
Ora, se da parte dos generais anafados, das misses a precisar de uma horas ao sol e dos presidentes do século passado não se ouviram reclamações relativamente ao uso da sua imagem, já dos escuteiros a reacção foi violenta, com uma ameaça de processo à cadeia de lojas devido à utilização do escuteiro como um dos parvos do anúncio, chegando Nuno Castela Canilho, dirigente do Agrupamento de Escuteiros 1037 da Mealhada, a afirmar que «a publicidade não precisava de um escuteiro para dar a ideia dos parvos, pois se não estivesse fardado era igual». E eu concordo, boa parte dos escuteiros que eu conheço não precisam da farda para dar a ideia de parvos...
Já o que estranho é que, após este protesto, não apareçam novas campanhas de indignação da parte dos jogadores e dirigentes de futebol, das modelos, dos membros do jet-set, dos comentadores desportivos, dos taxistas, dos policiais da GNR, das Mayas e cia, etc... reclamando pela ausência de representantes dos seus estereótipos nesta campanha publicitária. Vamos lá a rectificar isso, senhores publicitários!
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