Emoções fortes
Foram as que se viveram ontem nos dois jogos dos Quartos de Final do Campeonato do Mundo de Râguebi. Desmentindo um velho ditado popular, a história repetiu-se. Primeiro em Marselha, com os ingleses a vencerem os australianos, por 12-10, na repetição da última final do Mundial, num jogo em que a força de vontade fez toda a diferença. Seis horas depois em Cardiff, no País de Gales, com os franceses a repetirem a façanha de 1999, ao despacharem os galácticos da Nova Zelândia, por também tangenciais 20-18, recuperando de 13-3 ao intervalo, baseando todo o seu jogo numa capacidade defensiva extraordinária.
Vi os dois jogos na integra e adoraria ter estado presente (especialmente no da noite) a presenciar o espectáculo, dentro e fora das quatro linhas. Qual futebol, qual quê! Abram os olhos malta da FIFA e do International Board, é somente o que me apraz dizer. Se o futebol não dá rapidamente passos na direcção trilhada por este desporto, um destes dias sucede-lhes o mesmo que aos fabricantes de carroças do séc. XVIII.
Ainda neste capítulo - o desportivo, esta manhã decorreu a penúltima prova do Mundial de F1 e mais uma vez esta pergunta me veio à mente:
"Em vez de querer fazer provas nocturnas e introduzir outras inovações de cariz duvidoso, não valia mais a pena molhar todas as pistas, mesmo que estivessem 45º centígrados de temperatura ambiente?"
Estou naturalmente a exagerar, mas uma corrida de F1 à chuva é sempre um espectáculo garantido. Lewis Hamilton, o "rookie" maravilha, teve hoje um dos abandonos mais ridículos que algum dia vi na vida, quando nada o fazia prever. E nem sequer necessitava de forçar muito a nota. Com o avanço que tinha, bastava-lhe fazer 8 pontos nestas duas últimas corridas (dois quintos lugares). Após este disparate já precisa de terminar em 2º, para não depender de terceiros.
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