem dois tipos de pessoas: as que abominam qualquer tipo de ditadura e lutam por direitos iguais para todos os cidadãos independentemente da cor, género ou classe social e as que arranjam desculpas para ditadores que atacam o tipo de pessoas que elas consideram inimigos seja por motivos de cor, género e/ou classe social. A Catarina Martins, o Jerónimo de Sousa, o Hitler, o Castro e os admiradores de qualquer um deles estão nesta segunda categoria.
"Explain again how sheep's bladders may be employed to prevent earthquakes."
domingo, novembro 27, 2016
domingo, novembro 20, 2016
Dos deploráveis aos "sem dentes".
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Neste mundo é natural que discursos que até então não cativavam, pelo perigo escondido de opressão que trazem, passem a cativar. Não é por as pessoas serem racistas, nem fascistas (ainda que os racistas e os fascistas aproveitem para navegar a onda), é porque elas já estão em perigo e já se sentem oprimidas. Os problemas aumentam a cada dia que passa e os políticos habituais em vez de os assumirem continuam nos seus discursos politicamente correctos a recusar os problemas que existem, a recusar reconhecê-los, e, sem reconhecermos um problema não o podemos solucionar. E qual solução de quem tem de viver com o problema e de quem se sente em perigo? Virar-se para quem, pelo menos, o reconhece. É um passo à frente do que qualquer outro fez. Por isso ganhou o Brexit, mas foi mais fácil dizer que foi porque milhões de racistas votaram; por isso ganhou o Trump, mas foi mais fácil afirmar que os seus votantes eram "deploráveis" sem instrução, e se a Le Pen ganhar, será também por isso, mas vamos continuar a chamar a quem votar nela "sem dentes" ignorantes.
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