No passado fim de semana decorreu, no País de Gales, aquela que poderá vir a ser a última edição do Rally RAC, a contar para o Campeonato do Mundo da especialidade. Tudo isto devido ao excesso de zelo dos agentes da autoridade, de que as marcas nele envolvidas se queixam. Senão vejamos:
- Logo no 1º dia de prova, o campeão do Mundo (na altura), o finlandês Marcus Gronholm, foi impedido de prosseguir até um parque de assistência, sendo obrigado a desistir por uma série de polícias (eram mesmo muitos, porque o piloto confessou que tentou fugir-lhes, mas não conseguiu), terem detectado a direcção do seu carro danificada, logo não podia circular;
- Durante toda a prova, 17 pilotos foram apanhados em excesso de velocidade nas ligações entre os troços, sendo que o recordista foi outro piloto oficial, o belga Freddy Loix, que vai ser multado em 3000 euros e ver-lhe retirada a licença de condução durante 6 meses.
Eu acho tudo isto muito bem!
Acompanhei durante uma série de anos, em condições privilegiadas, o Rally de Portugal - havia um amigo meu que todos os anos "arranjava" uma creditação como veículo da organização e só não tinhamos acesso ao troços propriamente ditos. E vi por várias vezes a GNR a "abrir" caminho, para os concorrentes chegarem aos controlos horários a tempo e horas. Vi sempre, mas sempre, um esforço das autoridades nacionais, para que não houvesse problemas com os concorrentes e o público.
Mas há que agradecer, mais uma vez ao Sr. Shekar Mehta, ter continuado a realizar provas destas, num país em que o cumprimento escrupuloso da lei é preferível, ao controlar de paixões.
Força "amigo Mehta"! E mais uma vez muito obrigado!
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