Separados à nascença?

Nestes jogos olímpicos que agora terminaram a grande figura terá sido, sem discussão, o nadador norte-americano Michael Phelps, que bateu o recorde com 36 anos de Mark Spitz arrecadando umas incríveis 8 medalhas de ouro. Ora, eu admito que não seguindo a natação com particular atenção nem conhecia propriamente a cara do multi-medalhado nadador. No entanto, durante as várias transmissões televisivas em que lhe foi dado óbvio destaque, essa cara pareceu-me sempre familiar, como se há a tivesse visto noutros lados.
Há alguns dias bateu-me...o atleta é, na minha opinião, a cara chapada de outro norte-americano famoso, infelizmente por piores razões. Falo de Timothy McVeigh, autor do atentado de Okhaloma City, em 1995.
Esqueçam a coroa de louros, a medalha e o sorriso olímpicos e comparem por vocês próprios.

Medalha de ouro da estupidez concentrada



O comentador desportivo Willie Oviedo consegue sacar meia dúzia de asneiras em singelos 25 segundos! Olé!!!

Fónix!

Como é que esta malta consegue decorar tanta curva?

Geórgia vence a Rússia...em voleibol de praia feminino!



Nos Jogos Olímpicos de Pequim, as "georgianas" Cristine Santanna e Andrezza Martins, bateram as russas Alexandra Shiryaeva and Natalia Uryadova por 3-0, na prova de beachvolley feminino.
Esta vitória, a meio de um conflito entre as duas nações da antiga URSS mostra, como se fosse preciso, que era bem melhor se as guerras pudessem ser decididas desta forma, com 4 mulheres aos saltos na areia em bikinis reduzidos?

Mediocridade ao quadrado

Há aspectos em que a mediocridade no pensamento não se mete em doutoramentos, mestrados ou diplomas da 4ª classe.
No caso da intervenção policial e do abatimento dos assaltantes do BES de Campolide pelos snipers, parece-me que os únicos que fugiram a essa mediocridade foram, os próprios snipers. Porque de resto, tanto quem critica a actuação da polícia porque era evitável como quem argumenta que os brasileiros são todos "iguais àqueles e que deviam ir todos para a terra deles", estão bem uns para os outros.

Os primeiros, incluindo alguns doutores blasfemos com a teoria do coitadinho dos assaltantes que até podiam sair do banco com conversa e corria tudo bem, só o dizem porque quem estava naquele banco a temer pelas suas vidas não era seu familiar ou amigo, preferindo defender, de uma forma irresponsável e hipócrita, os coitados dos assaltantes que, afinal, nem eram assim tão maus.

Os segundos, desde o cidadão anónimo que, desde que lhe seja colocado um microfone à frente dispara comentários racistas e xenófobos com a mesma facilidade que grita pelo seu clube de futebol, até aos participantes em fóruns de televisão e rádio, em caixas de comentários de blogues e de jornais online etc, para quem a nacionalidade dos assaltantes e sequestradores justifica, por si só, a actuação da polícia, não conseguem entender que a acção da polícia foi correcta fossem os assaltantes um Wanderley Jovinaldo, de Xeripitim de Buricabá, um Ivanov Dubrilichenko de Kiev, ou um José Silva, de Salvaterra de Magos.

Micas e Gastão (Actualizado a 7 de Agosto de 2008)

Faz na próxima terça-feira um mês que me mudei, com a Sara e a nossa filhota, para uma nova casa, numa zona fantástica do nosso Portugal. Ainda nem sequer estávamos convenientemente instalados e já tínhamos sido "adoptados" pelos animais da vizinhança, uma cachorrita passada dos carretos e uma gata novinha, prenha pela 1ª vez, chamada Micas. Ora desde o primeiro dia que a Micas escolheu esta casa para passar a parte do dia em que os seus donos estão por fora. Com o tempo, o gato que partilha a casa com ela, o Gastão, resolveu imitá-la. Nos últimos dias era vê-los entrarem pela sala dentro, mal se abriam os estores, pedindo festas, comida e atenção.
Ontem, numa dessas ocasiões, reparámos que a Micas miava de uma forma muito diferente do habitual e que deitava um líquido viscoso e ensanguentado. Estava a entrar em trabalho de parto e estava realmente aflita.
Sempre a miar muito, saiu aqui de casa e deitou-se no chão da rampa de acesso às casas, com um ar desesperado. E nisto o Gastão, que sempre nos pareceu um gato muito senhor de si e independente, deita-se ao lado dela, prende-a pelo cachaço para não se mexer muito e abraça-a, ficando os dois assim durante uns bons minutos. Apressadamente, e sem muito cuidado com a qualidade, conseguimos apanhar uma foto do momento. De seguida a Micas escondeu-se na casa de banho de sua casa e espera-se que tenha os filhos esta noite. O Gastão voltou 2 vezes cá a casa, com um ar muito preocupado e deitou-se nas pernas da minha mulher no sofá, pedindo festinhas. De repente vi num felino o mesmo sentimento que eu tive durante as horas que antecederam o nascimento da minha filha, vá-se lá entender!



Update: entretanto a Micas "desapareceu" de sua casa, devendo ter ido ter a sua ninhada no sítio que terá escolhido previamente...já verificámos a casa toda, não foi aqui! Se tudo correu bem, hoje deveremos ir ver os nossos "afilhados".

Nova actualização (realizada por Sara Jofre): A Micas apareceu nessa mesma noite, em casa dos donos, esteve durante mais de 24 horas em trabalho de parto, altura em que os donos, achando tratar.se de tempo a mais, a levaram a uma clínica. Foi submetida a cesariana e encontra-se a recuperar lindamente (levantando-se bem, comendo, bebendo, dando mama e abraçando os filhotes). Os filhotes, ou melhor, filhotas, eram só duas e sobreviveram as duas (são muito pequeninas e lindas, uma toda branca e a outra branca com manchinhas cinzentas). A Micas tem pouco leite tendo os donos de dar mini-biberões aos gatinhos para que eles sobrevivam. Mas está tudo a correr bem :)