Petição pela libertação do Sargento Luís Gomes
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«Petição pela libertação do Sargento Luís Gomes.
O Sargento Luís Gomes foi condenado a seis anos de prisão por crime de sequestro, porque se recusou a entregar e a informar o paradeiro da sua filha adoptiva, que se encontra com a sua esposa em local incerto.
Recusa-se entregar o seu bem mais precioso a um desconhecido, preferindo ir para a prisão durante seis anos de modo a proteger o bem-estar e o equilíbrio emocional da menina.
Mas não gostaria de lhe chamar filha adoptiva.
Chamo-lhe apenas filha, porque é o que a menina representa para o Sargento Luís Gomes e esposa.
O Sargento Luís Gomes e esposa criaram a sua filha desde os três meses de idade, quando lhe foi deixada pela mãe biológica.
Todos as pessoas que acompanharam a menina desde tenra idade (restante família do Sargento, pediatra, amigos) afirmam que a menina encontra-se de muito boa saúde e com um desenvolvimento físico e intelectual dentro do esperado para a sua idade.
A menor é fruto de uma relação ocasional com um carpinteiro de Cernache do Bonjardim, que nunca manifestou qualquer interesse na menor.
Depois de ser chamado pelo Ministério Público para realizar testes de ADN de modo a averiguar a paternidade da menina, o "pai biológico" solicitou a entrega da menor, mais uns milhares de Euros porque, coitado, sofreu danos morais graves!
A própria "mãe biológica" da menina afirmou em entrevista que não entregou a menina ao "pai" biológico porque "Não achou que ele seria bom pai".
A alimentar esta situação absurda encontra-se um advogado do "pai" biológico sedento de protagonismo e visibilidade mediática; um colectivo de juízes presidido pela Sra. Fernanda Ventura que demonstra com este processo não só uma absoluta falta de profissionalismo como uma fraca condição como ser humano, já para não falar do "pai" biológico cuja imagem que prevalece é a de alguém em busca de um prémio monetário.
Para o Sargento Luís Gomes a nossa total solidariedade e apoio na sua missão de pai, e um agradecimento pelo seu enorme acto de amor.
Para a justiça portuguesa: que o caso da menor seja julgado de forma célere e de acordo com os seus reais e superiores interesses, com seriedade e humanismo, e levando em consideração que PAIS são aqueles que tratam, cuidam e educam, e não aqueles que, numa noite de bebedeira, trocaram fluidos corporais!! »
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