terça-feira, novembro 10, 2015

Para memória futura, por Rui Mendes Ferreira

"Pensamento do dia: "para memória futura"
Sugiro que tomem nota, do valor, que o actual governo irá deixar nos cofres do Estado, como reserva financeira, de tesouraria, e de "caixa". Os últimos números apresentavam valores superiores a 16 mil milhões de euros.
Confiram esse valor em finais de 2016, inicio de 2017, e comparem com os valores deixados pelo actual governo.
Não me enganarei se afirmar que durante um ano a ano e meio (que é o tempo que prevejo que esse dinheiro irá durar) será dessas reservas que o PS irá retirar as verbas necessárias para pagar o aumento da despesa corrente. E como todo esse capital já está lançado no total do endividamento (nominal) público, durante quase 2 anos, vão andar a dizer ao povo que apesar de terem aumentado a despesa, afinal a dívida não subiu. Mas claro que a realidade é outra, pois a dívida "líquida" irá subir na igual proporção do valor do deficit e do valor que for retirado dessas reservas de caixa do Estado.
Façam igualmente o mesmo exercício, registando os valores das taxas de juros que estávamos a pagar em Setembro de 2015, os valores de juros pagos em 2015 por Portugal, o valor do deficit público, e o montante total da dívida pública nacional.
Em inícios de 2017, e após o PS já ter feito tudo o que o PCP e o BE lhes exigiram, e não podendo continuar a fazer mais cedências, pois nesta altura o dinheiro que estava em caixa, com toda a certeza, já deverá ter desaparecido na sua quase totalidade, e com os juros de novo a atingirem valores incomportáveis, iremos ver o PS a pedir apoio parlamentar ao PSD e ao CDS, para poder reverter e implementar medidas com as quais o PCP e o BE se recusarão a aprovar.
Vai uma aposta?"

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